24/01/2011

Diálogos apostólicos


Diálogos


Se te acompanho nessa humilhação?


Claro que sim!

E mais: digo te que sinto inveja de não ter, eu também, tão excelente oportunidade para dar graças a Deus.



 (ama, 2011.01.24)

Igreja Prelatícia de Nossa Senhora da Paz








Igreja Prelatícia de Nossa Senhora da Paz:


O corpo de São Josemaria Escrivá repousa numa urna que está sob o altar da Igreja de Santa Maria da Paz. Milhões de pessoas em todo o mundo recorrem a São Josemaria para pedir a Deus nosso Senhor as mais variadas graças e favores. E são muitos os que se deslocam à Igreja Prelatícia para continuar a pedir ou para agradecer favores recebidos por sua intercessão.

A devoção de Mons. Escrivá a Nossa Senhora é a razão de ser da invocação desta Igreja e da imagem que a preside. A pintura, obra de Manuel Caballero, ficou à veneração dos fiéis no dia 18 de Dezembro de 1959.
O altar do templo situa-se sob um pequeno baldaquino, como acontece em muitas igrejas romanas. No vestíbulo de acesso encontra-se uma escultura da Virgem Maria, Mãe do Amor Formoso. No átrio vê-se a pia baptismal onde foi baptizado São Josemaria no dia 13 de Janeiro de 1902. Foi doada pelo Bispo e Cabido da Catedral de Barbastro, sua cidade natal.

Na cripta está enterrado Mons. Álvaro del Portillo  (1914-1994), bispo e primeiro sucessor de São Josemaria à frente do Opus Dei.

Nessa mesma cripta está enterrada Carmen Escrivá, irmã do fundador; e enterrou-se, recentemente, a primeira numerária auxiliar do Opus Dei, Dora del Hoyo.

Aí se encontram também a Capela do Santíssimo e os confessionários. São Josemaria pregou com incansável desvelo a frequência dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia, dádivas de Deus aos homens, seus filhos, e fonte de alegria e de verdadeira paz.



A origem das espécies



OBSERVANDO

Darwin e Lamarck quiseram explicar a ascensão das espécies inferiores às superiores pela variabilidade.

Pela hereditariedade ou pela selecção natural, e isto em virtude de processos puramente mecânicos.

Note-se, porém, que, tanto um como outro, admitiam que esses processos obedeciam, não ao simples acaso, mas a leis impostas por Deus à natureza. 




("To my mind it accords better with what we know of the laws impressed on the matter by the Creator…")






(cfr. Darwin, On the Origin of Species, J. Murray, London, 1859, pg. 448, trd. ama)

Cristo não está dividido

Duc in altum
Queridos irmãos e irmãs!

Nestes dias, de 18 a 25 de Janeiro, realiza-se a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Este ano, tem por tema uma passagem do livro dos Actos dos Apóstolos, que resume em poucas palavras a vida da primeira comunidade cristã de Jerusalém:  “Eles eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fracção do pão e nas orações (Act 2, 42). É muito significativo que este tema tenha sido proposto pelas Igrejas e comunidades cristãs de Jerusalém, reunidas em espírito ecuménico. Sabemos quantas provas devem enfrentar os irmãos e irmãs da Terra Santa e do Oriente Médio. Seu serviço é portanto ainda mais precioso, valorizado por um testemunho que, em certos casos, chegou até o sacrifício da vida. Por isso, enquanto acolhemos com alegria as inspirações para a reflexão oferecidas pelas comunidades que vivem em Jerusalém, unimo-nos em torno delas, e isso se converte para todos em um factor ulterior de comunhão.

