15/07/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos
Já te disse… - desculpa-me o tom “professoral” – cada coisa tem o seu tempo e o seu lugar.

Além disso…não estarás a arranjar um pretexto para não fazeres o que deves, quando deves?

Sim porque tem de haver tempo – já falámos disso – para rezar e para conviver, para ler e para conversar, quando não é uma balbúrdia e não farás, convenientemente, nem uma coisa nem outra.

2011.07.15

Férias

P. Tolentino Mendonça



Oração para o tempo de férias






Ecclesia

Ordenações no Porto

Deus conta connosco, indispensavelmente

“Eis o que diz o Senhor: ‘Assim como a chuva e a neve que descem do céu não voltam para lá sem terem regado a terra, sem a terem fecundado e feito produzir, para que dê a semente ao semeador e o pão para comer, assim a palavra que sai da minha boca não volta sem ter produzido o seu efeito, sem ter cumprido a minha vontade, sem ter realizado a sua missão’ ” (
Is 55, 10-11).

Amados irmãos e muito especialmente vós, caríssimos ordinandos:

Este notável texto profético resume tudo o que acontece a partir de Deus e tudo o que importa da nossa correspondência. Podemos adiantar que cada Eucaristia é acção de graças pelo que Deus realiza no mundo, aí mesmo onde a sua palavra é acolhida e germina.

Para ver o texto completo, clicar:

Música e repouso

Julian Lloyd Webber - Bach - Arioso in G from Cantata n° 156




agrad ALS

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 92


À procura de Deus



Nós suplicamos:


Mãe, ajuda-nos!


E Ela responde sempre:


«Façam o que Ele vos disser!» Jo 2, 5


jma, 2011.07.15

OPUS DEI - Efeitos da Fé

Não há dúvida, estas crises mundiais são crises de falta de mulheres e de homens de fé!

Também nós teremos a mesma experiência dos efeitos inesperados da nossa fé em Cristo..... SE...aumentamos a nossa amizade com Jesus na oração pessoal,...SE...frequentamos os sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia,....SE procuramos ter mais e melhor devoção a Nossa Senhora,....SE não esquecemos a devoção aos santos Anjos da Guarda,...SE...somos generosos com os nossos bens materiais,....SE...não deixamos de ser quem somos, nem acreditar naquilo em que sempre acreditámos, como nos disse o Papa Bento XVI na sua recente viagem. Sim, é verdade, precisamos de reconquistar a certeza da fé, para não desertar do nosso lugar nesta sociedade paganizada e, por isso mesmo, imensamente necessitada do nosso testemunho vibrante e alegre.

mons. antónio barbosa, Homilia por ocasião da festa de São Josemaria  2011.06.25 

Solidariedade Cristã

A história do mosaico de Maria, Mater Ecclesiae na praça de S. Pedro

Um dos elementos arquitectónicos mais recentes na praça de São Pedro é o mosaico dedicado a Maria "Mater Ecclesiae" juntamente com o texto Totus Tuus, uma demonstração mais do carinho do Beato João Paulo II a Nossa Senhora.

Tive o privilégio de viver de perto os antecedentes dessa decisão, que põe em evidência duas características do Beato João Paulo II: a sua particular relação com os jovens e o seu sentido de agradecimento.

Na Semana Santa de 1980, o Papa João Paulo II recebeu em audiência vários milhares de jovens chegados a Roma para o  Forum UNIV, encontro internacional de universitários que frequentam Centros do Opus Dei em todo o mundo. Este evento, que se iniciou em 1968, conjuga o desejo de viver o Tríduo Santo em Roma, a cidade de Pedro, com actividades de enriquecimento cultural entre os estudantes.  


No final da audiência, um dos jovens, chamado Julio Nieto, comentou ao Santo Padre que, depois de observar as imagens da praça de São Pedro, tinha notado que faltava uma de Nossa Senhora e que, portanto, a praça estava incompleta.  «Bem, muito bem! Haverá que completar a praça», foi a resposta de João Paulo II.

