21/07/2015

NUNC COEPI o que pode ver em 21 Jul

O que pode ver em NUNC COEPI em Jul 21

São Josemaria - Textos 

Guy de Broglie, Matrimónio, Q'uest-ce que l'amour conjugal (Guy

Bento XVI - Pensamentos espirituais

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 12 46-50, Amigos de Deus (S. Josemaria), São Josemaria Escrivá

Aborto, Defesa da vida


Agenda Terça-Feira

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Defesa da vida

“Um milagre? Não sei, mas Deus ajudou-me muitíssimo”

…/1

Há umas semanas aconselharam-na a abortar.
Hoje a sua filha Maria é o primeiro bebé da Europa submetido a uma cirurgia pré-natal para corrigir a espinha bífida.

O médico: "Valentia e coragem"

Os pais da bebé operada a espinha bífida no ventre da mãe asseguraram que nunca colocaram a opção de abortar após terem conhecimento da grave doença que sofria a sua futura filha. António e Maria José, membros do Opus Dei, estão satisfeitos com o êxito médico alcançado no seu caso.

”NÃO CONSIDERO VALENTIA, FIZ O QUE QUALQUER MÃE FARIA”, DECLAROU MARIA JOSÉ.

Também destacaram a qualidade humana da equipa que os atendeu no hospital “Virgem do Rocio” (Sevilha, Espanha). Guillermo Antiñolo, director da unidade de genética e reprodução, destacou a "valentia e coragem" da mãe que, tal como o bebé, "se encontra estupendamente".

”Não considero valentia, fiz o que qualquer mãe faria”, declarou Maria José.


(cont)

Evangelho, comentário, L. Espiritual



Tempo comum XVI Semana

São Lourenço de Brindes – Doutor da Igreja

Evangelho: Mt 12, 46-50

46 Estando Ele ainda a falar ao povo, eis que Sua mãe e Seus irmãos se achavam fora, desejando falar-Lhe. 47 Alguém disse-Lhe: «Tua mãe e Teus irmãos estão ali fora e desejam falar-Te». 48 Ele, porém, respondeu ao que falava: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» 49 E, estendendo a mão para os Seus discípulos, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. 50 Porque todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão e Minha irmã e Minha mãe».

Comentário:

Ser da família de Cristo!

Sim, é verdade já o somos quando com a Sua Morte e Ressurreição nos ganhou o estatuto de filhos de Deus em Cristo, Seus irmãos portanto.

Mas, agora vai mais longe ainda quando diz: todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão e Minha irmã e Minha mãe».

Concluímos então que para pertencer à Família mais íntima de Cristo basta fazer a Vontade de Deus.

(ama, comentário sobre MT 12. 46-50 2015.05.13)



Leitura espiritual



São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus

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Lembrais-vos da parábola do bom Samaritano?
Ficou aquele homem caído no caminho, maltratado pelos ladrões que lhe roubaram tudo, até ao último centavo.
Passam por aquele lugar um sacerdote da Antiga Lei e pouco depois um levita; ambos seguem o seu caminho sem se preocuparem.
Mas um Samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão.
Aproximando-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele em tudo.
Reparai que o Senhor não refere este exemplo só para uso de algumas almas, pois logo acrescenta, respondendo ao que lhe tinha feito a pergunta - a cada um de nós -: Vai, e faz tu o mesmo.

Portanto, quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade.
Não valem as inibições.
É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.

Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto.

Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência.
Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo.
Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar.
Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino.

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Os respeitos humanos

Que nenhuma razão hipócrita vos detenha; aplicai o remédio próprio; mas fazei-o com mãos maternais, com a infinita delicadeza das nossas mães, quando nos curavam as feridas, grandes ou pequenas, provocadas pelas nossas brincadeiras e pelas nossas quedas da infância.
Se é preciso esperar umas horas, espera-se; nunca mais tempo do que o imprescindível, pois outra atitude seria comodismo, cobardia, coisa bem diferente da prudência.
Rejeitai, todos vós, principalmente os que tendes o encargo de formar outras pessoas, o medo de desinfectar a ferida.

