23/08/2012

Leitura espiritual para 23 Ago 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Pensamentos inspirados à procura de Deus 236

À procura de Deus

Aos pés da Cruz de Jesus está a Mãe,
Mas está aos pés da tua também! 

Prelúdio

Adres Segovia


Receios

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a


Do dia que passou
guardo cioso
a recordação triste
da solidão
e o doloroso
sentir
que tudo quanto amo
esteve longe,
muito longe
das minhas mãos febris
e que na minha mente
só recordações vagas
das tuas coisas,
da maneira como te ris,
dos teus olhos doces,
do teu falar suave,
e dos lábios cheios.

E na minha alma,
ao cair da tarde,
há vagos receios
que esta calma
não seja verdade.

Lisboa, 58

Evangelho diário e comentário









2012 T. Comum – XX Semana



Evangelho: Mt 22, 1-14

1 Jesus, tomando a palavra, voltou a falar-lhes em parábolas ,2 dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um rei, que preparou o banquete de bodas para seu filho. 3 Mandou os seus servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram ir. 4 Enviou de novo outros servos, dizendo: “Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os meus touros e animais cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias”. 5 Mas eles desprezaram o convite e foram-se, um para a sua casa de campo e outro para o seu negócio. 6 Outros lançaram mão dos servos que ele enviara, ultrajaram-nos e mataram-nos. 7 «O rei, tendo ouvido isto, irou-se e, enviando os seus exércitos, exterminou aqueles homicidas, e incendiou-lhes a cidade. 8 Então disse aos servos: “As bodas, com efeito, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. 9 Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e a quantos encontrardes convidai-os para as núpcias”. 10 Tendo saído os seus servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala das bodas ficou cheia de convidados. 11 «Entrando depois o rei para ver os que estavam à mesa, viu lá um homem que não estava vestido com o traje nupcial. 12 E disse-lhe: “Amigo, como entraste aqui, não tendo o traje nupcial?”. Ele, porém, emudeceu. 13 Então o rei disse aos seus servos: “Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas lá de fora, aí haverá choro e ranger de dentes. 14 Porque são muitos os chamados mas poucos os escolhidos”».

Meditação:

Vejo-me tal como sou: nada, absolutamente. E tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos:

Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.

Eu, António, este pobre homem com pés de barro e vontade frágil, estou aqui na expectativa do momento sublime em que Te receberei meu Deus e Senhor.

Tenho o meu coração palpitando de alegria, confiança e amor.

Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes.

Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno!
Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse.

Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.

(AMA, Diário, Preparação para a Missa, 1989)

O amor casto entre um homem e uma mulher


Textos de S. Josemaria Escrivá

Admira a bondade do nosso Pai Deus: não te enche de alegria a certeza de que o teu lar, a tua família, o teu país, que amas com loucura, são matéria de santidade? (Forja, 689)

E agora, meus filhos e minhas filhas, permiti que me detenha noutro aspecto – particularmente querido – da vida comum. Refiro-me ao amor humano, ao amor casto entre um homem e uma mulher, ao noivado, ao matrimónio. Devo dizer uma vez mais que esse amor humano santo não é algo de permitido, de tolerado, à margem das verdadeiras actividades do espírito, como poderiam insinuar os falsos espiritualismos a que antes aludia. Há quarenta anos que venho pregando exactamente o contrário, através da palavra e da escrita, e os que não compreendiam já o vão entendendo.

O amor que conduz ao matrimónio e à família pode ser também um caminho divino, vocacional, maravilhoso, meio para uma completa dedicação ao nosso Deus. Realizai as coisas com perfeição, tenho-vos recordado, ponde amor nas pequenas actividades da jornada, descobri – insisto – esse quê divino que se oculta nos pormenores: toda esta doutrina encontra um lugar especial no espaço vital em que o amor humano se enquadra. (Temas Actuais do Cristianismo, 121)

Mártires de Espanha 12

Rainha dos Mártires


Madrugada del 23 de agosto, en la 

puerta del Cambrón de 

Toledo

 

por Jorge López Teulón

Tratado sobre o homem 51

Questão 83: Do livre arbítrio.