07/12/2010

Boa Tarde! 9

Disseste que, ontem, Domingo gostaste muito da missa. Que o padre tinha falado muito bem.

Bom... mas gostaste da missa por causa da homília, só?

Repara: o sacerdote ter o dom da palavra é muito bom, já que torna mais atractiva a sua escuta, mas o que interessa verdadeiramente é o que ele diz e não como o diz.

Não deves ouvir a homília como crítico de oratória mas como cristão com fome da Palavra.

(ama, 2010.12.07)

Bom Dia! 69



Muitos de nós temos a graça de ter alguém – filho, irmão, parente próximo – nestas condições de Santos autênticos e verdadeiros e, também é verdade, que são numerosos os que nem sequer se lembram disso e da extraordinária possibilidade de terem como intercessores junto de Deus essas criaturas de alvíssima pureza nunca manchada por qualquer incidência de uma vida que não viveram.

A vida interior de cada um depende muito desta consciência da santidade como o estádio sublime de convivência com o Criador, e a tomada de consciência deste facto leva muito rapidamente a alma a empenhar-se em merecer igual destino.
E o que é a melhoria pessoal senão o esforço por alcançá-lo?
Mas nada se faz nem com pressa e muito menos atabalhoadamente. É um processo longo, como já se disse, de uma vida inteira, com avanços e recuos e com inevitáveis momentos de desânimo ao verificarmos que tarda alcançar a meta que nos propusemos.
É aqui particularmente nestes momentos de confronto com as nossas debilidades que os Santos podem prestar-nos um auxílio de extraordinário alcance pelo que, recorrermos a eles com frequência é sábia medida e atitude vantajosa.
69


Para ver desde o início, clicar aqui: https://sites.google.com/site/sobreavidahumana/vida-humana

Tema para breve reflexão - 2010.12.07

Confissão 10

Ajudar a comunidade eclesial a apreciar plenamente o valor da Confissão individual como um encontro pessoal com o Salvador misericordioso que nos ama, e ser fiéis ás directrizes da Igreja num assunto de tanta importância.

(joão Paulo II, Alocução, Tóquio, 1981.11.23)

Textos de Reflexão para 07 de Dezembro

2ª Terça-Feira do Advento 07 de Dezembro

Evangelho: Mt 18, 12-14

12 «Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, porventura não deixa as outras noventa e nove no monte, e vai em busca daquela que se extraviou? 13 E, se acontecer encontrá-la, digo-vos em verdade que se alegra mais por esta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. 14 Assim, não é a vontade de vosso Pai que está nos céus que pereça um só destes pequeninos.



Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários. 

Tema para consideração: A confissão frequente

O que significa confissão frequente? – (3)

a)    O significado da confissão frequente não se esgota em perdoar-se neste sacramento as faltas cometidas e curar-se debilidade íntima da alma. A confissão frequente não olha só para trás, para o que foi, para as faltas cometidas no passado: também olha para a frente, para o porvir. Também aspira a construir, quer efectuar um trabalho para o futuro. Cabalmente, com a sua frequência, aspira a um fim eminentemente positivo: ao fortalecimento e a nova vida da vontade na sua luta pela verdadeira virtude cristã, pela pureza perfeita e a entrega total a Deus, pelo triunfo completo do homem espiritual e sobrenatural em nós, pelo domínio do espírito sobre os apetites, os sentimentos ,as paixões e as para debilidades do homem velho em nós. A confissão frequente serve para que nos vamos identificando mais e mais com o espírito e o ânimo de Cristo, em especial com o ódio que Cristo sente contra tudo o que em nós possa desagradar a Deus, e façamos nosso o espírito de satisfação e expiação de Cristo pelos nossos próprios pecados e pelos dos outros. Do Sentimento genuíno da penitência brotam a prontidão para todo o sacrifício, toda a dor, todas as dificuldades e provas a que o Senhor haja por bem submeter-nos, valores de alto preço de que participamos, tanto mais com melhor disposição e com maior frequência recebemos o santo sacramento da penitência.

Doutrina: CCIC – 583:  Como é possível invocar a Deus como «Pai»?
                CIC -  2779-2785; 2789; 2798-2800

Podemos invocar o «Pai», porque Ele nos foi revelado por seu Filho feito homem e porque o seu Espírito no-Lo faz conhecer. A invocação do Pai introduz-nos no seu mistério com uma admiração sempre nova e suscita em nós o desejo dum comportamento filial. Ao rezar a oração do Senhor estamos conscientes de sermos filhos no Filho do eterno Pai.