01/05/2013

Evangelho do dia e comentário


Tempo de Páscoa
V Semana

São José - operário
Evangelho: Mt 13, 54-58

54 E, indo para a Sua terra, ensinava nas sinagogas, de modo que se admiravam e diziam: «Donde Lhe vem esta sabedoria e estes milagres? 55 Porventura não é este o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria, e Seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? 56 Suas irmãs não vivem todas entre nós? Donde, pois, Lhe vêm todas estas coisas?». 57 E estavam perplexos a Seu respeito. Mas Jesus disse-lhes: «Não há profeta sem prestígio a não ser na sua terra e na sua casa». 58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

Comentário:

Mas quem sou eu para ir, agora, fazer 'esse tal apostolado' a que me urgem?
Esta pergunta, infelizmente tão frequente, é, antes, a resposta cobarde e tíbia dos que não querem dar-se incómodos ou correr o risco de serem considerados importunos.
O Senhor deu o Seu mandato a todos os baptizados sem excepção.
A uns poucos, doze, encarregou-os de instruir e pregar; aos outros que se empenhassem em dar o que recebem daqueles.
Mas, se persiste a dúvida sobre as capacidades ou conhecimentos pessoais para a tarefa, mesmo assim, o encargo mantém-se já que, o apostolado se faz primeira e principalmente, pelo exemplo de vida que se leva e das obras que se praticam.
(ama, comentário Mt 13, 54-58, 2012.08.03)

Pequena agenda do cristão



Quarta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Simplicidade e modéstia.

Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha ‘importância’, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.

Lembrar-me: Do meu Anjo da Guarda.

Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


A Anunciação do Senhor


Como nos encanta o episódio da Anunciação! Maria (quantas vezes o meditámos!) está recolhida em oração...; põe os seus cinco sentidos e todas as suas potências em diálogo com Deus... Na oração conhece a Vontade divina; e com a oração torna-a vida da sua vida. Não te esqueças do exemplo da Virgem! (Sulco 481)

Não esqueças, meu amigo, que somos crianças. A Senhora do doce nome, Maria, está recolhida em oração.

Tu és, naquela casa, o que quiseres ser: um amigo, um criado, um curioso, um vizinho... – Eu, por agora, não me atrevo a ser nada. Escondo-me atrás de ti e, pasmado, contemplo a cena:

O Arcanjo comunica a sua mensagem... – Quomodo fiet istud, quoniam virum non cognosco? – Como se fará isso, se não conheço varão? (Lc 1, 34).

A voz da nossa Mãe traz à minha memória, por contraste, todas as impurezas dos homens..., as minhas também.

E como odeio, então, essas baixas misérias da terra!... Que propósitos!

Fiat mihi secundum verbum tuum.

– Faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc I, 38). Ao encanto destas palavras virginais, o Verbo se fez carne.

Vai terminar a primeira dezena... Ainda tenho tempo para dizer ao meu Deus, antes de qualquer mortal: Jesus, amo-Te (Santo Rosário. Iº mistério gozoso).

O mal e a suspeita sobre Deus (I)


Onde estava Deus em 11-M quando explodiram os comboios e morreram quase duzentas pessoas? [i]
A existência do mal foi sempre um grande problema para os que creem em Deus, mas também, e pensa-se pouco nisto, para os que se dizem ateus. Os teístas - por exemplo, Santo Agostinho ou Tomás d’Aquino - estudaram em profundidade o tema desde o ponto de vista teológico com diversos enfoques e argumentos variados. Um artigo publicado há anos por Cornélio Fabro, grande filósofo, teólogo e professor universitário, recolhia o itinerário argumental destes autores, que é impossível repetir aqui, ainda que se utilizem algumas das suas ideias.
Parece óbvio que grande quantidade dos males produzidos não mundo procede da liberdade humana: guerras, assassinatos, terrorismo, abortos, crimes de Estado como os do nazismo ou o comunismo, martírios por motivos religiosos, deslealdades, abusos contra o necessitado, infidelidades matrimoniais, transmissão de determinadas doenças, mau emprego do poder, arbitrariedades legais e não legais, desperdícios, comissões ilícitas, etc., etc. Ora bem, está claro que um Deus omnipotente poderia impedir tudo isso. Porque é que não o faz, se existe? Evidentemente, navegamos no mistério. Se não fosse assim, Deus não seria tal, um Deus completamente inteligível por um homem careceria da infinidade do Ser Supremo. Mas algo, sim, se pode entrever.

 

Paulo cabellos llorente, [ii] trad ama



[i] Refere-se ao atentado na estação de combóios em Madrid, atribuída à Al Quaeda
[ii] Doutor em Direito Canónico, e Ciências da Educação

SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


TEMA 15. A Igreja e o Estado 10

3. Regime sobre as questões mistas 4

c) A Igreja tem também o direito de promover iniciativas sociais que sejam congruentes com a sua missão religiosa (hospitais, meios de comunicação, orfanatos, centros de acolhimento) e que o Estado reconheça estas obras “católicas” nas mesmas condições de outras iniciativas deste tipo promovidas por particulares (isenções fiscais, títulos do pessoal, subvenções, colaboração de voluntários, possibilidade de receber donativos, etc.).

enrique colom

Bibliografia básica:
Catecismo da Igreja Católica, 2104-2109; 2244-2246; 2419-2425.
Concílio Vaticano II, Const. Gaudium et spes, 74-76; e Decl. Dignitatis Humanae, 1-8; 13-14.
João Paulo II, Ex. ap. Christifideles Laici, 30-XII-88, 36-44.

Leituras recomendadas:
São Josemaria, Homilia «Amar o mundo apaixonadamente», em Temas actuais do Cristianismo, 113-123.
Congregação para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre algumas questões relativas ao compromisso e à conduta dos católicos na vida política, 24-XI-2002.
Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 49-55; 60-71; 189-191; 238-243; 377-427.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)

Tratado das paixões da alma 13


Art. 2 ― Se todas as paixões da alma são moralmente más

(Infra, q. 59, a. 2, De Malo, q. 12 a. 1).



O segundo discute-se assim. ― Parece que todas as paixões da alma são moralmente más.





Mense Maio


                               CARTA ENCÍCLICA










MENSE MAIO»


DO SUMO PONTÍFICE PAULO VI
AOS VENERÁVEIS IRMÃOS PATRIARCAS,
PRIMAZES, ARCEBISPOS, BISPOS
E A TODOS OS ORDINÁRIOS DO LUGAR
EM PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA
E A TODOS OS HOMENS DE BOA VONTADE
POR OCASIÃO DO MÊS DE MAIO


















O que é o Santo Rosário?