05/06/2014

Saber-se nada diante de Deus

Grande coisa é saber-se nada diante de Deus, porque é assim mesmo. (Sulco, 260)

Deixa-me que te recorde, entre outros, alguns sinais evidentes de falta de humildade:

– pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem;

– querer levar sempre a tua avante;

– discutir sem razão ou, quando a tens, insistir com teimosia e de maus modos;

– dar a tua opinião sem ta pedirem ou sem a caridade o exigir;

– desprezar o ponto de vista dos outros;

– não encarar todos os teus dons e qualidades como emprestados;

– não reconhecer que és indigno de toda a honra e estima, inclusive da terra que pisas e das coisas que possuis;

– citar-te a ti mesmo como exemplo nas conversas;

– falar mal de ti mesmo, para fazerem bom juízo de ti ou te contradizerem;

– desculpar-te quando te repreendem;

– ocultar ao Director algumas faltas humilhantes, para que não perca o conceito que faz de ti;

– ouvir com complacência quem te louva, ou alegrar-te por terem falado bem de ti;

– doer-te que outros sejam mais estimados do que tu;

– negar-te a desempenhar ofícios inferiores;

– procurar ou desejar singularizar-te;

– insinuar na conversa palavras de louvor próprio, ou que dão a entender a tua honradez, o teu engenho ou destreza, o teu prestígio profissional...;


– envergonhar-te por careceres de certos bens... (Sulco, 263)

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira






(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?



Temas para meditar 136

Pauca fidelis



O que se mostra fiel no pouco, com justo direito será constituído sobre o muito, assim como, pelo contrário, torna-se indigno de novos favores quem é ingrato aos que antes recebeu.



(S. bernardo, Coment. ao salmo 97 1-4)

Reflectindo - 23

      Reflectindo

A minha cruz

Tenho sido “o carpinteiro da minha cruz”.

De facto, não precisei de ajuda de ninguém, tenho feito tudo sozinho com aplicação e esmero tais que, agora, nada mais me resta que pedir ao Senhor que a leve por mim que, eu, não posso!


(AMA, reflexões, 2008.01.18)

Tratado da lei 14

Questão 93: Da lei eterna.

Art. 2 — Se a lei eterna é conhecida de todos.

(Supra, q. 19, a. 4, ad 3, In Iob, cap. XI, lect. I).

O segundo discute-se assim. — Parece que a lei eterna não é conhecida de todos.

1. — Pois, como diz o Apóstolo (1 Co 2, 11), as coisas de Deus ninguém as conhece senão o Espírito de Deus. Ora, a lei eterna é uma razão existente na mente divina. Logo, é desconhecida de todos, menos de Deus.

2. Demais. — Como diz Agostinho, pela lei eterna é justo que todas as coisas sejam ordenadíssimas. Ora, nem todos sabem como são ordenadíssimas todas as coisas. Logo, nem todos conhecem a lei eterna.

3. Demais. — Agostinho diz: A lei eterna é a de que os homens não podem julgar. Ora, no dizer de Aristóteles, cada qual julga bem aquilo que conhece. Logo, a lei eterna não é conhecida por nós.

Mas, em contrário, diz Agostinho: O conhecimento da lei eterna está impresso em nós.

Um objecto pode ser conhecido de dois modos: em si mesmo, e no seu efeito, onde se encontra alguma semelhança dele. Assim, quem não vê o sol na sua substância conhece-o pela irradiação. Donde, deve dizer-se que a lei eterna ninguém pode conhecê-la como em si mesma é, senão apenas os bem-aventurados, que vêm a Deus em essência. Mas toda criatura racional a conhece por alguma maior ou menor irradiação dela. Pois, todo conhecimento da verdade é uma certa irradiação e participação da lei eterna, que é a verdade imutável, como diz Agostinho. Ora, a verdade todos a conhecem de certo modo, pelo menos quanto aos princípios comuns da lei natural. Quanto aos outros, uns participam mais e outros, menos do conhecimento da verdade, e assim também conhecem mais ou menos a lei eterna.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — As coisas de Deus não podem, em si mesmas, ser conhecidas por nós, mas manifestam-se pelos seus efeitos, conforme a Escritura (Rm 1, 20): As coisas invisíveis de Deus vêm-se, consideradas pelas obras que foram feitas.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Embora cada um conheça a lei eterna segundo a sua capacidade, do modo que acabamos de dizer, ninguém contudo pode compreendê-la, porque ela não pode manifestar-se totalmente pelos seus efeitos. Donde, não é necessário, que quem conhece a lei eterna, da maneira predita, conheça toda a ordem das coisas, pela qual todas elas são ordenadíssimas.

