07/04/2011

Sobre a família 15

continuação

Tudo o que foi dito constitui um aspecto peculiar desse amor sacrificado dos pais. Por um lado, experimentaram a alegria de se perpetuar e por outro, constatam o crescimento de quem pouco a pouco vai deixando de ser parte deles para ser, cada vez mais, ele mesmo.  


Os pais também amadurecem como pais na medida em que vêm com alegria crescer os filhos e depender menos deles. A partir de determinadas raízes vitais – que permanecerão sempre – vai-se operando natural e paulatinamente o desabrochar de uma nova biografia, inédita,  que pode não corresponder às expectativas alimentadas, mesmo antes do nascimento. [i]








[i] J.M. Barrio e J.M. Martín
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Diálogos apostólicos

Diálogos


Claro...tentarei esclarecer:

A felicidade de um corredor de fundo pode estar na conquista de um lugar no pódium.

A ti...esta felicidade, que te interessa?

Nem sequer és um atleta de competição!




AMA, 2011.04.07

Unidade

Notável escrito de JPR:


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PAPA EXALTA VIDA DE SANTA TERESA DO MENINO JESUS

Duc in altum
Padroeira das missões rezou pelos «ateus» e tornou-se «uma das santas mais conhecidas e amadas»

O Papa enalteceu hoje a vida “simples” e “escondida” de Teresa de Lisieux (1873-1897), que rezou pelos “ateus” e se tornou “uma das santas mais conhecidas e amadas” após a morte e a publicação dos seus escritos.

A “vida breve” da padroeira das missões (termo relativo às acções de anúncio e testemunho do cristianismo em povos e grupos que não conhecem ou crêem em Jesus) “iluminou toda a Igreja com a sua profunda doutrina espiritual”, sublinhou Bento XVI na audiência geral que se realizou na Praça de São Pedro, Vaticano.
Teresa nasceu na cidade gaulesa de Alençon – foi a nona e última filha de esposos “exemplares”, declarados beatos em 2008 – e após a morte da mãe, quando tinha quatro anos, mudou-se com o pai e irmãos para Lisieux, igualmente na França, onde passou o resto da vida.

Santa Teresinha.jpgQuando aos 16 anos entrou na ordem religiosa das Carmelitas tornou-se “Teresa do Menino Jesus e da Santa Face”, nome que para o Papa exprime “o programa de toda a sua vida” ao referir-se à atenção dada à “Incarnação” (convicção de que Jesus, como filho de Deus, assumiu a natureza humana) e à “Redenção” (a libertação da humanidade que, segundo os cristãos, Cristo operou depois da sua morte e ressurreição).

Bento XVI recordou igualmente o sofrimento físico e espiritual da doutora da Igreja, título concedido em 1997 pelo Papa João Paulo II para realçar a santidade de vida e ortodoxia dou­tri­nal da santa francesa.

“Um ano antes da sua morte, iniciou a sua paixão pessoal”, uma “paixão do corpo, com a doença que acabaria por levá-la à morte, mas, sobretudo, tratou-se de uma paixão na alma com uma dolorosa prova da fé, a qual ofereceu pela salvação de todos os ateus do mundo”, a quem chamava de “irmãos”, afirmou.

As últimas palavras de Teresa – “Meus Deus, amo-vos!” – pronunciadas a 30 de Setembro de 1897 (a Igreja católica declarou-a santa em 1925 e evoca-a anualmente a 1 de Outubro), constituem para Bento XVI “a chave de toda a sua doutrina”.

“O acto de amor, expresso no seu último sopro, era como a respiração contínua da sua alma, como o batimento do seu coração”,  assinalou o Papa, que convidou os católicos a “aprenderem na escola dos santos e a amar de modo autêntico e total”.

Depois de acentuar que Teresa é “guia para todos”, especialmente para os teólogos, Bento XVI salientou que ela penetrou “continuamente no coração” da Bíblia, praticando uma leitura que, “alimentada pela ciência do amor, não se opõe à ciência académica”.

A autobiografia de Teresa, intitulada ‘História de uma Alma’, foi publicada um ano após a sua morte, aos 24 anos, tendo obtido “rapidamente enorme sucesso”: “Desejo convidar-vos a redescobrir este pequeno-grande tesouro”, disse o Papa.


INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 07.04.2011

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“A tristeza é a escória do egoísmo”

Que ninguém leia tristeza nem dor na tua cara, quando difundes pelo ambiente do mundo o aroma do teu sacrifício. Os filhos de Deus têm de ser sempre semeadores de paz e de alegria. (Sulco, 59)

E se somos filhos de Deus, por que havemos de estar tristes? A tristeza é a escória do egoísmo. Se queremos viver para Nosso Senhor, não nos faltará a alegria, mesmo que descubramos os nossos erros e as nossas misérias. A alegria entra na vida de oração de tal maneira que, a certa altura, não poderemos deixar de cantar: porque amamos, e cantar é próprio de apaixonados.

Se vivermos assim, realizaremos no mundo uma obra de paz; saberemos tornar amável aos outros o serviço a Nosso Senhor, porque Deus ama quem dá com alegria O cristão é uma pessoa igual às outras na sociedade; mas do seu coração transbordará a alegria de quem se propõe cumprir, com a ajuda constante da graça, a Vontade do Pai: e não se sente vítima, nem inferiorizado, nem coagido. Caminha de cabeça erguida, porque é homem e é filho de Deus.

A nossa fé dá todo o seu relevo a estas virtudes, que pessoa alguma deveria deixar de cultivar. Ninguém pode vencer o cristão em humanidade. Por isso, quem segue Cristo é capaz – não por mérito próprio, mas pela graça de Nosso Senhor – de comunicar aos que o rodeiam o que às vezes eles pressentem, embora não consigam compreender: que a verdadeira felicidade, o verdadeiro serviço ao próximo passa pelo Coração do Nosso Redentor; perfectus Deus, perfectus, homo.
(Amigos de Deus, nn. 92–93)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Teresa de Calcutá - Pensamentos 5




Qual é a raiz de todos os males?          


O egoísmo

Temas para a Quaresma 30



Tempo de Quaresma

Continuação

Determinações relativas ao jejum e à abstinência (cont.)

7. As presentes determinações sobre o jejum e a abstinência apenas se aplicam em condições normais de saúde, estando os doentes, por conseguinte, dispensados da sua observância.


Cont./

snl, 2011.04.07

ALMOÇO COM DEUS…

Parábola humana

Um menino queria conhecer Deus e pensou que teria que fazer uma grande viagem para chegar aonde Ele vive; por isso, guardou na sua maleta pastéis de chocolate e refrescos de fruta…e começou a sua viagem.
Tendo caminhado algum tempo encontrou-se com uma velhinha sentada num banco do parque, sozinha, a contemplar silenciosamente umas pombas que debicavam migalhas de pão que lhes atirava.
Sentou-se junto dela e abriu a sua maleta. Começou a beber um dos seus refrescos quando notou que a velhinha o observava; então, ofereceu-lhe um refresco.
Ela, agradecendo, aceitou e sorriu.
O seu sorriso era muito belo, tanto que o menino quis vê-lo de novo; por isso ofereceu-lhe um dos seus pastéis.
De novo, ela sorriu.
O menino estava tão encantado que ficou toda a tarde junto dela, comendo e sorrindo, sem dizer qualquer palavra.
Quando escureceu, o menino levantou-se. Deu alguns passos mas logo parou e, voltando para trás, correu para a velhinha abraçando-a. Ela dedicou-lhe o maior sorriso da sua vida.

Quando o menino chegou a casa, a sua mãe, surpreendida com o seu rosto de felicidade, perguntou-lhe: “Filho que fizeste hoje para vires tão feliz?
O menino respondeu:
“Hoje almocei com Deus!” e, antes que sua mãe reagisse, acrescentou: “E - sabes - tem o sorriso mais belo que alguma vez vi!”

Entretanto a velhinha também radiante de felicidade, regressou a casa. Um filho ao vê-la, surpreendido com a expressão de paz reflectida no seu rosto, perguntou-lhe:
“Mãe, que fizeste hoje para vires tão feliz?”
Respondeu-lhe:
“Comi pastéis de chocolate com Deus!” e antes que o filho lhe respondesse, continuou: “ e - sabes - é muito mais jovem do que eu pensava!”