Este diálogo chegou aos ouvidos de D. Álvaro del Portillo, sucessor de São Josemaria Escrivá  à frente do Opus Dei. D. Álvaro, movido pelo desejo de porem prática, sem demora, o que considerava um desejo do Santo Padre, pediu-me para pensar num lugar e numa solução para colocar na praça uma imagem de Nossa Senhora, acrescentando que se poderia pôr sob a invocação de Mater Ecclesiae. Naquela altura eu trabalhava em Roma como arquitecto e tinha a sorte de viver junto do Prelado do Opus Dei na rua Bruno Buozzi.

Após várias semanas e depois de várias visitas à praça para encontrar alternativas, apresentei a D. Álvaro uma possível solução, com as correspondentes fotomontagens e desenhos: substituir uma janela, na esquina do edifício que há entre o Cortile de São Dâmaso e a praça, por um mosaico de Nossa Senhora.  

A 27 de Junho de 1980, fez-se chegar ao Santo Padre o projeto; era um álbum com textos, desenhos e fotografias e com os esboços de alçado e secção que se reproduzem abaixo. Como se passaram vários meses sem notícias, voltou-se a enviar ao Santo Padre uma cópia do material, através do, então, secretário do Papa, Mons. Stanislaw Dziwisz.
Meses depois, João Paulo II sofreu aquele atentado a que sobreviveu, como ele próprio dizia, graças à protecção de Maria Santíssima. Em sinal de agradecimento, quis que se colocasse uma imagem de Nossa Senhora na praça de São Pedro. Devido a esse encargo do Romano Pontífice, aquela proposta de D. Álvaro, foi submetida à apreciação das autoridades competentes do Vaticano e foi escolhido esse lugar como sede da Mater Ecclesiae

O mosaico (inspirado na Madonna della colonna que procedia da Basílica constantiniana) foi colocado no dia 7 de Dezembro de 1981 e, no dia seguinte, depois de rezar o Angelus, João Paulo II abençoou-o, não sem antes manifestar um desejo: “que todos os que venham a esta Praça de São Pedro, elevem o olhar para Ela para Lhe dirigir, com sentimento de filial confiança, a sua própria saudação e a sua própria oração”. (Angelus, 8 de Dezembro de 1981)

Muitas vezes pensei neste acontecimento como uma pequena demonstração da relação especial de João Paulo II com os jovens; não deixa de ser surpreendente que aquele “haverá que completar a praça” que o Papa tinha dito a um universitário um ano e meio antes, se tornasse então realidade.
Três dias mais tarde, a 11 de Dezembro, soube que o Papa tinha convidado D. Álvaro Del Portillo para concelebrar a Missa na sua capela privada e para tomar o pequeno-almoço; desejava fazer-lhe saber a alegria que lhe tinha provocado benzer a imagem da praça e agradecer-lhe que lhe tivesse feito chegar a ideia para a sua colocação.
Além disso, o Santo Padre teve o pormenor de lhe enviar, alguns dias depois, a cartolina com o desenho, a negro,  do mosaico que se utilizou para testar a colocação das peças de cor. Este desenho, que aparece na fotografia, encontra-se actualmente na sede central da Prelatura do Opus Dei.
Foi Paulo VI que, em Novembro de 1964, anunciou o desejo de terminar as sessões do Concílio Vaticano II “com a alegria de invocar a Virgem Maria com o título de Mãe da Igreja, Mater Ecclesiae". E acrescentou Paulo VI: “Este título ajudar-nos-á a celebrar Maria Santíssima, amorosa rainha do mundo, centro materno de unidade, pia esperança da nossa salvação". Ver esta imagem, tão unida aos papas Paulo VI e João Paulo II, é uma boa chamada de atenção para todos os cristãos; ao vê-la, é fácil recorrer a ela pedindo-lhe protecção para os seus filhos na Igreja.

javier cotelo, L'Osservatore Romano, 2011.06.14
2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Porque te queixas?