Também hoje, para ser no mundo sinal e instrumento de união íntima com Deus e de unidade entre os homens, nós, cristãos, devemos fundar nossa vida nestes quatro “pilares”: a vida fundada na fé dos Apóstolos transmitida na viva Tradição da Igreja, a comunhão fraterna, a Eucaristia e a oração.  Só desta forma, permanecendo firmemente unida a Cristo, a Igreja pode realizar eficazmente sua missão, apesar de todos os limites e das faltas de seus membros, apesar das divisões, que já o apóstolo Paulo teve de enfrentar na comunidade de Corinto, como recorda a segunda leitura bíblica deste domingo, onde diz: “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento” (1, 10). O apóstolo, de facto, soubera que na comunidade cristã de Corinto houvera discórdias e divisões; por isso, com grande firmeza, acrescenta: “Então estaria Cristo dividido?” (1,13). Dizendo isso, ele afirma que toda divisão na Igreja é uma ofensa a Cristo; e, ao mesmo tempo, que é sempre n’Ele, única Cabeça e Senhor, onde podemos voltar a nos encontrar unidos, pela força inesgotável de sua graça.

Daí então o chamamento sempre actual do Evangelho de hoje: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo” (Mt 4,17). O sério dever de conversão a Cristo é o caminho que conduz a Igreja, com os tempos que Deus dispõe, à plena unidade visível. Disso são um sinal os encontros ecuménicos que se multiplicam nestes dias em todo o mundo. Aqui em Roma, além de se encontrarem presentes delegações ecuménica, começará amanhã uma sessão de encontro da Comissão do diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Antigas Igrejas Orientais. E depois de amanhã concluiremos a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos com a solene celebração das Vésperas na festa da Conversão de São Paulo.

Que nos acompanhe sempre, neste caminho, a Virgem Maria, Mãe da Igreja.

 (bento XVI, Angelus, 2011.01.23)
(ZENIT.org)

Memória: Nossa Senhora da Paz


Duc in altum

Imagem de <i>Santa Maria da Paz</i>
Nossa Senhora da Paz

“Santa Maria é – assim a invoca a Igreja – a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar a tua alma, o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de aclamá-la com esse título: «Regina pacis, ora pro nobis!», Rainha da paz, rogai por nós! Experimentaste-o alguma vez, quando perdeste a tranquilidade?... – Surpreender-te-ás com a sua imediata eficácia” 

(São Josemaria Escrivá).

Anti-concepção


Tema para breve reflexão
Do ponto de vista da gravidade do pecado, a prática anticonceptiva vem logo a seguir ao homicídio, porque, se o homicídio destrói o ser humano já existente, a anti-concepção nem sequer permite que nele comece a existir. O resultado é o mesmo, que é, em ultima análise, a destruição da raça humana. Só o modo é diferente. 

(S. Tomás de aquino, Contra Gentes, III, cap. 122)

Evangelho e comentário do dia


Tempo comum - IIII Semana



EvangelhoMc 3, 22-30

22 Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios». 23 Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? 24 Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir.25 E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir. 26 Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar. 27 Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa. 28 Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem; 29 porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno». 30 Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo».
Comentário:


Doutrina

«RERUM NOVARUM»

A Igreja e a caridade durante os séculos

16. A Igreja, além disso, provê também directamente à felicidade das classes deserdadas, pela fundação e sustentação de instituições que ela julga próprias para aliviar a sua miséria; e, mesmo neste género de benefícios, ela tem sobressaído de tal modo, que os seus próprios inimigos lhe fizeram o seu elogio. Assim, entre os primeiros cristãos, era tal a virtude da caridade mútua, que não raro se viam os mais ricos despojarem--se do seu património em favor dos pobres. Por isso, a indigência não era conhecida entre eles (Act 4,346); os Após-tolos tinham confiado aos Diáconos, cuja ordem fora especialmente instituída para esse fim, a distribuição quotidiana das esmolas, e o próprio S. Paulo, apesar de absorvido por uma solicitude que abraçava todas as Igrejas, não hesitava em empreender penosas viagens para ir em pessoa levar socorros aos cristãos indigentes. Socorros do mesmo género eram espontaneamente oferecidos pelos fiéis em cada uma das suas assembleias: o que Tertuliano chama os «depósitos da piedade», porque eram empregados «em sustentar e sepultar as pessoas indigentes, os órfãos pobres de ambos os sexos, os domésticos velhos, as vítimas de naufrágio» (Apolog., II, 39).