Conclusão:
Com frequência não damos valor à importância de um abraço, de uma palmadinha nas costas, de um sorriso sincero, de uma palavra de alento, de um ouvido que escuta, de um cumprimento afável, ou de um acto, por mais insignificante que seja, de preocupação amiga. Porém, todos esses mágicos pormenores têm o poder de mudar a tua vida ou a dos outros, de causar uma grande reviravolta e de transmitir felicidade. As pessoas chegam às nossas vidas por uma razão qualquer, seja apenas durante um certo tempo ou para a vida inteira. Recebe-as todas por igual.

Ah! E não te esqueças de almoçar sempre com Deus!

Agradc. JMB, 2011.04.06

João Paulo II amava a Virgem Maria também quando escrevia

Duc in altum
O Cardeal italiano Giovanni Coppa, Núncio Emérito de República Tcheca, recorda que João Paulo II expressava seu profundo amor à Virgem Maria também por escrito, colocando de punho e letra em cada uma das páginas de seus discursos, homilias e encíclicas, uma linha da oração de São Luis María Grignon de Monfort da que tomou a frase para seu lema episcopal, "Totus tuus" (Todo teu).

Em um artigo publicado pelo L'Osservatore Romano no dia 1º de abril, o Cardeal recorda um costume de Karol Wojtyla quando redigia: "o Papa não só recitava cada dia esta oração (de São Luis Maria Grignon do Monfort), mas escrevia uma parte em cada uma das páginas de suas homilias, discursos, encíclicas, na parte superior direita das folhas".
"Na primeira página escrevia o início da oração: Tuus totus ego sum, 'Sou todo teu'; na segunda, Et omnia mea sua sunt, 'E todas minhas coisas te pertencem'; na terceira, Accipio Te in mea omnia, 'Ponho-te ao centro de minha vida'; na quarta, Praebe mihi cor tuum, 'Dá-me teu coração'".
Sobre este hábito Mariano do Papa, o Cardeal recorda que deste modo, o Pontífice "prosseguia na página seguinte, repetindo, se era necessário, as invocações particulares, até terminar de escrever".

"Nos arquivos da Secretaria de Estado temos milhares destas páginas, onde João Paulo II manifestou de modo muito íntimo e comovedor o seu amor à Virgem".
Este costume do Papa peregrino mostra, afirma o Cardeal Coppa, "que o amor de João Paulo II pela Virgem foi um amor sem limites. Nunca deixou faltar nenhuma ocasião para falar de Maria. Dedicou-lhe a encíclica Redemptoris Mater: a redenção foi de facto o fio condutor do seu magistério petrino".

"E quase ao final do pontificado, celebrou o Ano do Rosário, que teve tantos frutos de devoção e renovação espiritual. Recordo as suas peregrinações a Lourdes e a Fátima. Em cada uma das suas viagens, programou uma visita aos mais importantes santuários marianos do mundo", concluiu.


ROMA, 05 Abr. 11 (ACI).

Gospel

Kirk Franklin Now Behold The Lamb





Sexualidade e sabedoria

Conta, peso e medida




A revolução sexual prometia dar às pessoas uma maior liberdade e alegria nas suas vidas, mas resultou em níveis recorde de doenças sexualmente transmissíveis, a legitimação e difusão da pornografia, uma maior hostilidade entre os sexos, (como a violação) e elevados e críticos níveis de divórcio e ilegitimidade.

PARTE I: Introdução

A maior parte das pessoas é correctamente ambivalente acerca do que a nossa nação acaba de viver. Necessitávamos de uma revolução sexual mas não de uma errada.
As atitudes erradas do passado foram, em larga medida, substituídas por outras piores. Para nos reorientarmos precisamos fazer duas coisas.
Primeira, devemos denunciar os equívocos acerca da sexualidade e aceitar as realidades básicas. O maior erro de hoje acerca do sexo é que as pessoas, especialmente os homens, têm necessidades específicas genitais e sexuais. Declara-se que os homens para atingirem o clímax, precisam de preencher fantasias, ou necessitam ter sexo com uma certa frequência, ou em certas posições. São apresentados argumentos que revelam a falsa natureza destas concepções de “necessidades”, e são rejeitados argumentos usados para justificar tal concepção. “Necessidades” devem ser distinguidas de “desejos”. Algumas necessidades genuínas foram objecto de discussão.
(dr. richard wetzel, Sexual Wisdom, trad ama)

