30/11/2010

PARAÍSO!

Neste último dia de Novembro, publicamos um (antiquíssimo)


                                      HORÁRIO DOS COMBOIOS PARA O PARAÍSO

Partidas:           A todas as horas
Chegadas:        Quando Deus quiser e o passageiro possua as necessárias condições

                                       PREÇO DOS BILHETES

1ª Classe:        Inocência ou martírio
2ª Classe:        Penitência, oração e confiança em Deus.
3ª Classe:        Arrependimento dos pecados e resignação.

                                      AVISOS


1º    Não há bilhetes de ida e volta
2º    Não há passageiros turísticos
3º    As crianças não pagam nada, porque vão nos joelhos da mãe - a Santa Igreja.
4º    Pede-se a fineza de não levar outra bagagem além das boas obras, se não quiser 
       perder o comboio ou ficar retido na última estação. 
       É impossível chegar ao termo da viagem com bilhete falso.

                                     OBSERVAÇÕES

Este horário é para todas as estações, todos os lugares todos os homens. Nem reis poderão organizar comboios especiais para si próprios.

Boa Tarde! 2

Pediste-me que te ajudasse a fazer um plano de vida.

De bom grado o fiz: escrevi três ou quatro coisas num papel que te dei.

Mas, só isto, admiraste-te!

Tem calma, disse-te, faz isto e já vais ver o esforço que te exigirá fazê-lo bem feito. 

(ama, 2010.11.30)

LITURGIA DAS HORAS

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IV. QUEM CELEBRA A LITURGIA DAS HORAS

c) Estrutura da celebração

33. A Liturgia das Horas é regulada segundo leis próprias. Nela se combinam, de uma forma particular, elementos comuns às outras celebrações cristãs. Na sua estrutura geral, inclui sempre: primeiramente o hino, depois a salmodia, a seguir uma leitura, longa ou breve, da Sagrada Escritura, finalmente as preces.
Tanto na celebração comunitária como na recitação individual, a estrutura essencial é sempre a mesma: diálogo entre Deus e o homem. Todavia, a celebração comunitária manifesta mais claramente a natureza eclesial da Liturgia das Horas. Pelas aclamações, pelo diálogo, pela salmodia alternada, etc., favorece também a participação activa de todos, segundo a condição de cada um. Além disso, respeita melhor as diferentes formas de expressão.121 Consequentemente, sempre que seja possível uma celebração comunitária, com a assistência e participação activa dos fiéis, esta deve preferir-se à celebração individual e como que privada. 122 Além disso, na recitação coral e comunitária, convém, quanto possível, que o Ofício seja cantado de acordo com a natureza e função de cada uma das suas partes.
Deste modo se porá em prática a recomendação do Apóstolo: «A palavra de Cristo permaneça em vós em toda a sua riqueza, para vos instruirdes e aconselhardes uns aos outros com toda a sabedoria; e com salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai de todo o coração a Deus a vossa gratidão» (Col 3,16; cf. Ef 5,19-20).



121 Cf. Ibid., nn. 26. 28-30.
122 Cf. Ibid., n. 27.


Retirado do site do Secretariado Nacional de Liturgia
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Boa Tarde! 1

Consideraste a tua melhoria pessoal e a vida interior, e disseste-me que decidiste começar agora, nos primeiros dias do Advento. 

Achei uma ideia excelente.

Mas, reparo na tua bagagem e peço-te que me deixes ver: prisões, cadeias, projectos abandonados, propósitos não cumpridos, orações intermináveis... 

Deixa-me tudo isso, não te serve para nada. 
Em seu lugar põe muita Confiança e Amor a Deus. 

E, para já, basta! 

