20/02/2012

Confidências de alguém


Nota de AMA: 


Estas “confidências” têm, obviamente, um autor, que não se revela; foram feitas em tempo indeterminado, por isso não se lhes atribui a data. O estilo discursivo revela, obviamente, que se tratam de meditações escritas ao correr da pena. A sua publicação deve-se a ter considerado que, nelas se encontram muitas situações e ocorrências que fazem parte do quotidiano que, qualquer um, pode viver.

Confiança e entrega


Confio em Ti, Senhor, com todas as minhas forças e com todo o meu espírito, tenho a certeza que, tal como todos os dias na Santa Missa Te digo, todas as coisas que sucedem, que me sucedem, são autorizadas e consentidas por Ti.
Nada, absolutamente nada, me acontecerá sem o Teu consentimento.
Capacitando-me disto, entrego-me totalmente nas Tuas mãos, para de Ti receber as ordens, as instruções, os mandatos do que devo fazer a cada instante.
Peço-te força, coragem, determinação e perseverança para sempre cumprir essa mesma vontade.
Ajuda-me Senhor, que sou fraco e falho de vontade e carácter. Não me deixes um só momento entregue a mim mesmo, pois isso seria a minha perdição.
Eu Te ofereço todo o meu espólio, que de Ti recebi, a minha vontade, embora pequena, a minha inteligência, as minhas pequenas virtudes.
Os defeitos, esses, não os queres, como disse o N. Padre, mas peço-te que de alguma forma os recebas nas Tuas mãos, para que assim eles diminuam, vão perdendo força e importância.
A minha luta diária por ser melhor, conhece, como muito bem sabes, muitos altos e baixos, muitas interrupções, esquecimentos e desvios.
Ajuda-me Senhor, a ter sempre presente a Tua Divina Figura de Crucificado por mim, no alto da Tua Cruz, para assim poder ganhar por via do Teu sacrifício e do Teu sangue, a Vida Eterna a que aspiro.
És Tu, Senhor, o meu único amparo e animo, és Tu, Senhor, o único que quero contemplar e usufruir para todo o sempre.
De mim terás tudo quanto quiseres, sem reservas nem receios.
Pede-me Senhor, pede-me tudo quanto quiseres.
Eu saberei, com a Tua ajuda e de Nossa Mãe Santíssima, descobrir a força suficiente e necessária para corresponder aos Teus pedidos.
Serve-te de mim para o que achares por bem, as coisas altas e grandes e os pequenos e ínfimos trabalhos, tudo procurarei fazer com a consciência de cumprir a Tua vontade santa.
Graças Te dou, Senhor, por todas estas inspirações e anseios que de alguma forma tornam o meu coração mais contrito e mais próximo do Teu.

Aceita Senhor, com magnanimidade, esta oferta que Te faço, desculpando a sua pobreza, para que possas dar-me a força e determinação que me faltam.

Leitura Espiritual para 20 Fev 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Fenómenos sobrenaturais 12

Fenómenos sobrenaturais

A vigília ou privação prolongada do sono.

São Macário de Alexandria passou 20 anos contínuos sem dormir.




DIANA R. GARCIA B., trad AMA.

A dignidade humana 12

Conta, Peso e Medida
Exemplos de perda de dignidade por imposição de fins? 

Procuremos exemplos donde se priva o homem da vida, coisa que nenhuma pessoa deseja perder. 
Assim fica claro que é um fim imposto, contrário à liberdade e dignidade humanas.








Ideasrapidas, trad AMA

Evangelho do dia e comentário

Btºs Jacinta e Francisco Marto








T. Comum – VII Semana


Evangelho: Mc 9, 14-29

14 Chegando junto dos discípulos, viu uma grande multidão em volta, e os escribas a discutirem com eles. 15 E logo toda aquela multidão surpreendida por ver Jesus, correu para O saudar. 16 Perguntou-lhes: «Que estais a discutir entre vós?». 17 Um de entre a multidão respondeu-Lhe: «Mestre, eu trouxe-Te meu filho que está possesso de um espírito mudo, 18 que, onde quer que se apodere dele, o lança por terra, e o menino espuma, range com os dentes, e fica rígido. Pedi aos Teus discípulos que o expulsassem e não puderam». 19 Jesus respondeu-lhes: «Ó geração incrédula! Até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-Mo cá». 20 Trouxeram-Lho. Tendo visto Jesus, imediatamente o espírito o agitou com violência e, caído por terra, revolvia-se espumando. 21 Jesus perguntou ao pai dele: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». Ele respondeu: «Desde a infância. 22 O demónio tem-no lançado muitas vezes no fogo e na água, para o matar; porém Tu, se podes alguma coisa, ajuda-nos, tem compaixão de nós».23 Jesus disse-lhe: «Se podes...! Tudo é possível a quem crê». 24 Imediatamente o pai do menino exclamou: «Eu creio! Auxilia a minha falta de fé». 25 Jesus, vendo aumentar a multidão, ameaçou o espírito imundo, dizendo-lhe: «Espírito mudo e surdo, Eu te mando, sai desse menino e não voltes a entrar nele!». 26 Então, dando gritos e agitando-se com violência, saiu dele, e o menino ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Está morto». 27 Porém, Jesus, tomando-o pela mão, levantou-o, e ele pôs-se em pé. 28 Depois de ter entrado em casa, Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque o não pudemos nós expulsar?». 29 Respondeu-lhes: «Esta casta de demónios não se pode expulsar senão mediante a oração».

