28/11/2015

Índice de publicações em 28 NOV

Índice de publicações em Nov 28

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 21 34-36, Papa Francisco - Catequese sobre a família

AT - Salmos – 28

São Tomás de Aquino – Suma Teológica, Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Quest 37 - Art 2

Papa Francisco (Como não cair na corrupção)


Agenda Sábado

Corrupção - Papa Francisco

Papa Francisco explica como não cair na tentação da corrupção.

Os corruptos não sabem louvar a Deus, são apegadas ao dinheiro e ao poder, a uma forma de mundanidade.
Onde há apego ao dinheiro e ao poder, sempre existe a tentação da corrupção.
Esta foi a advertência do Papa Francisco na missa de hoje na Casa Santa Marta.

Na sua homilia, o Papa partiu da primeira leitura extraída do Livro dos Macabeus, que narra a alegria do povo pela reconsagração do Templo profanado pelos pagãos e pelo espírito mundano.

O Papa comentou a vitória dos que foram perseguidos pelo pensamento único. O povo de Deus festeja, porque reencontra “a própria identidade”. “A festa é algo que a mundanidade não sabe fazer, não pode fazer! O espírito mundano leva-nos, no máximo, a divertir-nos um pouco, a fazer um pouco de barulho, mas a alegria vem somente da fidelidade à Aliança”.

No Evangelho, Jesus expulsa os mercantes do Templo, dizendo: “Está escrito: a minha casa será casa de oração. Vocês, ao invés, fizeram um covil de ladrões”. Assim como durante a época dos Macabeus o espírito mundano “tinha tomado o lugar da adoração ao Deus Vivo”. Agora, isso acontece de outra maneira.

“Os chefes do Templo, os chefes dos sacerdotes – diz o Evangelho – e os escribas tinham mudado um pouco as coisas. Entraram num processo de degradação e tornaram o Templo “sujo”. Sujaram o Templo!”

“O Templo é um ícone da Igreja. A Igreja sempre – sempre! – sofrerá a tentação da mundanidade e a tentação de um poder que não é poder que Jesus Cristo quer para ela! Jesus não diz: ‘Não, isso não se faz. Façam lá fora’. Diz: ‘Vocês fizeram um covil de ladrões aqui!’. E quando a Igreja entra neste processo de degradação, o fim é muito feio. Muito feio!”.

Perigo da corrupção

“Há sempre na Igreja a tentação da corrupção. É quando a Igreja, em vez de ser apegada à fidelidade ao Senhor Jesus, ao Senhor da paz, da alegria, da salvação, quando em vez de fazer isto, é apegada ao dinheiro e ao poder. Isso acontece aqui, neste Evangelho. Estes são os chefes dos sacerdotes, estes escribas eram apegados ao dinheiro, ao poder e esqueceram o espírito. E para se justificarem e dizer que eram justos, que eram bons, trocaram o espírito de liberdade do Senhor pela rigidez. E Jesus, no capítulo 23 de Mateus, fala desta rigidez. As pessoas tinham perdido o sentido de Deus, assim como a capacidade de ser alegres, também a capacidade de louvar: não sabiam louvar a Deus, porque eram apegadas ao dinheiro e ao poder, a uma forma de mundanidade, como o outro no Antigo Testamento”.

Escribas e sacerdotes ficam com raiva de Jesus:

“Jesus não expulsava do Templo os sacerdotes, os escribas; expulsava os que faziam negócios, os mercadores do Templo. Mas os chefes dos sacerdotes e dos escribas tinham ligações com eles: havia a ‘santa propina’ lá! Recebiam deles, eram apegados ao dinheiro e veneravam esta ‘santa’. O Evangelho é muito forte. Diz: ‘os chefes dos sacerdotes e os escribas tentavam matar Jesus e assim também os chefes do povo’. A mesma coisa que acontecera nos tempos de Judas o Macabeu. E por quê? Por este motivo: «Mas não sabiam o que fazer porque todo o povo seguia suas palavras». A força de Jesus era a sua palavra, o seu testemunho, o seu amor. E onde está Jesus, não há lugar para a mundanidade, não há lugar para a corrupção! E esta é a luta de cada um de nós, esta é a luta quotidiana da Igreja: sempre Jesus, sempre com Jesus, sempre seguindo suas palavras; e jamais procurar seguranças onde existem outras coisas e um outro patrão. Jesus tinha-nos dito que não se pode servir a dois patrões: ou Deus ou as riquezas; ou Deus ou o poder”.
“Far-nos-á bem rezar pela Igreja. Pensar nos tantos mártires de hoje que, para não entrar neste espírito de mundanidade, de pensamento único, de apostasia, sofrem e morrem. Hoje! Hoje existem mais mártires na Igreja que nos primeiros dias. Pensemos. Far-nos-á bem pensar a eles. E também pedir a graça de jamais, jamais entrar neste processo de degradação em direcção à mundanidade que nos leva ao apego ao dinheiro e ao poder”.