(AMA, 2010.11.29)


Nota: Deveria ter sido publicada ontem 29 Nov

Bom Dia! 62


Falámos bastante sobre a melhoria pessoal que deve ser uma constante na vida do ser humano e chegámos à conclusão que mais que algo natural, a melhoria pessoal, é uma obrigação, um dever.
Não se pode evoluir na vida comum, a corrente, de todos os dias, sem uma revisão permanente dos nossos actos e formas de pensar a propósito dos variadíssimos temas que se nos vão deparando e com os quais temos de lidar. 
Esta revisão de que se fala processa-se, normalmente, de forma automática sem esforço ou violência. 
Examinar os nossos actos e atitudes, o que fazemos ou dizemos, o nosso comportamento, enfim, não tem que ser um acto violento nem sequer agressivo quando chegamos à conclusão que procedemos mal. 
Trata-se de uma constatação e não de um julgamento, não nos sujeitamos a penalidades mas a consequências. 
O que se pretende é ir encontrando, com calma e espírito crítico os pontos em que poderíamos, com vantagem, ter procedido de outra forma e tentar descobrir, encontrar, essa outra forma.
A isto chama-se exame e, honestamente, devemos dedicar-lhe uns breves minutos da nossa atenção diária, normalmente, ao fim do dia.
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Para ver desde o início, clicar aqui: http://sextodosnove-ontiano.blogspot.com/

Tema para breve reflexão - 2010.11.30

Comunhão Eucarística 3

Jesus Cristo durante a Sua vida mortal, não passou jamais por qualquer lugar sem derramar as Suas bênçãos em abundância, do que deduziremos quão grandes e preciosos devem ser os dons de que participam os que têm a dita de O receber na Sagrada Comunhão; ou melhor dito, que toda a nossa felicidade neste mundo consiste em receber Jesus Cristo na Sagrada Comunhão.

(S. João Maria Vianey, Sermão sobre a Comunhão)

Textos de Reflexão para 30 de Novembro

1ª Terça-Feira do Advento 30 de Novembro

Tema para consideração: A vocação do Baptista.

·         A sua figura no Advento.
Neste tempo litúrgico a Igreja propõe à nossa meditação a figura de João Baptista. João aparece como a linha divisória entre ambos os Testamentos: o Antigo e o Novo. O próprio Senhor ensina de algum modo o que é João, quando diz: A lei e os Profetas até João Baptista. É a personificação da antiguidade e anúncio dos novos tempos. Como representante da antiguidade, nasce de pais anciãos; como quem anuncia os novos tempos, mostra-se já profeta no seio de sua mãe. Ainda não tinha nascido quando, à chegada de Santa Maria, salta de gozo dentro de sua mãe. (cf. Lc 1, 76-77). João chamou-se o profeta do Altíssimo, porque a sua missão foi ir à frente do Senhor para preparar os seus caminhos, ensinado a ciência de salvação ao seu povo

(Stº. Agostinho, Sermão 293, 2)

Evangelho: Mt 4, 18-22
18 Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 19 «Segui-Me, disse-lhes, e Eu vos farei pescadores de homens». 20 E eles, imediatamente, deixando as redes O seguiram. 21 Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca juntamente com seu pai Zebedeu, consertando as suas redes. E chamou-os. 22 Eles, deixando imediatamente a barca e o pai, seguiram-n'O.



Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários. 
Comentário:

O seguir Jesus tem umas condições prévias uma das quais, talvez a mais importante, é o desprendimento das coisas terrenas. Esta condição é sempre necessária em qualquer caso, leigos ou consagrados, têm de fazer uma opção de vida séria e consistente. Para dar fruto, que é o Jesus pede a quem o segue, há que estar disponível e, para estar disponível, torna-se necessário não ter prisões nem amarras que impeçam de fazer o que se deve quando tem de ser feito porque não se pode esperar por ocasiões mais favoráveis ou circunstâncias mais adequadas. Hoje e agora é o tempo certo. 

(ama, comentário sobre Mt 4, 18-22, 2010.10.28)

Doutrina: CCIC – 575:  Como fortalecer a nossa confiança filial?
                    CIC -  2734-2741; 2756

A confiança filial é posta à prova quando pensamos que não somos atendidos. Devemos interrogar-nos, então, se Deus é para nós um Pai do qual procuramos cumprir a vontade, ou não será antes um simples meio para obter o que queremos. Se a nossa oração se une à de Jesus, sabemos que Ele nos concede muito mais do que este ou aquele dom: recebemos o Espírito Santo que transforma o nosso coração.