12/05/2013

Evangelho diário e comentário

Tempo de Páscoa
VII Semana



Beata Princesa Joana de Portugal
Evangelho: Lc 24, 46-53

46 e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, 47 e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois as testemunhas destas coisas. 49 Eu vou mandar sobre vós o Prometido por Meu Pai. Entretanto permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto». 50 Depois, levou-os até junto de Betânia e, levantando as Suas mãos, abençoou-os. 51 E enquanto os abençoava, separou-Se deles e era levado para o céu.52 Eles, depois de O adorarem, voltaram para Jerusalém com grande alegria, 53 e estavam continuamente no templo louvando a Deus.

Comentário:

Decerto que os Apóstolos viveram momentos de grande felicidade e alegria mas, nós, temos motivos para estar ainda mais alegres e felizes.
Os Apóstolos para estarem com Jesus tinham de O seguir para onde quer que fosse, procurá-lo e, por vezes, esperar que acabasse o que estava a fazer – oração – para, então falarem com Ele.
Nós, não! Quando queremos estar com Jesus – e queremos sempre – basta-nos ir a um dos muitíssimos Sacrários espalhados por toda a cidade em que vivemos, alguns a escassas dezenas de metros de distância e, Ele, ali está, à nossa espera, pronto a acolher-nos, a ouvir-nos, a estar connosco o tempo que quisermos.

(ama, meditação sobre Lc 24, 46-53, 2010.05.17) 

Leitura espiritual para 12 Maio


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Pequena agenda do cristão



Domingo

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me: Cultivar a Fé.

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


Emprego mais bem remunerado





Nuno Serras Pereira

RESUMOS DA FÉ CRISTÃ



TEMA 17. A liturgia e os sacramentos em geral 3

2.1. Os sacramentos: natureza, origem e número

«Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis, com os quais são celebrados os sacramentos, significam e realizam as graças próprias de cada sacramento» (Catecismo, 1131). «Os sacramentos são sinais sensíveis (palavras e acções), acessíveis à nossa humanidade actual» (Catecismo, 1084).

«Aderindo à doutrina da Sagrada Escritura, às tradições apostólicas e ao sentir unânime dos santos Padres», nós professamos que «os sacramentos da nova Lei foram todos instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo» 5.

«Há na Igreja sete sacramentos: Baptismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimónio» (Catecismo, 1113). «Os sete sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e crescimento, cura e missão, à vida de fé dos cristãos. Há aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual» (Catecismo, 1210). Formam um conjunto ordenado em que a Eucaristia ocupa o centro pois contém o próprio Autor dos sacramentos (cf. Catecismo, 1211).

Os sacramentos significam três coisas: a causa santificante, que é a Morte e Ressurreição de Cristo; o efeito santificante ou graça; e o fim da santificação, que é a glória eterna. «O sacramento é sinal rememorativo daquilo que o precedeu, isto é, da paixão de Cristo; e demonstrativo daquilo que em nós a paixão de Cristo realiza, isto é, da graça; e prognóstico, quer dizer, que anuncia de antemão a glória futura» 6.

O signo sacramental, próprio de cada sacramento, é constituído por coisas (elementos materiais – água, azeite, pão, vinho – e gestos humanos – ablução, unção, imposição das mãos, etc.), que se chamam matéria; e também por palavras que o ministro do sacramento pronuncia, que são a forma. Na realidade, «cada celebração sacramental é um encontro dos filhos de Deus com o seu Pai, em Cristo e no Espírito Santo. Tal encontro exprime-se como um diálogo, através de acções e de palavras» (Catecismo, 1153).

Na liturgia dos sacramentos existe uma parte imutável (o que o próprio Cristo estabeleceu acerca do signo sacramental), e as partes que a Igreja pode mudar, para bem dos fiéis e maior veneração dos sacramentos, adaptando-as às circunstâncias de lugar e de tempo 7. «Nenhum rito sacramental pode ser modificado ou manipulado ao arbítrio do ministro ou da comunidade» (Catecismo, 1125).

juan josé silvestre

Bibliografia básica:

Catecismo da Igreja Católica, 1066-1098; 1113-1143; 1200-1211 e 1667-1671.

Leituras recomendadas:

S. Josemaria, Homilia «A Eucaristia, mistério de fé e de amor», em Cristo que Passa, 83-94; também os n. 70 e 80. Temas Actuais do Cristianismo, 115.
J. Ratzinger, Introdução ao Espírito da Liturgia, Edições Paulinas, 2002.
J.L. Gutiérrez-Martín, Belleza y misterio. La liturgia, vida de la Iglesia, EUNSA (Astrolabio), Pamplona 2006, pp. 53-84, 13-126.

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Notas:
5 Concílio de Trento: DS 1600-1601; cf. Catecismo, 1114.
6 S. Tomás de Aquino, Suma Teológica, III, q. 60, a. 3; cf. Catecismo, 1130. 

Tratado das paixões da alma 24



Questão 28: Dos efeitos do amor.


Em seguida devemos tratar dos efeitos do amor. E sobre esta questão seis artigos se discutem:

Art. 1 ― Se a união é efeito do amor.
Art. 2 ― Se o amor causa a mútua inerência, i. é, se faz com que o amante esteja no amado e reciprocamente.
Art. 3 ― Se o êxtase é um efeito do amor.
Art. 4 ― Se o zelo é efeito do amor.
Art. 5 – Se o amor é paixão lesiva.
Art. 6 ― Se o amante faz tudo por amor.

Art. 1 ― Se a união é efeito do amor.

(I, q. 20, a . 1, ad 3, supra, q. 25, a . 2, ad 2, III Sent., dist. XXVII, q. 1, a . 1, De Div. Nom., cap. IV, lect. XII).

O primeiro discute-se assim. ― Parece que a união não é efeito do amor.


Tens de ser fermento


Dentro da grande multidão humana – interessam-nos todas as almas – tens de ser fermento, para que, com a ajuda da graça divina e com a tua correspondência, actues em todos os lugares do mundo como a levedura que dá qualidade, que dá sabor, que dá volume, com o fim de que depois o pão de Cristo possa alimentar outras almas. (Forja, 973)

Uma grande multidão acompanhara Jesus. Nosso Senhor ergue os olhos e pergunta a Filipe: Onde compraremos pão para dar de comer a toda esta gente?. Fazendo um cálculo rápido, Filipe responde: Duzentos dinheiros de pão não bastam para cada um receber um pequeno bocado. Como não dispõem de tanto dinheiro, lançam mão de uma solução caseira. Diz-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isto para tanta gente.

Nós queremos seguir o Senhor e desejamos difundir a sua Palavra. Humanamente falando, é lógico que também perguntemos a nós mesmos: mas que somos nós para tanta gente? Em comparação com o número de habitantes da Terra, ainda que nos contemos por milhões, somos poucos. Por isso, temos de considerar-nos como uma pequena levedura, preparada e disposta a fazer o bem à humanidade inteira, recordando as palavras do Apóstolo: Um pouco de levedura fermenta toda a massa, transforma-a. Precisamos, portanto, de aprender a ser esse fermento, essa levedura, para modificar e transformar as multidões.

Se meditarmos com sentido espiritual no texto de S. Paulo, compreenderemos que temos de trabalhar em serviço de todas as almas. O contrário seria egoísmo. Se olharmos para a nossa vida com humildade, veremos claramente que o Senhor nos concedeu talentos e qualidades, além da graça da fé. Nenhum de nós é um ser repetido. O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo entre os seus filhos diverso número de bens. Pois temos de pôr esses talentos, essas qualidades, ao serviço de todos; temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo. (Amigos de Deus, nn. 256–258)