04/07/2010

Textos de Reflexão para 04 de Julho

Evangelho: Lc 10, 1-12

1 Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir. 2 Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe. 3 Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho. 5 Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa. 6 Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós. 7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante; 9 curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus. 10 Mas, em qualquer cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo para as praças, dizei: 11 Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós; não obstante isto, sabei que o reino de Deus está próximo. 12 Digo-vos que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma que para essa cidade.
Meditação:

Dois a dois, como convém no apostolado que não pode ser uma obra isolada, fruto de uma decisão pessoal mas sim de um planeamento (mínimo) para que as coisas sejam feitas com ordem e método para conseguir eficácia. Dois ajudam-se um ao outro, sozinho não se tem a quem recorrer e, poderá cair-se na tentação de fazer as coisas “à sua maneira” como lho ditar a inspiração do momento.
Com instruções tão concretas do Senhor, não parece haver muito espaço para a iniciativa pessoal a não ser, quando o bom senso e o director o aconselhem ou sugiram uma adaptação que não é, nem pode ser, inovação.

(AMA, comentário sobre Lc 10, 1-12, 2009)

Tema: Evangelizar

A irradiação do Evangelho pode tornar-se extremamente capilar, chegando a tantos lugares e ambientes como são os ligados à vida quotidiana e concreta dos leigos. Trata-se, além disso, de uma irradiação constante, pois é inseparável da contínua coerência da vida pessoal com a fé; e também se configura como uma forma de apostolado particularmente incisiva, já que ao partilhar plenamente as condições de vida e de trabalhos, as dificuldades e esperanças dos seus irmãos, os fiéis leigos podem chegar ao coração dos seus vizinhos, amigos ou colegas, abrindo-o ao horizonte total, ao sentido pleno da existência humana: a comunhão com Deus e entre os homens.


(joão Paulo II, Exortação Apostólica Christifidelis laici, 30.12.1988, 8)


FestaRainha Santa Isabel  
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D.Dinis e D. Isabel




A lenda do milagre das rosas

A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do milagre das rosas. No entanto, este milagre foi originalmente atribuído à sua tia-avó Santa Isabel da Hungria. Provavelmente por corrupção da lenda original, e pelo facto de as duas rainhas possuírem o mesmo nome e fama de santas, a história passou também a ser atribuída a Isabel de Aragão. Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: São rosas, Senhor! Desconfiado, D. Dinis inquirido: Rosas, no Inverno? D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara.
A época exacta do aparecimento desta lenda na tradição portuguesa não está determinada. Não consta de uma biografia anónima sobre a rainha escrita no século XIV, mas circularia oralmente pelo país nas últimas décadas desse século.


Santa Missa 4

O que nós oferecemos nos nossos sacrifícios, é o próprio Cristo, pois nos nossos sacrifícios só têm valor na medida em que se unem aos d'Ele. E o sacrifício de Cristo é renovado todos os dias na Santa Missa. Por isso, o sacrifício reparador perfeito é o da Eucaristia.

(joão césar das neves, O Século de Fátima, Principia, 2ª Ed. Nr. 155)