06/01/2012

Leitura Espiritual para 06 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




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Livres para construir o futuro 4

Com os seus ensinamentos, São Josemaria ajuda a defender-se dessa possível abdicação da liberdade e da responsabilidade, a ir mais além de uma vida encerrada apenas no trabalho e na família. 

A liberdade, segundo o Fundador do Opus Dei, é, no seu sentido principal e radical, liberdade diante de Deus e para Deus e, portanto, estreitamente ligada à sua acção criadora, que se há-de desenvolver e crescer pela mão do homem, feito à Sua imagem e semelhança. À liberdade une-se a responsabilidade. Pelo contrário, no anonimato próprio da massificação perde-se a responsabilidade pessoal. Ficam apenas indivíduos, despojados do seu carácter fundamental de pessoas.

São Josemaria esforçava-se por extrair as pessoas da massa anónima, composta de indivíduos em estado de solidão e privados de uma relação autenticamente humana com Deus e com os outros. 

© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet 2011.07.06

Tratado De Deo Trino 52

Art. 4 – Se os nomes essenciais concretivos podem ser supostos pela Pessoa, de modo a ser verdadeira a proposição seguinte: Deus gerou a Deus.

(I Sent., dist. IV, q. 1 a. 2; dist. V, q. 1, a. 2).

O quarto discute-se assim. – Parece que os nomes essenciais concretivos não podem ser supostos pela pessoa, de modo a ser verdadeira a proposição – Deus gerou a Deus.

1. – Pois, como dizem os lógicos, um termo singular significa e supõe a mesma realidade. Ora, o nome de Deus é um termo singular, porque não pode ser predicado no plural, como se disse [1]. Logo, significando a essência, é tomado pela essência e não, pela pessoa.

2. Demais. – O termo tomado como sujeito não restringe pelo termo tomado como predicado, em razão da significação deste, mas somente em razão do tempo juntamente significado. Ora, quando digo – Deus cria – esse nome supõe a essência. Logo, quando digo – Deus gerou – o termo Deus não pode, em razão do predicado nocional, ser suposto pela pessoa.

3. Demais. – Se é verdadeira a proposição – Deus gerou – porque o Pai gera; igualmente o será esta outra – Deus não gera – porque o Filho não gera. Logo, há Deus gerador e Deus não gerador. Donde parece seguir-se, que há dois Deuses.

4. Demais. – Se Deus gerou a Deus, ou a si mesmo se gerou como Deus, ou gerou outro Deus. Ora, a si mesmo como Deus, não; pois, segundo Agostinho, nenhuma coisa se gera a si mesma [2]. Nem outro Deus, pois, só há um. Logo, é falsa a proposição Deus gerou a Deus.

5. Demais. – Se Deus gerou a Deus, este último é o Deus Pai, ou um Deus que não é o Pai. Se o Deus Pai, então este é gerado. Se um Deus, que não é o Pai, então há um que não é o Pai, o que é falso. Logo, não se pode dizer, que Deus gerou a Deus.

Mas, em contrário, diz o Símbolo: Deus de Deus [3].

Alguns disseram, que o nome de Deus e outros semelhantes, são, por natureza, propriamente supostos pela essência; mas, com um adjunto nocional, empregam-se como supostos pela pessoa. E parece que esta opinião nasceu da consideração da divina simplicidade, que exige se identifiquem em Deus o possuidor e o possuído. Assim, o ser que tem a divindade, que é o significado do nome Deus, identifica-se com a divindade.

Mas, na propriedade das locuções, não deve­mos atender somente à coisa significada, mas também ao modo de significar. Ora, como o nome de Deus significa a essência divina como ela existe no ser que a tem, assim o nome de homem significa a humanidade no suposto. Donde o dizerem outros, e melhor, que o nome de Deus, pelo modo de significar, pode propriamente ser suposto pela pessoa, como o nome de homem. Por isso, umas vezes, o nome de Deus é suposto pela essência, como quando dizemos – Deus cria; porque esse predicado convém ao sujeito em razão da forma significada, que é a divindade. Outras vezes, porém, supõe a pessoa: uma somente como quando dizemos – Deus gera; ou duas como quando dizemos – Deus espira; ou três, como no lugar da Escritura (1 Ti 1, 17): Ao rei dos séculos, imortal, invisível, a Deus só honra e glória.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. – O nome de Deus, embora convenha com os termos singulares por não se multiplicar a forma significada, todavia, convém com os termos comuns por se encontrar esta em vários supostos. Por onde, não é necessário seja sempre suposto pela essência, que significa.

