07/02/2013

Leitura espiritual para 07 Fev 2013


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário


   

T. Comum – IV Semana






Cinco Chagas do Senhor



Evangelho: Jo 20, 24-29

24 Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei». 26 Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, colocou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». 27 Em seguida disse a Tomé: «Mete aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos, aproxima também a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas fiel!». 28 Respondeu-Lhe Tomé: «Meu Senhor e Meu Deus!». 29 Jesus disse-lhe: «Tu acreditaste, Tomé, porque Me viste; bem-aventurados os que acreditaram sem terem visto».

Comentário:

Que Chaga escolher para meu refúgio?
Todas são salvadoras. As das mãos e as dos pés porque são os sinais visíveis da Crucificação do meu Senhor. Atestam que Cristo foi pregado no madeiro e que ali esteve suspenso entre o Céu e a terra atraindo todos a si «omnes traham ad meipsum».
E, eu atraído também pela Tua figura inconfundível do Senhor meu Deus e meu Salvador, beijo cada Chaga dos Teus pés e das Tuas mãos depositando em cada uma o meu profundo agradecimento. Depois, acolho-me à chaga do Teu lado e, ali, me deixo ficar ao abrigo de todas as tentações do demónio e das torpezas que sou capaz.

(ama, meditação sobre Jo 20, 24-29, 2012.02.07)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 315



Um coração aberto
“faz” Deus muito mais perto!

Tratado dos actos humanos 25


Art. 3 ― Se a vontade é movida necessariamente pela paixão do apetite inferior.



(Infra. q. 77, a . 7, De Verit., q. 5, a . 10, q. 22, a . 9, ad 3, 6).


O terceiro discute-se assim. ― Parece que a vontade é movida necessariamente pela paixão do apetite inferior.




Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 49


49. Este foi o convite que o beato João Paulo II dirigiu aos católicos ao terminar o ano de 2000. «No início do novo milénio (…) um novo percurso de estrada se abre para a Igreja, ressoam no nosso coração as palavras com que um dia Jesus, depois de ter falado às multidões a partir da barca de Simão, convidou o Apóstolo a “fazer-se ao largo” para a pesca: “Duc in altum” (Lc 5, 4). Pedro e os primeiros companheiros confiaram na palavra de Cristo e lançaram as redes. “Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe” (Lc 5, 6)» 89.


Esta cena, que o nosso Padre considerou e pregou frequentemente ao longo de toda a sua vida, contemplamo-la de modo muito imediato na leitura do Evangelho da Missa na festa de S. Josemaria. Convido-vos a meditar, uma vez mais, com cuidado, cada versículo, porque também agora, como nos tempos de Jesus, a multidão tem fome de ouvir a palavra de Deus.

O Senhor subiu à barca de Pedro para que a sua palavra chegasse à multidão; e pede logo a colaboração material de Simão e dos outros discípulos: nessa ocasião para remarem para o alto mar e em tantas outras para que a sua mensagem se estendesse cada vez mais. Concretiza-se, por um lado, esse primeiro modo de participar na missão evangelizadora: proporcionar à Igreja, como Pedro com a sua pobre barca, os recursos materiais oportunos para trabalhar com maior eficácia pelo bem das almas. Mas esse esforço não é suficiente. O Senhor chama-nos, além disso, a contribuir pessoalmente no apostolado, cada um segundo a sua própria situação pessoal, aproveitando as suas possibilidades com generosidade completa. Existe uma grande urgência de mulheres e homens seriamente empenhados no trabalho fascinante de levar as almas aos pés de Cristo, como os primeiros discípulos.

A pesca milagrosa aparece-nos como um sinal da eficácia apostólica com raiz na obediência à palavra do Mestre. Depois de ter doutrinado a multidão, Jesus volta-se para Pedro e para os outros, dizendo-lhes: faz-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar (Lc 5, 4). Simão obedece à ordem do Senhor, apesar da sua recente experiência negativa em obter resultados, e então, por esta docilidade, realiza-se o milagre: apanharam peixes em muita quantidade (Lc 5, 6).

