09/06/2010

A CRUZ TRIUNFO DO AMOR SOBRE O MAL

2 - O mundo necessita da cruz: esta não é simplesmente um símbolo privado de devoção, não é um distintivo que indica pertencer a um grupo qualquer na sociedade, e seu significado mais profundo nada tem a ver com alguma imposição forçada de um credo ou de uma filosofia. 
Ela fala de esperança, fala de amor, fala da vitória da não-violência sobre a opressão, fala de Deus que eleva os humildes, dá força aos fracos, faz superar as divisões e vencer o ódio com o amor. Um mundo sem cruz seria um mundo sem esperança, um mundo em que a tortura e a brutalidade continuariam desenfreadas, o fraco seria explorado e a ganância teria a última palavra.

(bento XVI, Missa em Nicósia, 2010.06.05) Fonte: zenit.org

Textos de Reflexão para 10 de Junho

Evangelho: Lc 2, 8-14

8 Naquela mesma região, havia uns pastores que velavam e faziam de noite a guarda ao seu rebanho. 9 Apareceu-lhes um anjo do Senhor e a glória do Senhor os envolveu com a sua luz e tiveram grande temor. 10 Porém, o anjo disse-lhes: «Não temais, porque vos anuncio uma boa nova, que será de grande alegria para todo o povo: 11 Nasceu-vos hoje na cidade de David um Salvador, que é o Cristo, o Senhor. 12 Eis o que vos servirá de sinal: Encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura». 13 E subitamente apareceu com o anjo uma multidão da milícia celeste louvando a Deus e dizendo: 14 «Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens, objecto da boa vontade de Deus».

Meditação:

Como seria de esperar, o Salvador da humanidade teve como berço uma simples manjedoura, porque, o Rei dos Reis nasce num estábulo.
É portanto lógico que os primeiros a saber de tão extraordinário acontecimento sejam uns simples pastores. Porquê? Porque sendo pessoas simples recebem e aceitam uma notícia desta magnitude com naturalidade, ao passo que, outros, talvez mais cultos ou proeminentes na sociedade, começariam por duvidar e, logo, levantar toda a espécie de dúvidas e questões.
Esta singularidade continuará por toda a vida de Jesus: as pessoas simples seguem-no devotadamente, os outros…
Como eu desejo, Senhor, ter a simplicidade dos pastores de Belém para Te poder seguir sem duvidar um momento que seja que, Tu, és o Filho de Deus. 

(ama, meditação sobre Lc 2, 8-14, 2010.04.22)

Tema: Simplicidade no apostolado

Não permitas Senhor, que me envaideça com os talentos que me deste. São Teus. Eu, "não tenho nada, não valho nada, não sei nada, sou nada!" Dá-me antes, dom de línguas, desperta a minha inteligência e capacidade de comunicar, para que aqueles que foram postos por Ti para que eu seja seu guia, ajudante ou simples comunicador da Tua Doutrina, possam santificar-se. Não para minha satisfação ou crédito, mas para Tua única e exclusiva glória. 

(ama, Diário, 2003.02.27)

A CRUZ TRIUNFO DO AMOR SOBRE O MAL


1 - Muitos poderiam sentir-se tentados a perguntar por que nós, cristãos, celebramos um instrumento de tortura, um símbolo de sofrimento, de derrota e de fracasso. É verdade que a cruz exprime todos estes significados. E, todavia, por causa daquele que foi suspenso na cruz pela nossa salvação, representa também o definitivo triunfo do amor de Deus sobre todos os males do mundo.

(bento XVI, Missa em Nicósia, 2010.06.05) Fonte: zenit.org

Textos de Reflexão 09 de Junho

Evangelho: Mt 5, 17-19

17 «Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir.18 Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido.19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus.

Comentário:

A responsabilidade dos que têm por missão educar ou conduzir outros é enorme. E isto envolve todos os que, pelo munus ou trabalho que desenvolvem podem, de qualquer modo, influir na educação, conceito ou opinião de outros.
Penso, neste momento, nos que desenvolvem o seu trabalho nos meios de comunicação e nas “contas” que inevitavelmente lhes serão pedidas quando se apresentarem perante o Juiz Supremo. (ama, comentário sobre Mt 5, 17-19, 2010.04.24)

Tema: Educar: A televisão

Os controlos estão baixando. A média de tempo que uma criança passa diante da televisão é de 4 a 6 horas por dia. Essa mesma criança passa só, em média, um quarto de hora com seu pai.
Actualmente, um rapaz antes de chegar à universidade passou mais tempo diante da televisão que diante do professor. O que significa isso? Que a televisão é «o grande educador» da sociedade.
É importante que os pais controlem a televisão pelos baixos valores que ensina aos seus filhos.



(Brent Bozell[i], 2006.03.17) (citação ama)


[i] Brent Bozell, 49 anos, é professor, colunista, comentarista de televisão, empresário, publicitário, pai de cinco filhos, fundador e presidente do Conselho de Pais para a Televisão dos Estados Unidos, uma organização radicada em Hollywood que promove a responsabilidade na indústria do entretenimento.

O CAJADO

QUARTA-FEIRA, JUNHO 09, 2010

QUE CAJADO É ESTE, SENHOR?

.
.



Que cajado é este,
Senhor,
que Tu me dás para caminhar?
Ampara-me quando caio,
e ajuda-me a levantar.
Mas não torna o caminho mais fácil,
não endireita as curvas,
não afasta as pedras,
não remove os obstáculos,
nem aplana as subidas,
mas torna muito mais fácil,
seguir a direito e curvar,
caminhar sobre as pedras,
sem sequer me magoar,
ultrapassar os obstáculos,
sem neles ficar retido,
escalar o monte mais íngreme,
com vontade de continuar.
E mesmo que esteja ferido,
porque alguém me quis ferir,
o Teu cajado conforta,
cura e faz sarar,
dá ânimo e nova força,
para que a alegria retorne,
e eu volte de novo a sorrir.
Que cajado é este,
Senhor,
que Tu me dás para caminhar?
Coloca-lo na minha mão,
mas dizes muito baixinho,
cheio de ternura e carinho:
«olha que este cajado,
que te dou para toda a vida,
pode estar na tua mão,
mas é extensão do coração.»
Agarro-me a ele com força,
sem ele já não sei viver,
faz parte de mim,
do meu todo,
só com ele eu posso ser.
É ele que me dá sentido,
ao caminho a percorrer,
é ele que faz em mim,
tudo o que eu não sei fazer,
é ele que me transforma,
numa vontade que é Tua,
é ele que me faz falar,
de Ti,
aos outros,
a todos,
na rua.
Que cajado é este,
Senhor
que Tu me dás para caminhar?
Um cajado que não tem fim,
que não se esgota no uso,
e não se esgota no tempo,
que pode ser frio e calor,
quer de noite, quer de dia,
a dormir ou acordado,
que transmite confiança,
e faz viver a esperança,
de saber que o tenho comigo,
sempre que eu quiser.
Que cajado é este,
Senhor,
que Tu me dás para caminhar?
Este cajado tão forte,
tão eterno e tão presente,
sei-o agora,
Senhor
porque Tu mo queres mostrar.
Vem do Teu Coração,
como fonte a jorrar!
Este cajado,
Senhor,
que a mim e a todos dás,
é a vida,
é a paz,
é o Teu eterno Amor.


Monte Real, 9 de Junho de 2010 (Joaquim Mexia Alves)