18/01/2012

O que significa o Opus Dei na Igreja


Leitura Espiritual para 18 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




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Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus


Por acaso o lamentares-te, trouxe-te algum alívio?
jma


A evolução do evolucionismo 18

Como valorar a adaptação ao meio?

Tal e como observou Darwin nos pinzones [i] das ilhas Galápagos, a adaptação provoca pequenas alterações de tamanho, forma ou cor. Não passa, portanto, de uma maquilhagem. Mas nenhuma maquilhagem produz uma mudança de espécie. Nietzsche expressou perfeitamente esta objecção quando escreveu que "Darwin sobrestima de modo absurdo a influencia do meio ambiente, porque o factor essencial do processo vital é precisamente o tremendo poder de criar e construir formas desde dentro". Esta certeira intuição foi plenamente confirmada pela genética e a biologia molecular. Mas o evolucionismo foi formulado no século XIX, quando não se tinha inventado o microscópio electrónico e a celula se definia como um pequeno grumo de matéria orgânica com membrana e núcleo. Assim, o primeiro evolucionismo só teve acesso à morfologia. Mas estudar um ser vivo na sua forma externa é como valorar um vinho pela sua garrafa. De facto, enquanto o primeiro evolucionismo sabia tudo sobre a anatomia e a morfologia, se escapava-lhe o próprio ser vivo.

(jose ramón ayllón, trad. ama)



[i] Pássaros de bico robusto típicos das Galápagos

Música e entretenimento

The King's Singers - Down To The River To Pray´



seleção JMA

Tratado De Deo Trino 64

Questão 41: Das Pessoas em relação aos actos nocionais.

Art. 4 – Se em Deus há potência, quanto aos actos nocionais.

(I Sent., dist. VII. q. 1. a. 1; De Pot., q. 2. a. 1).

O quarto discute-se assim. – Parece que em Deus não há potência, quanto aos actos nocionais.

1. – Pois, toda potência é activa ou passiva. Ora, nenhuma delas pode convir a Deus, quanto aos actos nocionais: a passiva nele não existe, como já se demonstrou [1]; a activa, por seu lado, não convém a uma Pessoa em relação à outra, por não serem feitas as Pessoas divinas, como se demonstrou [2]. Logo, em Deus não há potência, quanto aos actos nocionais.

2. Demais. – A potência é relativa ao possível. Ora, as Pessoas divinas não são do número dos possíveis, mas, dos necessários. Logo, quanto aos actos nocionais, dos quais as divinas Pessoas procedem, não se deve admitir potência em Deus.

3. Demais. – O Filho procede como Verbo, que é concepção do intelecto; porém o Espírito Santo procede como Amor, que pertence à vontade. Ora, em Deus, a potência é relativa aos efeitos e não, ao inteligir e querer, como se estabeleceu [3]. Logo, em Deus deve-se admitir potência, em relação aos actos nocionais.

Mas, em contrário, Agostinho: Se Deus Pai não pôde gerar o Filho igual a si, onde está a omnipotência de Deus Pai? [4].Logo, em Deus há potência, quanto aos actos nocionais.

Assim como se admitem actos nocionais em Deus, assim também devemos admitir nele a potência, quanto a tais actos; pois, esta nada mais significa senão o principio de um acto. Portanto, assim como inteligimos o Pai, como princípio da geração, e o Pai e o Filho como princípio de inspiração, necessário é atribuirmos ao Pai a potência de gerar, e ao Pai e ao Filho, a de espirar. Porque a potência de gerar é o princípio pelo qual o gerador gera; pois, todo gerador gera por algum meio; por onde, é necessário admitir a potência de gerar em todo gerador. E, no espirante, a potência de espirar.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. – Assim como, quanto aos actos nocionais, nenhu­ma pessoa procede, como feita, assim também não há potência, em Deus, quanto aos actos nocionais, em relação à pessoa feita, mas só em relação à pessoa procedente.

RESPOSTA À SEGUNDA. – O possível, enquanto se opõe ao necessário, resulta da potência pas­siva, que não existe em Deus. Por onde, nem em Deus há nada de possível, deste modo; mas só enquanto o possível está contido no necessá­rio. E assim podemos dizer que, como é possível existir Deus, assim é possível o Filho ser gerado.

