28/05/2010

MEDITAÇÕES DE MAIO

28

SALVE RAINHA

SEMPRE VIRGEM MARIA

Virgem antes do parto, virgem depois do parto! Ó Maria, Mãe de Cristo, ensina-nos a modéstia, o pudor, a pureza de atitudes, pensamentos e obras.

(ama, 16ª meditação sobre a Salve Rainha)

Textos de Reflexão 28 de Maio

Evangelho: Mc 11, 11-26

11 Entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo observado tudo, como fosse já tarde, foi para Betânia com os doze.12 Ao outro dia, depois de saírem de Betânia, teve fome.13 Vendo ao longe uma figueira que tinha folhas, foi lá ver se encontrava nela algum fruto. Aproximando-Se, nada encontrou senão folhas, porque não era tempo de figos.14 Então disse à figueira: «Nunca mais alguém coma fruto de ti». Os discípulos ouviram-n'O.15 Chegaram a Jerusalém. Tendo entrado no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam as pombas.16 E não consentia que ninguém transportasse nenhum objecto pelo templo; 17 e os ensinava dizendo: «Porventura não está escrito: “A minha casa será chamada casa de oração por todas as gentes”? Mas vós fizestes dela “um covil dadrões”». 18 Ouvindo isto os príncipes dos sacerdotes e os escribas procuravam o modo de O matar; porque O temiam, visto todo o povo admirar a Sua doutrina.19 Quando se fez tarde, saíram da cidade.20 No outro dia pela manhã, ao passarem, viram a figueira seca até às raízes.21 Então Pedro, recordando-se, disse-Lhe: «Olha, Mestre, como se secou a figueira que amaldiçoaste». 22 Jesus, respondendo-lhe, disse-lhes: «Tende fé em Deus.23 Em verdade vos digo que todo aquele que disser a este monte: “Tira-te daí e lança-te no mar”, e não hesitar no seu coração, mas tiver fé de que tudo o que disse será feito, assim acontecerá.24 Por isso vos digo: Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de conseguir e o obtereis.25 Quando estiverdes a orar, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados.26 Porque, se vós não perdoardes, também o vosso Pai que está nos céus, não perdoará os vossos pecados».

Meditação:

Olho para mim, Senhor, e vejo-me uma árvore com muita ramagem – às vezes bem frondosa – mas, ao procurar bem encontro muito poucos frutos. Bem sei que a minha vontade, o meu desejo, é dar muito fruto de que possam servir-se tantos outros que, de mim, os esperam. Bem sei que a minha vontade e os meus desejos são muito maiores que as minhas acções e, sei-o bem, tudo isto porque muitas vezes – tantas vezes – faço o que quero, o que ‘me parece melhor’ em vez de fazer o que devo que é, sempre, o que Tu queres. Ensina-me, Senhor, a fazer em tudo a Tua Vontade Santíssima. Só assim os frutos surgirão, maduros e atraentes para que, outros, os possam aproveitar e saciar a sua fome de doutrina. 

(AMA, Meditação sobre o Evangelho, Mc 11,1-26, 2008.05,14)

Cavaco Silva e as eleições


Cavaco Silva «ganhava as eleições» se tivesse vetado a lei do casamento homossexual, diz D. José Policarpo

«Pela sua identidade cultural, de católico, penso que precisava de marcar uma posição também pessoal», defende Cardeal Patriarca

O Cardeal Patriarca esperava que Cavaco Silva “usasse o veto político” na lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo e acredita que se o tivesse feito “ganhava as eleições” presidenciais do próximo ano.
“Pela sua identidade cultural, de católico, penso que precisava de marcar uma posição também pessoal”, diz D. José Policarpo, que não compreende as razões invocadas pelo presidente da República quando anunciou a promulgação da lei.
“O discurso levava a uma conclusão que depois não aconteceu. Temos muita dificuldade em ver como é que um veto político vinha prejudicar a crise económica. Aquela relação lógica causa-efeito a mim não me convenceu”, referiu o prelado à Rádio Renascença.
No entender de D. José Policarpo, “o argumento principal não era o da eficácia política, era um gesto dele como pessoa, como presidente que foi eleito pelos portugueses e pela maioria dos votos dos católicos portugueses, que se distanciasse pessoalmente: quando assinasse era mesmo porque tinha de ser e naquela altura não tinha de ser”.
Ao pronunciar-se sobre a visita do Papa Bento XVI a Portugal, o Cardeal Patriarca considera que abriu um momento de entusiasmo em relação à Igreja, que precisa de pessoas que mostrem como é “entusiasmante viver o Evangelho na vida de hoje”.
D. José Policarpo alerta para a necessidade de os leigos assumirem cada vez mais a gestão de instituições sociais ligadas à Igreja, de forma a deixar tempo aos padres para desempenharem o seu papel de pastores. (in ECCLESIA)


NOTA:


Repito o que venho afirmando: Cavaco Silva não é um católico que, por eleição dos portugueses, é Presidente da Répública, mas sim um Presidente da República que, por opção dos seus pais que o baptizaram, é cristão.