Criação, Fé e Ciência 7

Observando
continuação

Saber encaixar os golpes da vida não significa ser insensível. Tem a ver mais com aprender a não pedir à vida mais do que pode dar, ainda que sem cair num conformismo medíocre e cinzento; com aprender a respeitar e estimar o que a outros os diferencia de nós, mas mantendo umas convicções e uns princípios claros; ser pacientes e saber ceder, mas sem abandonar direitos nem abdicar da própria personalidade.
Temos de aprender a ter paciência. A viver sabendo que todo o grande é fruto de um esforço continuado, que sempre custa e necessita de tempo. A ter paciência com nós mesmos, que é decisivo para a própria maturidade, e a ter paciência com todos (sobretudo com os que temos mais próximo).
E poderia falar-se, por último, doutro tipo de paciência, não pouco importante:  a paciência com a grosseria da realidade que nos rodeia. Porque se queremos melhorar o nosso ambiente precisamos de nos armar de paciência, preparar-nos para suportar contratempos sem cair na amargura. Pela paciência o homem torna-se dono de si mesmo, aprende a robustecer-se no meio das adversidades. A paciência outorga paz e serenidade interiores. Torna o homem capaz de ver a realidade com visão de futuro, sem ficar imediatamente enredado. Fá-lo olhar com sobre elevação os acontecimentos, que tomam assim uma nova perspectiva. São valores que quiçá cobrem força no nosso horizonte pessoal à medida que a vida avança: cada vez valorizamos mais a paciência, esse saber encaixar os golpes da vida, manter a esperança e a alegria no meio das dificuldades.

alfonso alguiló 2011.03.28, in conoZe.com, trad ama

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - IV Semana


Evangelho: Jo 5, 31-47

31 «Se dou testemunho de Mim mesmo, o Meu testemunho não é verdadeiro. 32 Outro é o que dá testemunho de Mim; e sei que é verdadeiro o testemunho que dá de Mim. 33 Vós enviastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade. 34 Eu, porém, não recebo o testemunho dum homem, mas digo-vos estas coisas a fim de que sejais salvos. 35 João era uma lâmpada ardente e luminosa. E vós, por uns momentos, quisestes alegrar-vos com a sua luz. 36 «Mas tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai Me deu que cumprisse, estas mesmas obras que Eu faço dão testemunho de Mim, de que o Pai Me enviou. 37 E o Pai que Me enviou, Esse mesmo deu testemunho de Mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz nem vistes a Sua face 38 e não tendes em vós, de modo permanente, a Sua palavra, porque não acreditais n'Aquele que Ele enviou. 39 Examinai as Escrituras, visto que julgais ter nelas a vida eterna: elas são as que dão testemunho de Mim. 40 E não quereis vir a Mim, para terdes vida. 41 A glória, não a recebo dos homens, 42 mas sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43 Vim em nome de Meu Pai e vós não Me recebeis; se vier outro em seu próprio nome, recebê-lo-eis. 44 Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros e não buscais a glória que só de Deus vem? 45 Não julgueis que sou Eu que vos hei-de acusar diante do Pai; Moisés, em quem confiais, é que vos acusará. 46 Se acreditásseis em Moisés, certamente acreditaríeis também em Mim, porque ele escreveu de Mim. 47 Porém, se não dais crédito aos seus escritos, como haveis de dar crédito às Minhas palavras?».

Comentário:

A todo o custo, Jesus tenta fazer ver aos que O não aceitam como Messias a forma mais simples e prática de confirmarem a verdade: «Examinai as Escrituras, visto que julgais ter nelas a vida eterna: elas são as que dão testemunho de Mim.»
É a forma mais adequada para quem pretende saber tudo sobre o que está escrito sobre a Sua própria Pessoa se inteirar da verdade.


Mas constata-se sempre esta evidência: Muitos não querem saber a verdade.


Hoje, como então, continua-se a rejeitar liminarmente a Verdade porque, a maior parte das vezes, é incómoda e leva, forçosamente, ao reconhecimento do próprio erro e, isso, muitos não o querem fazer.

(ama, comentário sobre Jo 5, 31-47, 2011.03.01)