RESPOSTA À TERCEIRA. – Potência significa princípio, e este importa distinção daquilo de que é princípio. Ora, há uma dupla distinção a fazer, no que dizemos de Deus: uma real e outra, apenas racional. Assim, realmente, Deus se distingue, por essência, das coisas de que é o princípio, pela criação; do mesmo modo que uma pessoa se distingue de outra, da qual é o princípio, pelo acto nocional. Mas a ação não se distingue do agente, em Deus, senão apenas pela razão; do contrário a ação seria nele um acidente. Logo, relativamente às acções pelas quais certas coisas procedem de Deus e são distintas dele, essencial ou pessoalmente, a potência pode ser atribuída a Deus, quanto à noção própria de princípio. Por onde, como admitimos em Deus a potência de criar, pode­mos também admitir a de gerar ou espirar. Ora, inteligir e querer não são actos tais, que designem a processão de alguma coisa, de Deus distinta, essencial ou pessoalmente. Por onde, quanto a tais actos, não se pode atribuir a noção de potência a Deus, senão apenas racionalmente e quanto ao modo de significar. Pois, em Deus, têm significações diversas o intelecto e o inteligir, embora o inteligir de Deus seja a sua essência, sem princípio.



[1] Q. 25, a. 1.
[2] Q.41, a. 3.
[3] Q. 25, a. 1, ad 3, 4
[4] Contra Maximinum haereticum, L. II (al. III), c. 7.

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– II Semana


Evangelho: Mc 3, 1-6

1 Novamente entrou Jesus na sinagoga, e encontrava-se lá um homem que tinha uma das mãos atrofiada. 2 Observavam-n'O a ver se curaria em dia de sábado, para O acusarem. 3 Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Vem para o meio». 4 Depois disse-lhes: «É lícito em dia de sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida a uma pessoa ou tirá-la?». Eles, porém, calaram-se. 5 Então olhando-os com indignação, contristado da cegueira de seus corações, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a mão ficou curada. 6 Mas os fariseus, retirando-se, reuniram-se logo em conselho com os herodianos contra Ele para ver como O haviam de matar.
Comentário:

Trata-se de um milagre realizado na casa de Deus, no Templo.

De facto, é na casa de Deus, na Igreja, onde se realizam inúmeros milagres.

Desde logo o milagre do perdão concedido a quem o procura no confessionário. É algo de extraordinário que o Senhor distribua tanta graça a quem, arrependido, Lhe pede releve as faltas com que o demónio o tem subjugado. Devolve o estado de graça, liberta-o da prisão retomando a liberdade - perdida - dos Filhos de Deus.

Depois a Comunhão da Santíssima Eucaristia esse portentoso milagre que consiste no homem transformado no próprio Cristo.

Ó suave e magnífico milagre!

Ó magna manifestação do amor de Deus pelos homens! Sim, amor tão extraordinário que Te impede de fulminar imediatamente, na esperança do arrependimento futuro, quem ousa receber-te com o pecado na alma!

(ama, comentário sobre Mc 3, 1-6, 2011.01.19)

Há-de urgir-te a caridade de Cristo

Textos de São Josemaria Escrivá

Tens necessidade de vida interior e de formação doutrinal. Exige-te! – Tu, cavalheiro cristão, mulher cristã, tens de ser sal da terra e luz do mundo, porque estás obrigado a dar exemplo com um santo descaramento. Há-de urgir-te a caridade de Cristo e, ao sentires-te e saberes-te outro Cristo a partir do momento em que lhe disseste que o seguias, não te separarás dos teus semelhantes – os teus parentes, os teus amigos, os teus colegas –, da mesma maneira que o sal não se separa do alimento que condimenta. A tua vida interior e a tua formação abrangem a piedade e o critério que deve ter um filho de Deus, para temperar tudo com a sua presença activa. Pede ao Senhor para seres sempre esse bom condimento na vida dos outros. (Forja, 450)

Um cristão não pode reduzir-se aos seus problemas pessoais, pois tem de viver face à Igreja universal, pensando na salvação de todas as almas.
Deste modo, até aquelas facetas que poderiam considerar-se mais íntimas e privadas – a preocupação pelo progresso interior – não são, na realidade, individuais, visto que a santificação forma uma só coisa com o apostolado. Havemos de esforçar-nos, na nossa vida interior e no desenvolvimento das virtudes cristãs, pensando no bem de toda a Igreja, dado que não poderíamos fazer o bem e dar a conhecer Cristo, se na nossa vida não se desse um esforço sincero por realizar os ensinamentos do Evangelho.
Impregnadas deste espírito, as nossas orações, ainda que comecem por temas e propósitos aparentemente pessoais, acabam sempre por ir ter ao serviço dos outros. E, se caminharmos pela mão da Virgem Santíssima, Ela fará com que nos sintamos irmãos de todos os homens, porque todos somos Filhos desse Deus de que Ela é filha, esposa e mãe.
Os problemas dos outros devem ser os nossos problemas. A fraternidade cristã deve estar bem no fundo da nossa alma, de tal modo que nenhuma pessoa nos seja indiferente. Maria, Mãe de Jesus, que O criou, O educou e O acompanhou durante a sua vida terrena e agora está junto d'Ele nos Céus, ajudar-nos-á a reconhecer Jesus em quem passa ao nosso lado, tornado presente para nós nas necessidades dos nossos irmãos, os homens. (Cristo que passa, 145)

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