Comentário:

Porque é precisa a oração?

Para que, preparados pela oração, possamos estar mais perto de Deus.

Estando mais perto dele, não só ouviremos melhor o que nos diz, fortalecendo o nosso ânimo, como se aumentará a nossa fé, que, avivada pela Sua proximidade, será capaz de fazer "grandes coisas" já que não seremos nada mais que instrumentos de que Ele se serve para operar milagres.

Assim, a oração, deve ser principalmente para pedir que saibamos ser instrumentos dóceis e dúcteis.

Dóceis nas mãos do senhor que sabe melhor o que convém que façamos; dúcteis para que nos molde a ‘seu jeito’ e conforme a Sua Vontade.


(AMA, comentário sobre, Mc 9, 14-29, Porto, 2011.12.21)

Vinde, ó Deus santificador, eterno e omnipotente

Textos de São Josemaria Escrivá

Sê alma de Eucaristia! – Se o centro dos teus pensamentos e esperanças está no Sacrário, filho, que abundantes os frutos de santidade e de apostolado! (Forja, 835)

Falava de corrente trinitária de amor pelos homens. E onde poderá alguém aperceber-se melhor dela do que na Missa? Toda a Trindade actua no santo sacrifício do altar. Por isso agrada-me tanto repetir na colecta, na secreta e na oração depois da comunhão aquelas palavras finais: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, – dirigimo-nos ao Pai – , que conVosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus por todos os séculos dos séculos. Ámen.
Na Santa Missa, a oração ao Pai é constante. O sacerdote é um representante do Sacerdote eterno, Jesus Cristo, que é ao mesmo tempo a Vítima. E a acção do Espírito Santo não é menos inefável nem menos certa. Pela virtude do Espírito Santo, escreve S. João Damasceno, dá-se a conversão do pão no Corpo de Cristo.
Esta acção do Espírito Santo exprime-se claramente, quando o sacerdote invoca a bênção divina sobre a oferenda: Vinde, ó Deus santificador, eterno e omnipotente, e abençoai este sacrifício preparado para o vosso santo nome, o holocausto que dará ao Nome santíssimo de Deus a glória que lhe é devida. A santificação, que imploramos, é atribuída ao Paráclito, que o Pai e o Filho nos enviam. Reconhecemos também essa presença activa do Espírito Santo no sacrifício quando dizemos, pouco antes da comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, com a vossa morte destes a vida ao mundo.... (Cristo que passa, 85)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 23

Questão 45: Do modo da emanação das coisas, do primeiro princípio.

Art. 5 – Se só Deus pode criar.

(Infra. q. 65, a. 3; 90, a. 3; II Sent., dist. I, q. 1, a. 3; IV, dist. V, q. 1, a. q.ª 3; II Cont. Gent., cap. XX, XXI, De Verit., q. 5, a. 9, De Pot., q. 3, a. 4; Quodl., III, q. 3, a. 1; Compend. Theol., cap. LXX; Opusc. XV, De Angelis, cap. X; XXXVII, De Quatuor Opposit., cap. VI).

O quinto discute-se assim. – Parece que nem só Deus pode criar.

1. – Pois, segundo o Filósofo, perfeito é o que pode fazer algo de semelhante a si [1]. Ora, as criaturas imateriais são mais perfeitas que as materiais; e estas últimas fazem outras seme­lhantes a si, pois o fogo gera o fogo e o homem, o homem. Logo, a substância imaterial pode fazer outra semelhante a si; mas não o pode fazer senão por criação, porque não tem matéria com que faça. Portanto, alguma criatura pode criar.

2. Demais. – Quanto maior é a resistência por parte da coisa feita, tanto maior virtude se requer no que faz. Ora, mais resiste o contrário do que o nada. Logo, maior virtude há em fazer alguma coisa de um contrário – o que todavia a criatura faz – do que fazer alguma coisa do nada. Portanto, com maioria de razão, a cria­tura pode fazer tal.

3. Demais. – A virtude de quem faz se considera segundo a medida do que é feito. Ora, o ser criado é finito, como já se provou quando se tratou da infinidade de Deus [2]. Logo, para produzir por criação algo criado, não se requer mais que uma virtude finita. Mas ter uma vir­tude finita não é contra a natureza da criatura. Logo, não é impossível a criatura criar.

Mas, em contrário, diz Agostinho [3] que nem os bons nem os maus anjos podem ser criadores de nada. Portanto, muito menos as outras criaturas.


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