papa francisco 20 de Novembro de 2015

(Revisão da versão portuguesa por ama)


Antigo testamento / Salmos

Salmo 28



1 A ti eu clamo, Senhor, minha Rocha; não fiques indiferente para comigo. Se permaneceres calado, serei como os que descem à cova.
2 Ouve as minhas súplicas quando clamo a ti por socorro, quando ergo as mãos para o teu Lugar Santíssimo.
3 Não me dês o castigo reservado para os ímpios e para os malfeitores, que falam como amigos com o próximo, mas abrigam maldade no coração.
4 Retribui-lhes conforme os seus actos, conforme as suas más obras; retribui-lhes o que as suas mãos têm feito e dá-lhes o que merecem.
5 Visto que não consideram os feitos do Senhor nem as obras de suas mãos, ele os arrasará e jamais os deixará reerguerem-se.
6 Bendito seja o Senhor, pois ouviu as minhas súplicas.
7 O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças.
8 O Senhor é a força do seu povo, a fortaleza que salva o seu ungido.

9 Salva o teu povo e abençoa a tua herança! Cuida deles como o seu pastor e conduze-os para sempre.

Tratado da vida de Cristo 54

Questão 37: Da circuncisão de Cristo
Art. 2 — Se foi imposto a Cristo o nome conveniente.

O segundo discute-se assim. — Parece que não foi imposto a Cristo o nome conveniente.

1. — Pois, a verdade evangélica deve ser a realização do que foi profetizado. Ora, os profetas prenunciaram outro nome, de Cristo. Assim, Isaías diz: Eis que uma virgem conceberá e parirá um filho e será chamado o seu nome Emanuel. E noutro lugar: Põe-lhe por nome — Apressa-te a tirar os despojos, faze velozmente a presa. Ainda noutro: O nome com que se apelide será — Admirável, Conselheiro. Deus, Forte, Pai do futuro século, Príncipe da Paz. E Zacarias diz: Eis aqui o homem que tem por nome o Oriente. Logo. Cristo foi inconvenientemente chamado Jesus.

2. Demais. — A Escritura diz: Chamar-te-ão por um nome novo, que o Senhor nomeará pela sua boca. Ora, o nome de Jesus não é um nome novo, mas foi imposto a muitos na vigência do Velho Testamento, como se vê também na genealogia de Cristo. Logo, parece que lhe foi inconvenientemente posto o nome de Jesus.

3. Demais. — O nome de Jesus significa salvação, como se lê no Evangelho: Ela parirá um filho e lhe chamarás por nome Jesus, por que ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, a salvação por Cristo não se realizou só na circuncisão, mas também no prepúcio, como está claro no Apóstolo. Logo, foi-lhe imposto a Cristo, na sua circuncisão, um nome impróprio.

Mas, em contrário, a autoridade da Escritura, que diz: Depois que foram cumpridos os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus.

