24/05/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Tenho absoluta certeza do que te digo!

Ao demónio não lhe agrada nada que “te metas em trabalhos de apostolado” e fará tudo para te convencer que não estás preparado, ou que não tens capacidade ou…mil e uma sugestões do mesmo tipo.

ama , 2011.05.24

Bento XVI destaca importância da direcção espiritual

Observando
Para “todo cristão que quer viver com responsabilidade o próprio Baptismo”

O Papa Bento XVI quis destacar a importância para os fiéis de ter uma direcção espiritual, ao receber hoje, em audiência, a comunidade da Faculdade Pontifícia teológica Teresianum de Roma, no 75º aniversário de sua fundação.
        
Desde sempre, indicou, a Igreja recomenda a prática da direcção espiritual, “não só aos que desejem seguir Cristo de perto, mas a todo cristão que quer viver com responsabilidade o próprio Baptismo, isto é, a vida nova em Cristo”.

“Todos, de facto, e de modo particular os que acolheram o chamamento divino para segui-lo mais de perto, precisam estar acompanhados de uma guia segura na doutrina e especialista nas coisas de Deus”, que “pode ajudar a defender-se de subjectivismos fáceis, colocando à disposição seus conhecimentos e experiências no seguimento de Jesus”.

“Trata-se de instaurar a mesma relação pessoal que o Senhor tinha com seus discípulos, o laço especial com que Ele os conduziu, no seu seguimento, para abraçar a vontade do Pai, para abraçar a cruz”, comentou o Pontífice.

“Também vós, queridos amigos, na medida em que sejais chamados a este dever insubstituível, fazei um tesouro de tudo o que aprendestes durante estes anos de estudo, para acompanhar todos os que a Providência vos confiar, ajudando-os no discernimento dos espíritos e na capacidade de seguir os impulsos do Espírito Santo, com o objectivo de conduzi-los à plenitude da graça até alcançar a medida da plenitude de Cristo”, disse aos seus convidados.

“Teresianum”

O Papa recordou a erecção, em 16 de Julho de 1935, memória litúrgica da Beata Virgem Maria do Monte Carmelo, da Faculdade Teológica do então Colégio Internacional da Ordem dos Carmelitas Descalços.

“Desde o começo, esta orientou-se ao aprofundamento da teologia espiritual no quadro da questão antropológica”, que, no decurso dos anos, constituiu depois o Instituto de Espiritualidade, que, junto à Faculdade Teológica, compõe o grupo académico que está sob o nome de Teresianum.

“Fazer parte de tal comunidade académica constitui uma peculiar experiência eclesial, fortalecida pela riqueza de uma grande família como a Ordem dos carmelitas Descalços”, afirmou.

Neste sentido, aludiu ao “amplo movimento de renovação originado na Igreja pelo testemunho de santos como Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz”, que “suscitou este ressurgir dos ideais e fervores da vida contemplativa que no século XVI inflamou, por assim dizer, a Europa e o mundo inteiro”.

Seguindo os passos desse carisma, coloca-se também o trabalho de aprofundamento teológico e antropológico “e o trabalho de penetrar no mistério de Cristo, com a inteligência do coração que está junto a um conhecer e a um amar” por parte dos estudantes, observou.

“Isso exige que Jesus esteja no centro de tudo, dos vossos afectos e pensamentos, do vosso tempo de oração, de estudo e de acção, de todo o vosso viver. Ele é a Palavra, o ‘livro vivente’, como foi para Santa Teresa de Ávila.”

“O amor do redentor – concluiu – merece toda a atenção do coração e da mente, e pode activar em vós o admirável círculo em que o amor e o conhecimento se alimentam reciprocamente.”

INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 2011.05.24

Sobre a família 61

A missão educativa da família

Reflectir com os filhos será sempre necessário. S. Josemaria concretizava-o dizendo que há que chegar a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável. [i] Para o conseguir, é preciso passar tempo juntos, ouvi-los cada um a sós, adiantar-se para falar serenamente dos temas centrais das diferentes etapas da existência: a origem da vida, as crises da adolescência, o namoro e, sem dúvida alguma – porque é o mais importante – a vocação que Deus tem prevista para cada pessoa.  

Como assinala Bento XVI, «seria muito pobre uma educação que se limitasse a dar noções e informações, deixando de lado a grande pergunta acerca da verdade, sobretudo acerca da verdade que pode guiar a vida». [ii] Os pais não devem ter medo de falar de tudo com os seus filhos, nem de reconhecer que também se enganam, que têm erros e que foram jovens: longe de lhes retirar autoridade, esta confiança torna-os mais aptos para a sua missão educativa.

m. díez
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[i] Ibidem, n. 27.
[ii] Bento XVI, Mensagem à diocese de Roma sobre a tarefa urgente da educação, 21-I-2008..

Evangelho do dia e comentário







Páscoa – V Semana


Evangelho: Jo 14, 27-31

27 «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe o vosso coração, nem se assuste. 28 Ouvistes que Eu vos disse: Vou e voltarei a vós. Se vós Me amásseis, certamente vos alegraríeis de Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. 29 Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis. 30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo. Ele não pode nada contra Mim, 31 mas é preciso que o mundo conheça que amo o Pai e que faço como Ele Me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.

Comentário:

A Tua Paz!

Se os homens procurassem, de veras, a Tua Paz e não uma outra qualquer engendrada em plenários, consignada em tratados, apregoada como uma ''vitória'' porque, de facto, nas coisas humanas, só o vencedor tem condições para ''impor'' a paz, se assim fora, a Tua Paz viria sobre o mundo e nunca mais seriam necessários vencedores de coisa nenhuma.


(ama, Meditação sobre Jo 14, 27-31, 2010.05.04)

Textos de S. Josemaria Escrivá

"Participaremos na sua maternidade espiritual”

Recorre constantemente à Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da humanidade: e Ela atrairá, com suavidade de Mãe, ao amor de Deus as almas com quem fazes apostolado, para que se decidam a ser – no seu trabalho corrente, na sua profissão – testemunhas de Jesus Cristo. (Forja, 911)


Se nos identificarmos com Maria, se imitarmos as suas virtudes, poderemos conseguir que Cristo nasça, pela graça, na alma de muitos que se identificarão com Ele pela acção do Espírito Santo. Se imitarmos Maria, participaremos de algum modo na sua maternidade espiritual: em silêncio, como Nossa Senhora, sem que se note, quase sem palavras, com o testemunho íntegro e coerente de uma conduta cristã, com a generosidade de repetir sem cessar um fiat que se renova como algo íntimo entre Deus e nós. (Amigos de Deus, 281)




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