24/10/2011

Santo, sem oração?


Textos de São Josemaria Escrivá

Se não procuras a intimidade com Cristo na oração e no Pão, como podes dá-Lo a conhecer?
(Caminho, 105)

Escreveste-me e compreendo-te: "Faço todos os dias o meu 'bocadinho' de oração. Se não fosse isso!...". (Caminho, 106)

Santo, sem oração?!... – Não acredito nessa santidade. (Caminho, 107)

Dir-te-ei, plagiando a frase de um autor estrangeiro, que a tua vida de apóstolo vale o que valer a tua oração. (Caminho, 108)


Desejo que o teu comportamento seja como o de Pedro e o de João: que leves à tua oração, para falar com Jesus, as necessidades dos teus amigos, dos teus colegas... e que depois, com o teu exemplo, possas dizer-lhes "Respice in nos!" – Olhai para mim! (Forja, 36)

O Evangelista S. Lucas conta que Jesus estava a orar... Como seria a oração de Jesus!
Contempla devagar esta realidade: os discípulos têm intimidade com Jesus e, nessas conversas, Nosso Senhor ensina-lhes – também com as obras – como hão-de rezar, e o grande portento da misericórdia divina: que somos filhos de Deus e que podemos dirigir-nos a Ele, como um filho fala com o Pai. (Forja, 71)

Ao acometer cada jornada para trabalhar junto de Cristo e atender tantas almas que o procuram, convence-te de que não há mais do que um caminho: recorrer a Nosso Senhor.
Somente na oração e com a oração aprendemos a servir os outros! (Forja, 72) 


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
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Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus


Esgotas-te a procurar

quando o importante

é deixares-te encontrar.







jma

Música e oração

Taizé Song - Behüte mich, Gott


 selecção ALS

A graça

Reflectindo




O Senhor quer conceder-nos graças mas quer que Lhas peçamos.

(santo Afonso Maria de Ligório, Sermão 46, para o 10º Domingo depois de Pentecostes.)

Princípios filosóficos do Cristianismo

Filósofo
Rembrandt

Princípio da substância (II):

D) Heidegger

Em Heidegger o fenomenológico remonta à experiencia e ao sentido do ser. Se Heidegger estuda as dimensões existenciais do homem (Sein und Zeit) e a linguagem (Unterwegs zur Sprache) é porque nestas se revela o ser. Heidegger, queixando-se de que a metafísica se tivesse dedicado ao estudo dos entes, propugna superar o esquecimento do ser e abrir-se ao sentido do ser. Há uma diferença ontológica entre os entes e o ser. A questão heideggeriana versa sobre o ser dos entes. Os entes são-no graças ao ser. Se se parte do homem, é porque este é o único ser capaz de se interrogar pelo seu próprio ser e pelo ser dos entes. O homem é precisamente Dasein, porque nele se revela o Sein.
A questão do nada é o contraponto do ser: a experiencia do nada provem de que os entes não são o ser. O nada é o véu do ser, e é, por si mesmo, o caminho que abre o homem à experiencia do ser. O homem transcende os entes enquanto está aberto ao mundo e, através do mundo, ao ser. O homem transcende os entes e supera-os conferindo-lhes inteligibilidade, projectando sobre eles a luz do ser.

josé antonio sayés, [i] trad ama,


[i] Sacerdote, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana e professor de Teologia fundamental na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha.
Escreveu mais de quarenta obras de teologia e filosofia e é um dos Teólogos vivos mais importantes da Igreja Católica. Destacou-se pelas suas prolíferas conferências, a publicação de livros quase anualmente e pelos seus artigos incisivos em defesa da fé verdadeira.

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– XXX Semana




Evangelho: Lc 13, 10-17

10 Jesus estava a ensinar numa sinagoga em dia de sábado. 11 Estava lá uma mulher possessa de um espírito que a tinha doente havia dezoito anos; andava encurvada, e não podia levantar a cabeça. 12 Jesus, vendo-a, chamou-a, e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua doença». 13 Impôs-lhe as mãos e imediatamente ficou direita e glorificava a Deus. 14 Mas, tomando a palavra o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus tivesse curado em dia de sábado, disse ao povo: «Há seis dias para trabalhar; vinde, pois, nestes e sede curados, mas não em dia de sábado». 15 O Senhor disse-lhe: «Hipócritas, qualquer um de vós não solta aos sábados o seu boi ou o seu jumento da manjedoura para os levar a beber? 16 E esta filha de Abraão, que Satanás tinha presa há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão ao sábado?». 17 Dizendo estas coisas, todos os Seus adversários envergonhavam-se e alegrava-se todo o povo com todas as maravilhas que Ele realizava.

Comentário:

Vem ao Templo ao Sábado para seres curado, poderíamos dizer com propriedade.

Ao Sábado porque é a tua obrigação; ao Templo porque é onde o Senhor te espera para te dar o que Lhe pedires e, mesmo que não saibas pedir ou se o que pedes não te convém, Ele não deixará de te dar a sua graça para que suportes a tua necessidade.

(ama, comentário sobre Lc 13, 10-17, 2010.11.25)