«Duc in altum! Estas palavras ressoam, também hoje, para nós e convidam-nos a recordar com gratidão o passado, a viver com paixão o presente e abrir-se para o futuro com confiança: “Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade” (Heb 13, 8)» 90.

Trago também à vossa mente, pela sua actualidade, o que Bento XVI pregou no início solene do seu serviço pastoral na Sé de Pedro:

«Também hoje é dito à Igreja e aos sucessores dos apóstolos que se façam ao largo no mar da história e que lancem as redes, para conquistar os homens para o Evangelho, para Deus, para Cristo, para a vida (…) Nós homens vivemos alienados, nas águas salgadas do sofrimento e da morte; num mar de obscuridade sem luz. A rede do Evangelho tira-nos para fora das águas da morte e conduz-nos ao esplendor da luz de Deus, na verdadeira vida. É precisamente assim: na missão de pescador de homens, no seguimento de Cristo, é necessário conduzir os homens para fora do mar salgado de todas as alienações rumo à terra da vida, rumo à luz de Deus. É precisamente assim: nós existimos para mostrar Deus aos homens. E só onde se vê Deus, começa verdadeiramente a vida. Só quando encontramos em Cristo o Deus vivo, conhecemos o que é a vida» 91.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:
89 Beato João Paulo II, Carta Apost. Novo millénnio ineúnte, 6-I-2001, n. 1.
90 Beato João Paulo II, Carta Apost. Novo millénnio ineúnte, 6-I-2001, n. 1.

Há-de urgir-te a caridade de Cristo


Tens necessidade de vida interior e de formação doutrinal. Exige-te! – Tu, cavalheiro cristão, mulher cristã, tens de ser sal da terra e luz do mundo, porque estás obrigado a dar exemplo com um santo descaramento. Há-de urgir-te a caridade de Cristo e, ao sentires-te e saberes-te outro Cristo a partir do momento em que lhe disseste que o seguias, não te separarás dos teus semelhantes – os teus parentes, os teus amigos, os teus colegas –, da mesma maneira que o sal não se separa do alimento que condimenta. A tua vida interior e a tua formação abrangem a piedade e o critério que deve ter um filho de Deus, para temperar tudo com a sua presença activa. Pede ao Senhor para seres sempre esse bom condimento na vida dos outros. (Forja, 450)

Um cristão não pode reduzir-se aos seus problemas pessoais, pois tem de viver face à Igreja universal, pensando na salvação de todas as almas.

Deste modo, até aquelas facetas que poderiam considerar-se mais íntimas e privadas – a preocupação pelo progresso interior – não são, na realidade, individuais, visto que a santificação forma uma só coisa com o apostolado. Havemos de esforçar-nos, na nossa vida interior e no desenvolvimento das virtudes cristãs, pensando no bem de toda a Igreja, dado que não poderíamos fazer o bem e dar a conhecer Cristo, se na nossa vida não se desse um esforço sincero por realizar os ensinamentos do Evangelho.

Impregnadas deste espírito, as nossas orações, ainda que comecem por temas e propósitos aparentemente pessoais, acabam sempre por ir ter ao serviço dos outros. E, se caminharmos pela mão da Virgem Santíssima, Ela fará com que nos sintamos irmãos de todos os homens, porque todos somos Filhos desse Deus de que Ela é filha, esposa e mãe.

Os problemas dos outros devem ser os nossos problemas. A fraternidade cristã deve estar bem no fundo da nossa alma, de tal modo que nenhuma pessoa nos seja indiferente. Maria, Mãe de Jesus, que O criou, O educou e O acompanhou durante a sua vida terrena e agora está junto d'Ele nos Céus, ajudar-nos-á a reconhecer Jesus em quem passa ao nosso lado, tornado presente para nós nas necessidades dos nossos irmãos, os homens. (Cristo que passa, 145)