Os nomes devem corresponder às propriedades das causas. Assim o demonstram os nomes dos géneros e das espécies; pois, como ensina Aristóteles, a essência significada pelo nome é a definição que designa a natureza própria do ser. Ora, a cada pessoa impomos o seu nome fundado em alguma propriedade dela. Quer em virtude do tempo, como quando se dá a alguém o nome do santo do dia em que nasceu. Ou em virtude do parentesco, como quando se impõe ao filho o nome do pai ou de algum parente; assim, os parentes de João Baptista queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias, e não o de João, porque não havia ninguém na sua geração que tivesse esse nome. Ou ainda em virtude de um acontecimento; assim, José chamou ao seu primogénito Manassés, dizendo: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos. Ou também por causa de alguma qualidade daquele a quem se impõe o nome; assim, como se lê na Escritura, o que saiu primeiro do ventre materno era vermelho e todo áspero a modo de uma pele; e foi-lhe imposto o nome de Esaú, - que significa vermelho. — Quanto aos nomes impostos por inspiração divina, sempre significam algum dom gratuito dado por Deus; assim, foi dito a Abraão: Chamar-te-ás Abraão, porque eu te tenho destinado para pai de muitas gentes. E o Evangelho diz, de Pedro: Tu és Pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. — Ora, como a Cristo foi conferido o dom da graça pelo qual foi constituído o Salvador de todos, foi convenientemente chamado Jesus, isto é, Salvador; tendo o anjo anunciado esse nome, não só à mãe, mas também a José, que havia de ser o seu pai putativo.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Todos esses referidos nomes significam de certo modo o nome de Jesus, que implica a ideia de salvação. Assim, o nome de Emanuel, que significa — Deus connosco, designa a causa da salvação, que é a união da natureza divina com a humana na pessoa do Filho de Deus, em virtude da qual Deus esteve connosco. — Quanto ao lugar da Escritura — Põe-lhe por nome, apressa-te a tirar os despojos, etc., designa de que nos salvou, a saber, do diabo, cujos despojos arrebatou, segundo o Apóstolo: Despojando os principados e potestades, os trouxe confiadamente. Quanto à outra — O nome com que se apelide será admirável, etc., designa a via e o termo da nossa salvação, pois é pela admirável sabedoria de Deus e pela sua força que alcançaremos a herança do século futuro, em que gozaremos da paz perfeita dos filhos de Deus, sob a chefia do próprio Deus. — Quanto enfim ao dito — Eis aqui o homem que tem por nome o Oriente — refere-se ao mesmo que a primeira denominação - isto é ao mistério da Encarnação, pois, como diz a Escritura, nas trevas nasceu a luz dos rectos.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Aos que viveram antes de Cristo podia convir-lhes o nome de Jesus por alguma outra razão; por exemplo, por terem sido causa de alguma salvação particular e temporal. Mas, por causa da salvação espiritual e universal, esse nome é próprio a Cristo. Por isso é que se diz ser um nome novo.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Como se lê na Escritura, Abraão recebeu simultaneamente de Deus a imposição do nome e a ordem da circuncisão. Por isso era costume entre os Judeus impor um nome à criança no dia mesmo da circuncisão, como por não ter ainda o seu ser perfeito, antes de circuncisa; assim como agora impomos à criança o nome no baptismo. Donde, a Escritura — Eu também fui filho de meu pai, tenrinho e unigénito de minha mãe. — diz a Glosa: Porque se chama Salomão unigénito diante de sua mãe, quando a Escritura nos informa que foi precedido de um irmão uterino, senão porque este, morto logo depois de nascido e sem nome, era como se nunca tivesse existido? Por isso Cristo, simultaneamente com a circuncisão, recebeu a imposição do nome.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Evangelho, comentário, L. espiritual



Tempo comum XXXIV Semana


Evangelho: Lc 21, 34-36

34 «Velai, pois, sobre vós, para que não suceda que os vossos corações se tornem pesados com o excesso do comer e do beber e com os cuidados desta vida, e para que aquele dia não vos apanhe de improviso; 35 porque ele virá como uma armadilha sobre todos os que habitam a superfície de toda a terra. 36 Vigiai, pois, orando sem cessar, a fim de que vos torneis dignos de evitar todos estes males que devem suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do Homem».

Comentário:

Eis o “remédio” a solução para manter uma vida digna séria: a oração!

A pessoa que reza com assiduidade mantém um contacto estreito e contínuo com Deus e, naturalmente, este contacto ajuda-o a manter-se como costume dizer-se “na linha” evitando os excessos que Jesus Cristo menciona neste trecho do Evangelho e que condicionam fortemente o nosso comportamento.

(ama, comentário sobre Lc 21 34-36 2014.11.29)


Leitura espiritual


Catequeses sobre a família 3

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje continuamos com as catequeses sobre a Igreja e faremos uma reflexão sobre a Igreja mãe.

A Igreja é mãe.

A nossa Santa mãe Igreja.

