10/09/2012

Evangelho do dia e comentário






        T. Comum – XXIII Semana




Evangelho: Lc 6, 6-11

6 Aconteceu que, noutro sábado, entrou Jesus na sinagoga e ensinava. Estava ali um homem que tinha a mão direita atrofiada. 7 Os escribas e os fariseus observavam-n'O para ver se curava ao sábado, a fim de terem de que O acusar. 8 Mas Ele conhecia os seus pensamentos, e disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e põe-te em pé no meio». Ele, levantando-se, pôs-se de pé. 9 Jesus disse-lhes: «Pergunto-vos se é lícito, aos sábados, fazer bem ou mal, salvar a vida ou tirá-la». 10 Depois, percorrendo a todos com o olhar, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a sua mão ficou curada.11 Eles encheram-se de furor e falavam uns com os outros para ver que fariam contra Jesus.

Comentário:

Não há dúvida – não deve haver – quando Cristo manda fazer algo deve fazer-se sem hesitações.
Não cabe perguntar porquê, se é possível, como e a que propósito.
A confiança em Jesus deve ser total, sem condições.

Segui-lo implica isso mesmo, fazer o que Ele quer que façamos quando e como Ele próprio dispõe.

O resultado da obediência baseada na confiança é sempre extraordinário, vai sempre muito além do que ousaríamos esperar.
Cristo não manda sem um motivo, tem sempre um bem em vista e, se manda, é porque quer a nossa colaboração disponível e pronta.

Confiar e obedecer a Deus é próprio do cristão que sabe sobejamente, que, Ele, só quer o seu bem.

(ama, comentário sobre Lc 6, 6-11, 2009.09.07)

Leitura espiritual para 10 Set 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

O moderno filho pródigo


PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 245

À procura de Deus


Há um tempo para tudo,
mas todo o tempo é tempo de amor!

Adeus meu amor, adeus!


Não te fias em nada de ti, e te fias em tudo de Deus sjm

                                         Textos de S. Josemaria Escrivá
 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Nunca te tinhas sentido tão livre, libérrimo, como agora que a tua liberdade está tecida de amor e desprendimento, de segurança e insegurança, porque já não te fias em nada de ti, e te fias em tudo de Deus. (Sulco, 787)

O amor de Deus é ciumento; não fica satisfeito, se nos apresentarmos com condições no encontro marcado: espera com impaciência que nos entreguemos totalmente, que não guardemos no coração recantos escuros, onde o gozo e a alegria da graça e dos dons sobrenaturais não consigam chegar. Talvez pensem: responder sim a esse Amor exclusivo não é, porventura, perder a liberdade?

(…) Cada um de nós sabe por experiência que, algumas vezes, seguir Cristo Nosso Senhor implica dor e fadiga. Negar esta realidade significaria não se ter encontrado com Deus. A alma apaixonada sabe que essa dor é uma impressão passageira e bem depressa descobre que o seu peso é leve e a sua carga suave, porque Ele a leva às costas, tal como se abraçou ao madeiro quando estava em jogo a nossa felicidade eterna. Mas há homens que não entendem, que se revoltam contra o Criador – uma rebelião impotente, mesquinha, triste –, que repetem cegamente a queixa inútil que o Salmo regista: Quebremos os seus laços! Para longe de nós o seu jugo. Resistem a realizar, com silêncio heróico, com naturalidade, sem brilho e sem lamentações, o trabalho duro de cada dia. Não compreendem que a Vontade divina, mesmo quando se apresenta com matizes de dor, de exigências que ferem, coincide exactamente com a liberdade, que só reside em Deus e nos seus desígnios.

São almas que fazem barricadas com a liberdade. A minha liberdade, a minha liberdade! Têm-na e não a seguem; olham-na e põem-na como um ídolo de barro dentro do seu entendimento mesquinho. É isso liberdade? Que aproveitam dessa riqueza sem um compromisso sério, que oriente toda a existência? Um tal comportamento opõe-se à categoria própria, à nobreza, da pessoa humana. Falta a rota, o caminho claro que oriente os seus passos na terra; essas almas – decerto já as encontraram, como eu – depressa se deixarão arrastar pela vaidade pueril, pela presunção egoísta, pela sensualidade. (Amigos de Deus, 28–29)

Gritar

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a

Deixaste-me sozinho
no meu caminho
que era teu.

Que queres que faça?

Que grite
aos ventos,
aos berros
que me enganaste?

Já passou o tempo
em que eu gritava
quando me deixava
qualquer coisa
que julgava ser meu.

Lisboa, 59

Tratado sobre o homem 69


Questão 85: Do modo e da ordem de inteligir.