RESPOSTA À TERCEIRA. — O julgar das coisas pode ser entendido em duplo sentido. — De um modo, como a faculdade cognitiva julga do seu objecto próprio, conforme a Escritura (Jó 12, 11): Porventura o ouvido não julga das palavras e o paladar de quem come não julga do sabor? E conforme este modo de julgar, o Filósofo diz que cada qual julga bem aquilo que conhece, i. é, julgando se o que lhe é proposto é verdade. — De outro modo, como o superior julga o inferior, por um juízo prático, i. é, se deve ser de tal maneira e não de tal outra. E assim, ninguém pode julgar a lei eterna.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.


Evangelho diário, comentário e leitura espiritual (Const. Past. Gaudium et spes)


Tempo de Páscoa
VII Semana
Evangelho: Jo 17, 20-26.

20 «Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que hão-de acreditar em Mim por meio da sua palavra, 21 para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós, a fim de que o mundo acredite que Me enviaste. 22 Dei-lhes a glória que Me deste, para que sejam um, como também Nós somos um: 23 Eu neles e Tu em Mim, para que a sua unidade seja perfeita e para que o mundo conheça que Me enviaste e que os amaste como Me amaste. 24 Pai, quero que, onde Eu estou, estejam também comigo aqueles que Me deste, para que contemplem a Minha glória, a glória que Me deste, porque Me amaste antes da criação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes conheceram que Me enviaste. 26 Dei-lhes e dar-lhes-ei a conhecer o Teu nome, a fim de que o amor com que Me amaste, esteja neles e Eu neles».

Comentário:

Resulta evidente que, para haver amor verdadeiro, tem de haver unidade autêntica. É impossível amar o que não está unido num mesmo querer, com um objectivo comum.

Unidade não significa unanimidade nem esta tem de ser imprescindível para aquela.

Unidade é, antes, um modo de pensar e estar na vida com um sentimento comum sobre o que é principal, verdadeiramente importante. O acessório, o opinável, pertence a cada um e à sua idiossincrasia própria.
Ser cristão não implica ser alto ou baixo, desta ou daquela raça, mas, sim, querer e amar a Deus como Senhor e Criador, último fim e verdadeiro bem e, amando-o, seguir o Seu Filho Jesus Cristo que, ao morrer por nós na Cruz nos abriu as portas da vida eterna.

Seguindo este caminho, o único e verdadeiro, descobrimos o amor, o autêntico e que realmente deve importar-nos.

(AMA, comentário sobre Jo 17, 20-26, 2013.05.05)

Leitura espiritual



Documentos do Concílio Vaticano II 

CONSTITUIÇÃO PASTORAL
GAUDIUM ET SPES
SOBRE A IGREJA NO MUNDO ACTUAL

CAPÍTULO I

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
Cristo, o homem novo

22. Na realidade, o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente. Adão, o primeiro homem, era efectivamente figura do futuro 20, isto é, de Cristo Senhor. Cristo, novo Adão, na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime. Não é por isso de admirar que as verdades acima ditas tenham n'Ele a sua fonte e n'Ele atinjam a plenitude.

«Imagem de Deus invisível» (Col. 1,15) 21, Ele é o homem perfeito, que restitui aos filhos de Adão semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Já que, n'Ele, a natureza humana foi assumida, e não destruída 22, por isso mesmo também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana 23, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado 24.

Cordeiro inocente, mereceu-nos a vida com a livre efusão do seu sangue; n 'Ele nos reconciliou Deus consigo e uns com os outros 25 e nos arrancou da escravidão do demónio e do pecado. De maneira que cada um de nós pode dizer com o Apóstolo: o Filho de Deus «amou-me e entregou-se por mim» (Gál. 2,20). Sofrendo por nós, não só nos deu exemplo, para que sigamos os seus passos 26, mas também abriu um novo caminho, em que a vida e a morte são santificadas e recebem um novo sentido.

O cristão, tornado conforme à imagem do Filho que é o primogénito entre a multidão dos irmãos 27, recebe «as primícias do Espírito» (Rom. 8,23), que o tornam capaz de cumprir a lei nova do amor 28. Por meio deste Espírito, «penhor da herança (Ef. 1,14), o homem todo é renovado interiormente, até à «redenção do corpo» (Rom. 8,23): «Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos dará também a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita» (Rom. 8,11) 29. É verdade que para o cristão é uma necessidade e um dever lutar contra o mal através de muitas tribulações, e sofrer a morte; mas, associado ao mistério pascal, e configurado à morte de Cristo, vai ao encontro da ressurreição, fortalecido pela esperança 30.

E o que fica dito, vale não só dos cristãos, mas de todos os homens de boa vontade, em cujos corações a graça opera ocultamente 31. Com efeito, já que por todos morreu Cristo 32 e a vocação última de todos os homens é realmente uma só, a saber, a divina, devemos manter que o Espírito Santo a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal por um modo só de Deus conhecido.