Nestes dias a liturgia da Igreja colocou diante dos nossos olhos o ícone da Virgem Maria Mãe de Deus.
O primeiro dia do ano é a festa da Mãe de Deus, à qual se segue a Epifania, com a recordação da visita dos Magos.
Escreve o evangelista Mateus:
«Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, adoraram-no» [i].
É a Mãe que, depois de o ter gerado, apresenta o Filho ao mundo.
Ela dá-nos Jesus, ela mostra-nos Jesus, ela faz-nos ver Jesus.
Continuamos com as catequeses sobre a família e na família há a mãe.
Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe, e quase sempre lhe deve muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual.
Contudo, a mãe, embora seja muito exaltada sob o ponto de vista simbólico — muitas poesias, muitas coisas bonitas se dizem poeticamente sobre a mãe — é pouco escutada e pouco ajudada no dia-a-dia, pouco considerada no seu papel central na sociedade.
Aliás, muitas vezes aproveita-se da disponibilidade das mães a sacrificar-se pelos filhos para «economizar» nas despesas sociais.
Acontece também que na comunidade cristã a mãe nem sempre é valorizada, é pouco ouvida.
Todavia, no centro da vida da Igreja está a Mãe de Jesus.
Talvez as mães, prontas para muitos sacrifícios pelos filhos, e frequentemente também pelos dos outros, deveriam ser escutadas. Seria necessário compreender melhor a sua luta quotidiana para serem eficientes no trabalho e diligentes e afectuosas em família; seria necessário compreender melhor quais são as suas aspirações a fim de expressar os frutos melhores e autênticos da sua emancipação. Uma mãe com os filhos tem sempre problemas, trabalhos.
Lembro-me que em casa, éramos cinco filhos e enquanto um fazia uma travessura, o outro fazia outra, e a minha pobre mãe corria de um lado para o outro, mas era feliz.
Deu-nos tanto.
As mães são o antídoto mais forte contra o propagar-se do individualismo egoísta.
«Indivíduo» quer dizer «que não se pode dividir».
As mães, ao contrário, «dividem-se», a partir do momento que hospedam um filho para o dar à luz e fazer crescer.
São elas, as mães, que mais odeiam a guerra, que mata os seus filhos.
Muitas vezes pensei naquelas mães quando receberam uma carta: «Digo-lhe que o seu filho morreu em defesa da pátria...».
Pobres mulheres!
Como sofre uma mãe!
São elas que testemunham a beleza da vida.
O arcebispo Oscar Arnulfo Romero dizia que as mães vivem um «martírio materno».
Na homilia para o funeral de um sacerdote assassinado pelos esquadrões da morte, ele disse, fazendo eco ao Concílio Vaticano II: «Todos devemos estar dispostos a morrer pela nossa fé, ainda que o Senhor não nos conceda esta honra…
Dar a vida não significa somente ser assassinado;
Dar a vida, ter espírito de martírio, é dar no dever, no silêncio, na oração, no cumprimento honesto do dever;
Naquele silêncio da vida quotidiana;
Dar a vida pouco a pouco?
Sim, como a dá uma mãe que, sem temor, com a simplicidade do martírio materno, concebe no seu seio um filho, dando-o à luz, amamentando-o, fazendo-o crescer e cuidando dele com carinho.
É dar a vida.
É martírio».

Termino aqui a citação.

Sim, ser mãe não significa somente colocar um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida.
O que escolhe uma mãe, qual é a escolha de vida de uma mãe?
A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida.
E isto é grande, é bonito.

Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral.
As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, está inscrito o valor da fé na vida de um ser humano.
É uma mensagem que as mães que acreditam sabem transmitir sem tantas explicações: estas chegarão depois, mas a semente da fé está naqueles primeiros, preciosíssimos momentos.
Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo.
E a Igreja é mãe, com tudo isso, é nossa mãe! Nós não somos órfãos, temos uma mãe!

Nossa Senhora, a mãe Igreja e a nossa mãe.
Não somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos filhos das nossas mães.

Queridas mães, obrigado, obrigado por aquilo que sois na família e por que o dais à Igreja e ao mundo.

E a ti, amada Igreja, obrigado por ser mãe.

E a ti, Maria, mãe de Deus, obrigado por nos fazer ver Jesus.

E obrigado a todas as mães aqui presentes: saudemo-las com um aplauso!

papa francisco, Audiência geral 7 de Janeiro de 2015






[i] Mt 2, 11

Que nunca deixe de praticar a caridade

Não é compatível amar a Deus com perfeição e deixar-se dominar pelo egoísmo – ou pela apatia – na relação com o próximo. (Sulco, 745)
A verdadeira amizade implica também um esforço cordial por compreender as convicções dos nossos amigos, mesmo que não cheguemos a partilhá-las nem a aceitá-las. (Sulco, 746)


Nunca permitas que a erva ruim cresça no caminho da amizade: sê leal. (Sulco, 747)


Um propósito firme na amizade: que no meu pensamento, nas minhas palavras, nas minhas obras para com o próximo – seja ele quem for –, não me comporte como até agora, quer dizer, nunca deixe de praticar a caridade, nunca dê entrada na minha alma à indiferença. (Sulco, 748)


A tua caridade deve ser adequada, ajustada, às necessidades dos outros...; não às tuas. (Sulco, 749)


Filhos de Deus! Uma condição que nos transforma em algo mais transcendente do que em simples pessoas que se suportam mutuamente... Escuta o Senhor: "Vos autem dixi amicos!" – somos seus amigos, que, como Ele, dão gostosamente a vida pelos outros, tanto nas horas heróicas como na convivência corrente. (Sulco, 750)


Pequena agenda do cristão



SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?