10/12/2010

Boa Tarde! 12

Plano de vida, insisti uma vez mais, plano de vida! Coisas concretas a horas certas, quando não, andas ao sabor das oportunidades e da disposição pessoal.

Está bem! Anuís-te, mas... E a minha liberdade?

Contei-te que a João Paulo II alguém terá comentado que com um plano de vida tão preenchido como o que efectivamente tinha, pouca liberdade teria, ao que o Papa respondera: 

"tudo quanto cumpro no meu plano de vida faço-o com inteira liberdade!"

(ama, 2010.12.10)

Bom Dia! 72


Interessa vender cada vez mais e, para o conseguir, qualquer técnica comercial serve.

Se o que se põe em destaque, na capa de uma revista, por exemplo, coincide ou não com o que vem desenvolvido no interior é um mero detalhe sem importância. Trata-se de uma flagrante falta de respeito pelos compradores em particular e o público em geral.

As pessoas, qualquer pessoa, têm um sagrado direito ao seu bom-nome e à preservação da sua intimidade.

O nome que têm é muito provavelmente usado por outras pessoas, parentes, filhos, pais, netos que não devem ser arrastados para o domínio público porque uma qualquer publicação resolveu expor publicamente uma faceta da intimidade de alguém com o mesmo nome. Haveria de ter-se respeito por esta gente, por vezes de menor idade inocentes e alheios à notícia.

Não é o que frequentemente sucede, infelizmente, e a sociedade em geral confronta-se com uma plêiade de comentadores, analistas e críticos que a deixam muitas vezes sem saber o que pensar sobre o que ouvem ou lêm.

Não se trata aqui de “por no mesmo saco” os profissionais da informação, os jornalistas concretamente, mas sim de referir que a ética da profissão deve ter como ponto de referência o respeito pelos outros.

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Para ver desde o início, clicar aqui: https://sites.google.com/site/sobreavidahumana/vida-humana

Tema para breve reflexão - 2010.12.10

Confissão Frequente 1

Na Confissão frequente há-de prestar-se especial atenção aos deveres descuidados, ainda que amiúde sejam deveres de pouca importância, as inspirações da graça desatendidas, as ocasiões desaproveitadas de fazer o bem, os momentos perdidos, o amor ao próximo não demonstrado. Hão-de despertar-se nela, face às omissões, um profundo e sério pesar e uma vontade decidida de lutar conscientemente contra as mais pequenas omissões das que, de alguma forma, tenhamos consciência. Se acudimos à Confissão com este propósito, ser-nos-á concedida na absolvição do sacerdote a graça de reconhecer melhor as nossas omissões e tomá-las a sério.

(B. Baur, La confesión frequente, p. 112-113, trad ama)

Textos de Reflexão para 10 de Dezembro

Sexta-Feira do Avento 10 de Dezembro


Evangelho: Mt 11, 16-19
16 «A quem hei-de Eu comparar esta geração? É semelhante às crianças que estão sentados na praça, e que gritam aos seus companheiros, 17 dizendo: Tocámos flauta e não bailastes; entoámos lamentações e não chorastes; 18 veio João, que não comia nem bebia, e dizem: “Ele tem demónio”. 19 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: “Eis um glutão e um bebedor de vinho, um amigo dos publicanos e pecadores”. Mas a sabedoria divina foi justificada por suas obras».



Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários. 
Tema para consideração: A confissão frequente

O que significa confissão frequente? – (6)

3 - Pelo que se disse pode compreender-se em que sentido se pode falar de confissão frequente. Confissão frequente é aquela que é adequada para produzir e conseguir o duplo fim de purificar a alma dos pecados veniais e, ao mesmo tempo, confirmar a vontade na sua aspiração ao bem e à união mais perfeita com Deus. Este fim, segundo a doutrina comum e a experiência, consegue-se com a confissão praticada cada semana, ou cada quinze dias, ou cada três ou quatro semanas: a Santa Igreja conta com o caso de que alguém se confesse mais que uma vez por semana (Cód. De Direito Canónico, can. 595). Por outro lado, se não há nada que confessar, podem ganhar-se todas as indulgências desde que se confesse pelo menos duas vezes por mês ou receba a sagrada comunhão diária ou quase diariamente (Cód de Direito Canónico, can. 931, 3).
De qualquer forma, do que até agora foi dito deduz-se que a confissão frequente pressupõe e exige uma séria aspiração à pureza interior e à virtude, à união com Deus e com Cristo, quer dizer, uma verdadeira vida interior. O que quer conformar-se em evitar unicamente o pecado mortal, sem se preocupar com os pecados veniais, com determinadas infidelidades e faltas; o que não está resolvido a combatê-los com toda a seriedade, esse não se encontra em condições de fazer com proveito uma confissão frequente. A confissão frequente é inconciliável com uma vida de tibieza: pelo contrário, segundo a sua mais íntima finalidade, é um dos meios mais eficazes para superar e eliminar a tibieza. Pratica-se com plena consciência, impulsiona necessariamente o anseio pelo bom, pelo perfeito, a luta contra o mais íntimo pecado consciente encontra uma infidelidade ou descuido.
As almas perfeitas procuram e encontram na confissão frequente força e valor para lutar pela virtude e por uma vida para Deus e com Deus. Mas ao mesmo tempo procuram antes de mais a pureza perfeita da alma. A elas é-lhes muito doloroso causar, com uma infidelidade, pena ao seu amoroso Pai. Têm sempre presente ante o seu olhar Cristo, esposo da sua alma, cheio de formosura, de pureza imaculada e de santidade. Querem partilhar a sua vida, vivê-la, continuá-la e ser outro Cristo. Levadas pelo amor ao Pai, pelo amor a Jesus, ao qual querem assemelhar-se cada dia mais, acodem amiúde à santa confissão. É o santo amor a Deus e a Cristo o que leva estas almas a receber com frequência o sacramento da confissão. A confissão frequente é para elas uma necessidade.
As almas menos perfeitas procuram e encontram com frequência na sagrada confissão, um meio muito excelente para a luta eficaz contra as imperfeições, o fracasso diário, as inclinações e costumes retorcidos e, sobretudo, contra o cansaço espiritual e o perigo do desalento. Estas almas experimentam cabalmente na recepção do sacramento da penitência, em si mesmas, que nelas e com elas triunfa alguém mais forte, Cristo, o Senhor, o que triunfou do pecado, e quer e pode vencê-lo nos seus membros.

Doutrina: CCIC – 586: Que significa a expressão «que estais nos
                                      céus»?
                          CIC – 2794-2796; 2802
Esta expressão bíblica não indica um lugar mas uma maneira de ser: Deus está para lá e acima de tudo. Designa a majestade, a santidade de Deus, e também a sua presença no coração dos justos. O céu, ou a Casa do Pai, constitui a verdadeira pátria para a qual tendemos na esperança, enquanto estamos ainda na terra. Nós vivemos já nela «escondidos com Cristo em Deus» (Col 3, 3).