Tal é, e tão grande, o mistério do homem, que a revelação cristã manifesta aos que creem. E assim, por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual, fora do Seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruindo a morte com a própria morte, e deu-nos a vida 33, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai 34.

CAPÍTULO II

A COMUNIDADE HUMANA

Propósito do Concílio

23. Entre os principais aspectos do mundo actual conta-se a multiplicação das relações entre os homens, cujo desenvolvimento é muito favorecido pelos progressos técnicos hodiernos. Todavia, o diálogo fraterno entre os homens não se realiza ao nível destes progressos, mas ao nível mais profundo da comunidade de pessoas, a qual exige o mútuo respeito da sua plena dignidade espiritual. A revelação cristã favorece poderosamente esta comunhão entre as pessoas, ao mesmo tempo que nos leva a uma compreensão mais profunda das leis da vida social que o Criador inscreveu na natureza espiritual e moral do homem.

Dado, porém, que recentes documentos do magistério eclesiástico expuseram a doutrina cristã acerca da sociedade humana 1, o Concílio limita-se a recordar algumas verdades mais importantes e a expor o seu fundamento à luz da revelação. Insiste, seguidamente, em algumas consequências de maior importância para o nosso tempo.

Índole comunitária da vocação humana

24. Deus, que por todos cuida com solicitude paternal, quis que os homens formassem uma só família, e se tratassem uns aos outros como irmãos. Criados todos à imagem e semelhança daquele Deus que «fez habitar sobre toda a face da terra o inteiro género humano, saído dum princípio único» (Act. 17,26), todos são chamados a um só e mesmo fim, que é o próprio Deus.

E por isso, o amor de Deus e do próximo é o primeiro e maior de todos os mandamentos. Mas a Sagrada Escritura ensina-nos que o amor de Deus não se pode separar do amor do próximo, «...todos os outros mandamentos se resumem neste: amarás o próximo como a ti mesmo... A caridade é, pois, a lei na sua plenitude» (Rom. 13, 9-10; cfr. 1 Jo. 4,20). Isto revela-se como sendo da maior importância, hoje que os homens se tornam cada dia mais dependentes uns dos outros e o mundo se unifica cada vez mais.

Mais ainda: quando o Senhor Jesus pede ao Pai «que todos sejam um..., como nós somos um» (Jo. 17, 21-22), sugere - abrindo perspectivas inacessíveis à razão humana - que dá uma certa analogia entre a união das pessoas divinas entre si e a união dos filhos de Deus na verdade e na caridade. Esta semelhança torna manifesto que o homem, única criatura sobre a terra a ser querida por Deus por si mesma, não se pode encontrar plenamente a não ser no sincero dom de si mesmo 2.

Interdependência da pessoa humana e da sociedade humana

25. A natureza social do homem torna claro que o progresso da pessoa humana e o desenvolvimento da própria sociedade estão em mútua dependência. Com efeito, a pessoa humana, uma vez que, por sua natureza, necessita absolutamente da vida social 3, é e deve ser o princípio, o sujeito e o fim de todas as instituições sociais. Não sendo, portanto, a vida social algo de adventício ao homem, este cresce segundo todas as suas qualidades e torna-se capaz de responder à própria vocação, graças ao contacto com os demais, ao mútuo serviço e ao diálogo com seus irmãos.

Entre os laços sociais, necessários para o desenvolvimento do homem, alguns, como a família e a sociedade política, correspondem mais imediatamente à sua natureza íntima; outros são antes fruto da sua livre vontade. No nosso tempo, devido a várias causas, as relações e interdependências mútuas multiplicam-se cada vez mais; o que dá origem a diversas associações e instituições, quer públicas quer privadas. Este facto, denominado socialização, embora não esteja isento de perigos, traz, todavia, consigo muitas vantagens, em ordem a confirmar e desenvolver as qualidades da pessoa humana e a proteger os seus direitos 4.

Porém, se é verdade que as pessoas humanas recebem muito desta vida social, em ordem a realizar a própria vocação, mesmo a religiosa, também não se pode negar que os homens são muitas vezes afastados do bem ou impelidos ao mal pelas condições em que vivem e estão mergulhados desde a infância. É certo que as perturbações tão frequentes da ordem social vêm, em grande parte, das tensões existentes no seio das formas económicas, políticas e sociais. Mas, mais profundamente, nascem do egoísmo e do orgulho dos homens, os quais também pervertem o ambiente social. Onde a ordem das coisas se encontra viciada pelas consequências do pecado, o homem, nascido com uma inclinação para o mal, encontra novos incitamentos para o pecado, que não pode superar sem grandes esforços e ajudado pela graça.

