02/02/2012

Leitura Espiritual para 02 Fev 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 5

Questão 44: De como procedem de Deus as criaturas e da causa primeira de todos os seres.

Art. 4 – Se Deus é a causa final de todas as coisas.

(Infra, q. 65, a. 2; q. 103, a. 2; II Sent., dist. 1, q. 2, a. 1, 2; Cont. Gent., cap. XVII; Compend. Theol., cap. C, CI).

O quarto discute-se assim. – Parece que Deus não seja a causa final de todas as coisas.

1. – Pois, agir por um fim parece ser próprio de um ser que precisa de um fim. Ora, Deus de nada precisa. Logo, não lhe cabe agir por um fim.

2. Demais. – O fim da geração e a forma do gerado, e o agente não são numericamente idênticos, como diz Aristóteles [1]; pois o fim da geração é a forma do gerado. Ora, Deus é o primeiro de todos os agentes. Logo, não é a causa final de todas as coisas.

3. Demais. – Todas as coisas desejam o fim, mas nem todas desejam Deus, porque nem todas o conhecem. Logo, Deus não é o fim de todas as coisas.

4. Demais. – A causa final é a primeira das causas. Se, pois, Deus for causa agente e causa final, segue-se que há n’ele anterior e posterior, o que é impossível.

Mas, em contrário, a Escritura (Pr 16, 4): Tudo fez o Senhor por causa de si mesmo.


Para ver a solução, clicar:

Mozart - Recordare

Mozart - Recordare - Herbert von Karajan 

Selecção ALS

Estás triste, meu filho?

Textos de São Josemaria Escrivá

Nunca desanimes, se és apóstolo. – Não há contradição que não possas superar. – Porque estás triste? (Caminho, 660)

A verdadeira virtude não é triste nem antipática, mas amavelmente alegre. (Caminho, 657)

Se as coisas correm bem, alegremo-nos, bendizendo a Deus que dá o incremento. – Correm mal? – Alegremo-nos, bendizendo a Deus que nos fez participar da sua doce Cruz. (Caminho, 658)

Para dar remédio à tua tristeza, pedes-me um conselho. – Vou dar-te uma receita que vem de boa mão – do apóstolo Tiago: – "Tristatur aliquis vestrum?" estás triste, meu filho? – "Oret!" Faz oração! – Experimenta e verás. (Caminho, 663)

Não estejas triste. – Tem uma visão mais... "nossa" – mais cristã – das coisas. (Caminho, 664)

"Laetetur cor quaerentium Dominum"– Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor. – Luz, para investigares o motivo da tua tristeza. (Caminho, 666)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Evangelho do dia e comentário

 Apresentação do Senhor













T. Comum– IV Semana


EvangelhoLc 2, 22-40

22 Depois que se completaram os dias da purificação de Maria, segundo a Lei de Moisés, levaram-n'O a Jerusalém para O apresentar ao Senhor 23 segundo o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo o varão primogénito será consagrado ao Senhor”, 24 e para oferecerem em sacrifício, conforme o que também está escrito na Lei do Senhor: “Um par de rolas ou dois pombinhos”. 25 Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem era justo e piedoso; esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. 26 Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte sem ver primeiro o Cristo do Senhor. 27 Foi ao templo conduzido pelo Espírito. E, levando os pais o Menino J esus, para cumprirem as prescrições usuais da Lei a Seu respeito, 28 ele tomou-O nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz segundo a Tua palavra; 30 porque os meus olhos viram a Tua salvação, 31 que preparaste em favor de todos os povos; 32 luz para iluminar as nações, e glória de Israel, Teu povo». 33 O Seu pai e a Sua mãe estavam admirados das coisas que d'Ele se diziam. 34 Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe: «Eis que este Menino está posto para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição. 35 E uma espada trespassará a tua alma. Assim se descobrirão os pensamentos escondidos nos corações de muitos». 36 Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada. Tinha vivido sete anos com o seu marido, após o seu tempo de donzela, 37 e tinha permanecido viúva até aos oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia com jejuns e orações. 38 Ela também, vindo nesta mesma ocasião, louvava a Deus e falava de Jesus a todos os de Jerusalém que esperavam a redenção. 39 Depois que cumpriram tudo, segundo o que mandava a Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. 40 O Menino crescia e fortificava-Se, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.

Comentário:

Logo no início da vida pública – o primeiro acto público é a Apresentação no Templo – o sofrimento, a espada, está presente! A Santíssima Virgem ter-se-á apercebido das palavras do idoso Simeão? Tê-las-á levado a sério?
Evidentemente, sim! Ela reconhece em Simeão alguém movido pelo Espírito Santo que vai ao Templo propositadamente, com uma finalidade que não é só, poder ver com os seus olhos cansados Aquele que lhe tinha sido revelado, contemplaria antes de morrer.
Não faz uma pergunta, não manifesta uma surpresa.
Tudo quanto tinha a perguntar resumiu-o numa questão posta ao Arcanjo Gabriel. Respondida esta, nada mais a inquieta.
A surpresa não tem razão de ser; que maior surpresa poderia haver para a jovem de Nazaré que ter sido escolhida para Mãe de Deus?
Maria continua balbuciando no seu íntimo o FIAT, inicial e, continuará até ao fim, ao Gólgota, a repetir com íntima e filial devoção:”Fiat mihi secundum verbum tuum!”

(ama, comentário sobre Lc 2, 22-40, 2012.01.06)