RESPOSTA À SEGUNDA. – A objecção procede contra os que diziam, que o nome de Deus não tem natural suposição pela pessoa.

RESPOSTA À TERCEIRA. – Não se aplica do mesmo modo o nome de Deus, quando suposto pela pessoa, e o nome de homem. Pois, como a humanidade, forma significada pelo nome de homem, realmente se divide em diversos supostos, tal forma, em si, é suposta pela pessoa, mesmo nada se acrescentando que o determine, em relação à pessoa, que é um suposto distinto. Porque a unidade ou comunidade da natureza humana não é real, mas somente, lógica. Por isso, o termo de homem não é suposto pela natureza comum senão por exigência de algum acréscimo; p. ex., quando dizemos – homem é espécie. Ora, a forma significada pelo nome de Deus, a saber, a essência divina, é uma mesma e comum, realmente. Por isso é suposta, em si, pela natureza comum; mas a sua suposição se determina, em relação à pessoa, por um adjunto. E, portanto, quando dizemos – Deus gera, o nome de Deus, em razão do acto nocional, é suposto pela pessoa do Pai. Ao contrário, quando dizemos – Deus não gera, nada acrescentamos que determine esse nome à pessoa do Filho, a locução será verdadeira, como se disséssemos – O Deus génito não gera. Donde se não segue, que haja um Deus gerador e um Deus não gerador; salvo se acrescentamos alguma propriedade pessoal; como, p. ex., se dissermos – O Pai é o Deus gerador e o Filho é o Deus não gerador. – Donde não resulta que existam vários deuses; pois, o Pai e o Filho são um só Deus, como dissemos [4].

RESPOSTA À QUARTA. – Falsa é a proposição – o Pai gerou-se a si mesmo Deus, porque o se, exprimindo reciprocidade, designa o mesmo suposto. Nem é a isto contrário o dito de Agostinho, que Deus Pai gerou a um outro de Si mesmo. Porque, o pronome se ou é um ablativo e significa – gerou outro, diferente de si; ou exprime uma relação simples e, assim, importa identidade de natureza, mas sendo a locução imprópria ou enfática e significando – gerou outro simílimo a si. Do mesmo modo, é falsa a proposição – gerou outro Deus. Pois, embora o Filho seja outro que não o Pai, como dissemos [5], todavia não se pode dizer, que seja outro Deus. Porque se entenderia, que a significação do adjectivo recaísse sobre o substantivo Deus, exprimindo então uma distinção da divindade. Alguns porém admitem a proposição – gerou outro Deus, considerando – outro, um substantivo, e construindo Deus, como aposto à expressão – outro que é Deus. Mas, este modo de falar é impróprio e devemos evitá-lo para não darmos ocasião a erro.

RESPOSTA À QUINTA. – É falsa a proposição – Deus gerou um Deus que é o Deus Pai, porque Pai, construído aí como oposto de Deus, restringe-o a exprimir a pessoa do Pai, e o sentido é – gerou um Deus, que é o próprio Pai; sendo então o Pai gerado, o que é falso. Por isso, é verdadeira a negativa – gerou um Deus que não é o Deus Pai. Se porém se entender, que não há oposto e que se deve fazer uma interposição de palavras, então, inversamente, a afirmativa seria verdadeira e a negativa, falsa, sendo o sentido – gerou um Deus, que é o Deus que é o Pai. Mas essa explicação é forçada e, por isso, é melhor que a afirmativa seja negada simplesmente e a negativa concedida. – Contudo, Prepositino disse, que tanto é falsa a negativa como a afirmativa [6]. Pois, o relativo que, na afirmativa, pode implicar o suposto; mas, na negativa, implica o significado e o suposto. Por onde, o sentido da afirmativa é: ser Deus Pai convém à Pessoa do Filho. E o da negativa: ser Deus Pai não somente não convém à Pessoa do Filho, mas, nem à divindade deste. – Mas isto é irracional porque, segundo o Filósofo, a um mesmo sujeito pode convir a afirmação e a negação [7].