É possível que alguém sussurre arteiramente ao ouvido dos que devem curar e não se decidem ou não querem enfrentar-se com a sua missão: Mestre, sabemos que és verdadeiro.
Não tolereis o elogio irónico. Os que não se esforçam por levar a cabo a sua tarefa com diligência nem são mestres, pois não ensinam o caminho autêntico, nem são verdadeiros, pois com a sua falsa prudência consideram exageradas ou desprezam as normas claras - mil vezes comprovadas pela recta conduta, pela idade, pela ciência do bom governo, pelo conhecimento da fraqueza humana e pelo amor a cada ovelha - que nos levam a falar, a intervir, a mostrar interesse.

Os falsos mestres são dominados pelo medo de apurar a verdade.
Aflige-os a simples ideia - que constitui uma obrigação - de recorrer ao antídoto doloroso em determinadas circunstâncias.
Em tal atitude - convencei-vos disso - não há prudência, nem piedade, nem sensatez; o que essa atitude reflecte é pusilanimidade, falta de responsabilidade, insensatez e pouca inteligência.
Esses são os mesmos que depois, perante o desastre, dominados pelo pânico, pretendem atalhar o mal quando já é tarde.
Não se lembram de que a virtude da prudência exige recolher e transmitir a tempo o conselho sereno da maturidade, da experiência antiga, do olhar límpido, da língua sem travas.

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Sigamos o relato de S. Mateus: Sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus segundo a pura verdade.
Nunca deixo de me surpreender perante este cinismo.
Tudo fazem com a intenção de retorcer as palavras de Jesus, Senhor Nosso, de o apanhar nalgum descuido e, em vez de lhe exporem lhanamente o que eles consideravam problema insolúvel, tentam aturdir o Mestre com louvores que só deviam sair de lábios convictos, de corações rectos.
Detenho-me intencionalmente na análise destes matizes, para aprendermos a ser, não desconfiados, mas prudentes; para que não aceitemos a fraude do fingimento, mesmo que apareça revestido de frases ou de gestos que, em si mesmos, correspondem à realidade, como sucede na passagem que estamos a contemplar: Tu não fazes acepção de pessoas, dizem-lhe; Tu vieste para todos os homens; a Ti, nada te impede de proclamar a verdade e de ensinar o bem....

Repito: prudentes, sim; desconfiados, não.
Concedei a todos a mais absoluta confiança; sede muito nobres.
Para mim, vale mais a palavra de um cristão, de um homem leal - fio-me inteiramente de cada um - do que a assinatura autêntica de cem notários unânimes, apesar de me terem talvez enganado nalguma ocasião por seguir este critério.
Prefiro expor-me a que um irresponsável abuse desta confiança, a retirar a quem quer que seja o crédito que merece como pessoa e como filho de Deus.
Garanto-vos que nunca me senti defraudado com os resultados desta atitude.

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Actuar com rectidão

Se, em cada momento, não tiramos do Evangelho consequências para a vida actual, é porque não meditamos nele suficientemente.
Muitos de vós sois jovens; outros já entrastes na maturidade.
Todos vós quereis, queremos todos - senão não estaríamos aqui - produzir bons frutos.
Tentamos meter na nossa conduta o espírito de sacrifício, o empenho de negociar com o talento que o Senhor nos confiou, porque sentimos o zelo divino pelas almas.
Mas, apesar de tanta boa vontade, não seria a primeira vez que algum de nós cairia nas malhas dessa rede - ex pharisæis et herodianis - composta por pessoas que deviam defender os direitos de Deus, visto que são cristãos, mas que, pelo contrário, de um modo ou de outro, cercam insidiosamente outros irmãos na Fé, outros servidores do mesmo Redentor, aliando-se e identificando-se com os interesses das forças do mal.

Sede prudentes e actuai sempre com simplicidade, virtude tão própria dos bons filhos de Deus.
Sede naturais na vossa linguagem e na vossa actuação.
Chegai ao fundo dos problemas; não fiqueis à superfície.
Reparai que é preciso contar antecipadamente com o sofrimento alheio e com o nosso, se desejamos deveras cumprir santamente e com honradez as nossas obrigações de cristãos.

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Não vos oculto que, quando tenho que corrigir ou tomar uma decisão que fará sofrer alguém, padeço antes, durante e depois; e não sou um sentimental.
Consola-me pensar que só os animais não choram; nós, os homens, filhos de Deus, choramos.
Sei que em determinados momentos, também vós tereis que sofrer, se vos esforçardes por levar a cabo fielmente o vosso dever.
Não vos esqueçais de que é mais cómodo - mas é um descaminho - evitar o sofrimento a todo o custo, com o pretexto de não magoar o próximo; frequentemente o que se esconde por trás desta omissão é uma vergonhosa fuga ao sofrimento próprio, porque normalmente não é agradável fazer uma advertência séria a alguém.
Meus filhos, lembrai-vos de que o inferno está cheio de bocas fechadas.

