25/04/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos



Tens toda a razão!

Por tal HERANÇA vale bem a pena todo o esforço, perseverança e – muitas vezes necessário – estoicismo durante a nossa vida terrena.

















ama , 2011.04.25

Sobre a família 32

O direito dos pais à educação dos filhos (II)
continuação 
Nos últimos anos, esta postura foi reforçada ao aplicar à escola princípios mais próprios do âmbito universitário, como a liberdade de cátedra e de expressão de quem se dedica à função docente. Desse modo, a liberdade educativa vê-se restringida à presumida liberdade que teria o professor para expressar as suas ideias e formar, a seu capricho, os seus alunos, como uma concessão que lhe delegou o Estado.

Na base dessas formas de conceber a liberdade nota-se um profundo pessimismo acerca das possibilidades da pessoa humana e da capacidade dos pais, e da sociedade em geral, para garantir formação na virtude e na responsabilidade de cidadania aos filhos.


As dificuldades superam-se quando se considera que a escola cumpre uma função supletiva com respeito aos pais, e que «os poderes públicos têm o dever de garantir este direito dos pais e de assegurar as condições reais do seu exercício»[i], ou seja, devem ser guiados pelo princípio da subsidiariedade.


J.A. Araña e C.J. Errázuriz
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i] Catecismo da Igreja Católica, n. 2229.

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“A Missa é acção divina”

Não é estranho que muitos cristãos – pausados e até solenes na vida social (não têm pressa), nas suas pouco activas actuações profissionais, na mesa e no descanso (também não têm pressa) – se sintam apressados e apressem o Sacerdote na sua ânsia de encurtar, de abreviar o tempo dedicado ao Santíssimo Sacrifício do Altar? (Caminho, 530)

A Santa Missa – insisto – é acção divina, trinitária, não humana. O sacerdote que celebra serve o desígnio divino do Senhor pondo à sua disposição o seu corpo e a sua voz. Não age, porém, em nome próprio, mas in persona et in nomine Christi, na Pessoa de Cristo e em nome de Cristo.

O amor da Trindade pelos homens faz com que, da presença de Cristo na Eucaristia, nasçam para a Igreja e para a humanidade todas as graças. Este é o sacrifício que profetizou Malaquias: desde o nascer do sol até ao poente, o meu nome é grande entre as nações, e em todo o lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura. É o Sacrifício de Cristo, oferecido ao Pai com a cooperação do Espírito Santo, oblação de valor infinito, que eterniza em nós a Redenção, que os sacrifícios da Antiga Lei não conseguiam alcançar.
(Cristo que passa, 86)



© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet



Evangelho do dia e comentário

 Páscoa - Oitava


Evangelho: Mt 28, 8-15

8 Saíram logo do sepulcro com medo e grande alegria e correram para dar a notícia aos discípulos. 9 E eis que Jesus lhes saiu ao encontro e lhes disse: «Deus vos salve». Elas aproximaram-se, abraçaram os Seus pés e prostraram-se diante d'Ele. 10 Então disse-lhes Jesus: «Não temais; ide dizer aos Meus irmãos que vão para a Galileia; lá Me verão». 11 Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade e noticiaram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha sucedido. 12 Tendo-se eles reunido com os anciãos, depois de tomarem conselho, deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: «Dizei: “Os Seus discípulos vieram de noite e, enquanto nós estávamos a dormir, roubaram-n'O”. 14 Se chegar isto aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e estareis seguros». 15 Eles, recebido o dinheiro, fizeram como lhes tinha sido indicado. E esta notícia divulgou-se entre os Judeus e dura até ao dia de hoje.

Comentário:

Jesus tem esta admirável cortesia com as santas mulheres que O procuravam. Talvez se possa dizer que porque têm muita dificuldade em guardar um segredo – sobretudo um segredo tão importante como este – procurou a forma mais expedita de divulgar a Sua Gloriosa Ressurreição.
Mas isto são razões humanas…o que de facto acontece é o que o Senhor quer dar um prémio a quem durante os últimos três anos O serviu com tanta dedicação e carinho, acompanhando as Suas deslocações pela Palestina sem desfalecimentos, aportando com os seus bens e suavizando com seu carinho as duras e incómodas peregrinações.
São, elas, um exemplo para toda a humanidade, acompanham Jesus nos momentos mais díspares, sempre disponíveis e atentas ao que o Mestre possa necessitar.
Talvez não compreendessem a “necessidade” da Morte de Jesus nem aquilo que pensam ter sido a tragédia da sua Paixão, mas, nem assim, desfalecem no seu amor.
A mulher recebe de Deus o dom muito particular da assistência, da preocupação, do interesse envolvente por aqueles que precisam delas.

Sem a mulher, a família não existiria na sua completa e global importância de primeiríssima célula da sociedade.

É dos seus lábios que os filhos aprendem as primeiras orações, do seu coração amoroso e atento que guardam as primeiras memórias do que é a dedicação e interesse pelo bem-estar dos outros.
Foi uma mulher que Deus escolheu para ser a Mãe de todos os homens e, também, do Seu Divino Filho, Jesus.
São credoras do nosso respeito, da nossa gratidão e da nossa defesa intransigente da sua dignidade e grandeza. 

(ama, comentário sobre Mt 28, 8-15, 2011.03.21)