SÃO TOMÁS DE AQUINO, Suma Teológica,




[1] Q. 39, a. 3.
[2] I de Trin., c. 1.
[3] In Symbolo Nicaeno.
[4] Q. 39, a. 3
[5] Q. 31, a. 2
[6] Summa
[7] Perí Hermen., c. 6; 17, a, 26-33.

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus



Queres conhecer-te melhor?


Entrega-te ao teu Senhor.





jma

Evangelho do dia e comentário

              Natal II Semana

06 de Janeiro

Evangelho: Mc 1, 7-11

7 E pregava, dizendo: «Depois de mim vem Quem é mais forte do que eu, a Quem eu não sou digno de me inclinar para Lhe desatar as correias das sandálias. 8 Eu tenho-vos baptizado em água, Ele, porém, baptizar-vos-á no Espírito Santo». 9 Ora aconteceu naqueles dias que Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi baptizado por João no Jordão. 10 No momento de sair da água, viu os céus abertos e o Espírito Santo que descia sobre Ele em forma de pomba; 11 e ouviu-se dos céus uma voz: «Tu és o Meu Filho amado, em Ti pus as Minhas complacências»

Comentário:

O Baptismo introduz a pessoa humana no seio de Deus, converte-o de criatura em Seu filho autêntico, por isso, Jesus Cristo quer manifestamente assumir a Sua humanidade

A ocasião é solene porque se trata do início da Sua vida pública, da missão que O trouxe a este mundo assumindo um corpo e identidade humanas, igual a nós em tudo excepto no pecado.

Assim, na primeira manifestação verdadeiramente pública – Caná ocorreu num ambiente restrito – Jesus Cristo apresenta-se com toda a Sua identidade: A Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que está presente neste acto transcendente: audível – a voz - e visivelmente – a pomba -.

O ministro do Sacramento do Baptismo diz expressamente: Eu te baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

O baptizado pode, assim, iniciar a sua vida de cristão, com inteira autoridade que lhe é transmitida no Sacramento.

(ama, comentário sobre Mc 1, 7-11, 2011.12.03)

«Barrigas de aluguer» (excerto), PEDRO VAZ PATTO (Juiz de Direito)

A legislação sobre «maternidade de substituição» não possui base de apoio popular
Há que salientar, porém, que os malefícios da maternidade de substituição não decorrem apenas, nem principalmente, da sua eventual exploração lucrativa e que a experiência de outros países tem revelado a extrema dificuldade em impedir a comercialização encapotada por detrás da suposta não onerosidade dos contratos.
O filho nunca deixa de sentir o abandono da “mãe de substituição”. Cada vez se conhece melhor os intercâmbios entre a mãe gestante e o feto e a importância desse intercâmbio para o salutar desenvolvimento físico, psicológico e afectivo deste. Esse intercâmbio ajuda a construir a própria identidade da criança. Esta não poderá experimentar a segurança de reconhecer, depois do nascimento, o corpo onde habitou durante vários meses.
A “mãe de substituição” também sofre graves danos porque uma qualquer mulher não fica indiferente ao que lhe acontece quando está grávida. Este estado não é uma actividade como qualquer outra; transforma a vida da mulher física, psicológica e moralmente. Esta não pode deixar de viver a gravidez como sua e de sofrer com o abandono do filho. É, por isso, compreensível que, mais tarde, queira ter o direito de visitar o seu filho (e o que lhe responder, então, quando a lei lhe nega esse direito?).

«Respeito à vida humana nascente e dignidade da procriação» (excerto),   Congregação para a Doutrina da Fé

A MATERNIDADE «SUBSTITUTIVA» É MORALMENTE LÍCITA?
Não, pelas mesmas razões que levam a recusar a fecundação artificial heteróloga: com efeito, ela é contrária à unidade do matrimónio e à dignidade da procriação da pessoa humana. A maternidade substitutiva representa uma falta objectiva contra as obrigações do amor materno, da fidelidade conjugal e da maternidade responsável; ofende a dignidade e o direito do filho a ser concebido, levado no seio, posto no mundo e educado pelos próprios pais; em prejuízo da família, instaura uma divisão entre os elementos físicos, psíquicos e morais que a constituem.