Estão a escutar-me vários médicos.
Desculpai o meu atrevimento, se volto a usar um exemplo da medicina; talvez me escape algum disparate, mas serve para comparação ascética.
Para curar uma ferida, primeiro limpa-se esta muito bem e inclusivamente ao seu redor, desde bastante distância.
O médico sabe perfeitamente que isso dói, mas se omitir essa operação, depois doerá ainda mais.
A seguir, põe-se logo o desinfectante; arde - pica, como dizemos na minha terra - mortifica, mas não há outra solução para a ferida não infectar.

Se para a saúde corporal é óbvio que se têm de tomar estas medidas, mesmo que se trate de escoriações de pouca importância, nas coisas grandes da saúde da alma - nos pontos nevrálgicos da vida do ser humano - imaginai como será preciso lavar, como será preciso cortar, como será preciso limpar, como será preciso desinfectar, como será preciso sofrer!
A prudência exige-nos intervir assim e não fugir ao dever, porque não o cumprir seria uma falta de consideração e inclusivamente um atentado grave, contra a justiça e contra a fortaleza.

Persuadi-vos de que um cristão, se pretende deveras proceder rectamente diante de Deus e dos homens, precisa de todas as virtudes, pelo menos em potência.
Mas, perguntar-me-eis: Padre, o que diz das minhas fraquezas?
Responder-vos-ei: Porventura um médico que está doente, mesmo que a sua doença seja crónica, não cura os outros?
A sua doença impede-o de prescrever a outros doentes o tratamento adequado?
É claro que não.
Para curar, basta-lhe ter a ciência necessária e aplicá-la com o mesmo interesse com que combate a sua própria enfermidade.

(cont)




Bento VXI – Pensamentos espirituais 60

A ausência de Deus




Se Deus fica ausente da minha vida, se Jesus fica ausente da minha vida, falta-me um guia, uma amizade essencial e também uma alegria que me faz falta para a vida. Falta-me também a força para crescer como pessoa, para superar os meus vícios e para amadurecer em termos humanos.


Encontro de catequese e de oração com as crianças da Primeira Comunhão, (15.Out.05)


(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Frequenta o convívio do Espírito Santo

Frequenta o convívio do Espírito Santo – o Grande Desconhecido – que é Quem te há-de santificar. Não esqueças de que és templo de Deus. – O Paráclito está no centro da tua alma: ouve-O e segue docilmente as Suas inspirações. (Caminho, 57)

A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra. O Espírito Santo continua a assistir à Igreja de Cristo, para que ela seja – sempre e em tudo – sinal erguido diante das nações, anunciando à Humanidade a benevolência e o amor de Deus. Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a acção do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara. (...).

Mas esta nossa fé no Espírito Santo deve ser plena e completa. Não é uma crença vaga na sua presença no mundo; é uma aceitação agradecida dos sinais e realidades a que quis vincular a sua força de um modo especial. Quando vier o Espírito de Verdade – anunciou Jesus – Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. O Espírito Santo é o Espírito enviado por Cristo, para operar em nós a santificação que Ele nos mereceu para nós na Terra.


É por isso que não pode haver fé no Espírito Santo, se não houver fé em Cristo, na doutrina de Cristo, nos sacramentos de Cristo, na Igreja de Cristo. Não é coerente com a fé cristã, não crê verdadeiramente no Espírito Santo, quem não ama a Igreja, quem não tem confiança nela, quem se compraz apenas em mostrar as deficiências e limitações dos que a representam, quem a julga por fora e é incapaz de se sentir seu filho. (Cristo que passa, 128 – 130)

Temas para meditar - 472

Matrimónio



O fundamento do amor conjugal é o próprio contrato matrimonial.

O casamento é uma instituição para amar, uma equipa qualificada de serviço aos outros, que implica necessariamente o amor.



(guy de broglie, Q’uest-ce que l’amour conjugal? Ed. Téqui, Paris, 1971, nr. 74, trad ama)