Promoção do bem-comum

26. A interdependência, cada vez mais estreita e progressivamente estendida a todo o mundo, faz com que o bem comum - ou seja, o conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição - se torne hoje cada vez mais universal e que, por esse motivo, implique direitos e deveres que dizem respeito a todo o género humano. Cada grupo deve ter em conta as necessidades e legítimas aspirações dos outros grupos e mesmo o bem comum de toda a família humana 5.

Simultâneamente, aumenta a consciência da eminente dignidade da pessoa humana, por ser superior a todas as coisas e os seus direitos e deveres serem universais e invioláveis. É necessário, portanto, tornar acessíveis ao homem todas as coisas de que necessita para levar uma vida verdadeiramente humana: alimento, vestuário, casa, direito de escolher livremente o estado de vida e de constituir família, direito à educação, ao trabalho, à boa fama, ao respeito, à conveniente informação, direito de agir segundo as normas da própria consciência, direito à protecção da sua vida e à justa liberdade mesmo em matéria religiosa.

A ordem social e o seu progresso devem, pois, reverter sempre em bem das pessoas, já que a ordem das coisas deve estar subordinada à ordem das pessoas e não ao contrário; foi o próprio Senhor quem o insinuou ao dizer que o sábado fora feito para o homem, não o homem para o sábado 6. Essa ordem, fundada na verdade, construída sobre a justiça e vivificada pelo amor, deve ser cada vez mais desenvolvida e, na liberdade, deve encontrar um equilíbrio cada vez mais humano 7. Para o conseguir, será necessária a renovação da mentalidade e a introdução de amplas reformas sociais.

O Espírito de Deus, que dirige o curso dos tempos e renova a face da terra com admirável providência, está presente a esta evolução. E o fermento evangélico despertou e desperta no coração humano uma irreprimível exigência de dignidade.

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Notas:
20. Cfr. Rom. 5,14. Cfr. Tertuliano, De carpis resurr. 6: «Quodcumque limus exprimebatur, Christus cogitabatur homo futurus»: PL 2, 802 (848); CSEL, 47, p. 33, 1. 12-13.
21. Cfr. 2 Cor. 4,4.
22.Cfr. Conc. Constant. II, can. 7: «Neque Deo Verbo in carpis naturam transmutato, neque carne in Verbi naturam transducta»: Denz. 219 (428). Cfr. também Conc. Constant. III: « Quemadmodum enim sanctissima ac immaculata animata eius caro deificata non est perempta (theôtheisa ouk anërethe), sed in próprio sui statu et ratione permansit»: Denz. 291 (556). Cfr. Conc. Calc.: «in duabus naturis inconfuse, immutabiliter, indivise, inseparabiliter agnoscentum»: Denz. 148 (302).
23. Cfr. Conc. Constant. III: «ita et humana eius voluntas deificata non. est perempta»: Denz. 291 (556).
24 Cfr. Hebr. 4,15. 25 Cfr. 2
25. Cfr. 2Cor. 5, 18-19; Col. 1, 20-22.
26. Cfr. 1Ped. 2, 2; Mt. 16,24; Lc. 14, 27.
27. Cfr. Rom. 8, 29; Col. 1,18.
28. Cfr. Rom. 8, 1-11.
29. Cfr. 2 Cor. 4,14.
30. Cfr. Fil. 3,10; Rom. 8,17.
31. Cfr. Conc. Vat. II, Const. dogm. De Ecclesia, Lumen gentium, cap. II, n. 16: AAS 57 (1965), p. 20.
32. Cfr. Rom. 8,32.
33. Cfr. Liturgia Pascal bizantina.
34.  Cfr. Rom. 8,15 e Gal. 4,6; Jo. 1,12 e Jo. 3, 1-2.

Capítulo II

1. Cfr. João XXIII, Enc. Mater et Magistra, 15 maio 1961: AAS 53 (1961) p. 401-464; Enc. Pacem in terris, 11 abril 1963: AAS 55 (1963), p. 257-304; Paulo VI, Enc. Ecclesiam suam, 6 agosto 1964: AAS 54 (1964), p. 609-659.
2. Cfr. Lc. 17,23.
3. Cfr. S. Tomás, 1 Ethic. lect. 1.
4. Cfr. João XXIII, Enc. Mater et Magistra: AAS 53 (1961), p. 418. Cfr. também Pio XI, Enc. Quadragesimo anno: AAS 23 (1931), p. 222 ss.
5. Cfr. João XXIII, Enc. Mater et Magistra: AAS 53 (1961), P. 417.
6. Cfr. Mc. 2,27.
7. Cfr. João XXIII, Enc. Pacem in terris: AAS 55 (1963), p. 266.