Laicismo e a Religião.

Conta, peso e medida
Há mandamentos laicistas?



O laicismo não tem regras morais nem mandamentos, salvo colocar a Deus sobre todas as coisas.

- Sem Deus é difícil manter unas regras de conduta. 

Podes matar e roubar desde que não te apanhem. 

Usa o sexo como te dê na gana. 

Mente como te convenha. 

Por isto, nas sociedades onde o laicismo se estende, aumentam a delinquência e a corrupção.

Ideiasrapidas, trad ama

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“A oração deve enraizar-se na alma”

A verdadeira oração, a que absorve todo o indivíduo, não a favorece tanto a solidão do deserto como o recolhimento interior. (Sulco, 460)


O caminho que conduz à santidade é o caminho da oração; e a oração deve enraizar-se a pouco e pouco na alma, como a pequena semente que se tornará mais tarde árvore frondosa.
Começamos com orações vocais, que muitos de nós repetimos desde crianças: são frases ardentes e simples, dirigidas a Deus e à Sua Mãe, que é nossa Mãe. De manhã e à tarde, não um dia, mas habitualmente, ainda renovo aquele oferecimento que os meus pais me ensinaram: Ó Senhora minha, ó minha mãe, eu me ofereço todo a Vós. E, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração... Não será isto, de algum modo, um princípio de contemplação, uma demonstração evidente de confiante abandono? Que dizem aqueles que se querem, quando se encontram? Como se comportam? Sacrificam tudo o que são e tudo o que possuem pela pessoa que amam.
Primeiro uma jaculatória, e depois outra e outra... Até que parece insuficiente esse fervor, porque as palavras se tornam pobres...: e abrem-se as portas à intimidade divina, com os olhos postos em Deus sem descanso e sem cansaço. Vivemos então como cativos, como prisioneiros. Enquanto realizamos com a maior perfeição possível, dentro dos nossos erros e limitações, as tarefas próprias da nossa condição e do nosso ofício, a alma anseia escapar-se. Vai até Deus como o ferro atraído pela força do íman. Começa-se a amar Jesus de forma mais eficaz, com um doce sobressalto.. (Amigos de Deus, nn. 295–296)
© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979

Evangelho do dia e comentário

S. Boaventura Doutor da Igreja [i]






T. Comum– XV Semana



Evangelho: Mt 12, 1-8

1 Naquele tempo, num dia de sábado, passava Jesus por umas searas, e Seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comê-las. 2 Vendo isto os fariseus, disseram-Lhe: «Olha que os Teus discípulos fazem o que não é permitido fazer ao sábado». 3 Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David e os seus companheiros, quando tiveram fome? 4 Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães sagrados, dos quais não era lícito comer, nem a ele, nem aos que com ele iam, mas só aos sacerdotes? 5 Não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? 6 Ora Eu digo-vos que aqui está Alguém que é maior que o templo. 7 Se vós soubésseis o que quer dizer: “Quero misericórdia e não sacrifício”, jamais condenaríeis inocentes. 8 Porque o Filho do Homem é senhor do próprio sábado».

Comentário:

A lei do Sábado servia para muitas coisas, aos fariseus, inclusive para condenarem os que, sem qualquer malícia, se comportavam com toda a naturalidade. Há muitos “fariseus” nos dias de hoje sempre dispostos ver o “argueiro” no olho alheio e a ver intenções inconfessadas onde elas não existem. São os críticos “oficiais” que se julgam acima de qualquer outras pessoas porque se julgam mais próximas de Deus e com maiores méritos.
No fim e ao cabo, o orgulho pessoal e o falso critério impedem a visão correcta do que se passa à sua volta e, muito menos, apreender o que, nos outros, é simples, correcto, agradável a Deus.
Quem se centra demasiado em si mesmo, olhando as suas presumidas virtudes com complacência não tem nenhuma autoridade para julgar ou, sequer, advertir seja quem for.
(ama, comentário sobre Mt 12, 1-8, 2011.06.17)