Agradc João Lopes

Porquê Deus se esconde? 6

Mas o mais interessante é a resposta dos discípulos do Baptista. “Onde vives?”, respondem a Jesus. A sua resposta é outra pergunta, mas sobre a morada de Jesus, a sua casa, o lugar onde se torna presente de modo mais cálido e habitual. O que dois homens procuram é onde vive Jesus. É como se para saber quem é Jesus tivessem que conhecer onde vive. Para tal perguntam-lho a Ele. A passagem termina informando que foram, viram onde vivia e ficaram com Ele aquele dia. Insolitamente o Evangelho precisa a hora do dia –“era cerca da hora décima”-.
A resposta dos discípulos é a resposta de quem quer encontrar Deus na sua vida. Não basta já a autoridade de quem nos assinala Cristo como rei do universo; já não é suficiente  uma busca  honesta mas imatura. Quem diz que quer saber onde vive Jesus para partilhar com Ele a sua vida é alguém que sabe o que quer. É um homem que além do mais lho pergunta a Ele (oração), que é ele o único que pode responder. Viver na morada de Deus, na sua Presença é o que o cristão procura na sua vida.
Costumamos ler esta passajem do Evangelho de João de modo linear. Viram Jesus, seguiram-no, foram interpelados por Ele, responderam-lhe e todos foram à casa do Messias onde passaram o dia.

(carlos jariod borrego [1], trad  ama)


[1] Professor de filosofia num Instituto de Toledo e professor convidado de teoria educativa num instituto de ciências religiosas da mesma cidade. Interessado pela educação, presidiu à Federação toledana de CONCAPA durante quatro anos e é co-fundador e presidente da associação toledana de professores Educação e Pessoa.

A evolução do evolucionismo 6

O que aporta a embriologia?

Trata-se doutra prova clássica. Todos os vertebrados se dessenvolva partir de formas embrionárias notavelmente similares nas primeiras fases da gestação. Na "Origem das Espécies", Darwin define esta homologia como "a relação entre as partes, resultante do desenvolvimento das partes embrionárias correspondentes". A modo de exemplo, os embriões dos seres humãos e doutros vertebrados não aquáticos mostram, na pele da garganta, pregas em forma de fendas, que nunca iram utilizar. Têm-nas porque partilham um antecessor comum: o peixe, em cuja cabeça evoluíram pela primeira vez as estruturas respiratórias. 
Esta argumentação tremeu quando se conseguiu marcar com corante as celeulas dos embriões. Então, ao pressençar e seu dessenvolvimento, observou-se que um órgão concreto – o rim, por exemplo - não se forma em todas as espécies a partir das mesmas celeulas embrionárias. 
Isto complica-se no caso dos insectos e das plantas, cujos órgãos homólogos se formaram de muitas maneiras diferentes.

(jose ramón ayllón, trad. ama)


Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário...

Textos de São Josemaria Escrivá

Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário... Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima; mais que no estábulo, e que em Nazaré, e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A "nossa" Missa, Jesus...) (Caminho, 533)

Meus filhos, pasmai agradecidos ante este mistério e aprendei: todo o poder, toda a formosura, toda a majestade, toda a harmonia infinita de Deus, com as suas grandes e incomensuráveis riquezas – todo um Deus – ficou escondido na Humanidade de Cristo para nos servir. O Omnipotente apresenta-se decidido a ocultar por algum tempo a sua glória, para facilitar o encontro redentor com as suas criaturas.
Escreve o evangelista S. João: ninguém jamais viu Deus; o Filho Unigénito que está no seio do Pai é que o deu a conhecer, comparecendo ante o olhar atónito dos homens: primeiro, como um recém-nascido, em Belém; depois, como um menino igual aos outros; mais tarde, no Templo, como um adolescente, inteligente e vivo; e, por fim, com aquela figura amável e atraente do Mestre que movia os corações das multidões que o acompanhavam entusiasmadas. (Amigos de Deus, 111).

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
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Música e entretenimento

Perpetuum Jazzile - Avsenik Medley



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