01/10/2016

Desculpar a todos

Só serás bom, se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. Por isso, quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com intenção de aprender e de melhorar tu próprio, naquilo que corriges. (Forja, 455)

Uma das suas primeiras manifestações concretiza-se em iniciar a alma nos caminhos da humildade. Quando sinceramente nos consideramos nada; quando compreendemos que, se não tivéssemos o auxílio divino, a mais débil e fraca das criaturas seria melhor do que nós; quando nos vemos capazes de todos os erros e de todos os horrores; quando nos reconhecemos pecadores, embora lutemos com empenho por nos afastarmos de tantas infidelidades, como havemos de pensar mal dos outros? Como se poderá alimentar no coração o fanatismo, a intolerância, o orgulho?
A humildade leva-nos pela mão a tratar o próximo da melhor forma: compreender a todos, conviver com todos, desculpar a todos; não criar divisões nem barreiras; comportarmo-nos – sempre! – como instrumentos de unidade. Não é em vão que existe no fundo do homem uma forte aspiração à paz, à união com os seus semelhantes e ao respeito mútuo pelos direitos da pessoa, de modo que tal aspiração se transforme em fraternidade. Isto reflecte uma nota característica do que há de mais valioso na condição humana: se todos somos filhos de Deus, a fraternidade nem se reduz a uma figura de retórica, nem consiste num ideal ilusório, pois surge como meta difícil, mas real.
(…) Na oração, com a ajuda da graça, a soberba pode transformar-se em humildade. E brota da alma a verdadeira alegria, mesmo quando ainda notamos o barro nas asas, o lodo da pobre miséria, que vai secando. Depois, com a mortificação, cairá esse barro e poderemos voar muito alto, porque nos será favorável o vento da misericórdia de Deus. (Amigos de Deus, nn. 233. 249)



Leitura espiritual

Leitura Espiritual


Amigos de Deus



São Josemaria Escrivá
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Dir-me-ás talvez: e porque havia eu de me esforçar?

Não sou eu quem te responde, mas S. Paulo: o amor de Cristo urge-nos.

Todo o espaço de uma existência é pouco para alargar as fronteiras da tua caridade.
Desde os primeiríssimos começos do Opus Dei, manifestei o meu grande empenho em repetir sem cessar, para as almas generosas que se decidam a traduzi-lo em obras, aquele grito de Cristo: nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.
Conhecer-nos-ão precisamente por isso, porque a caridade é o ponto de arranque de qualquer actividade de um cristão.

Jesus, que é a própria pureza, não garante que conhecerão os seus discípulos pela limpeza da sua vida.
Ele, que é a sobriedade, que nem sequer dispõe de uma pedra onde reclinar a cabeça, que passou tantos dias em jejum e em retiro, não diz aos Apóstolos: conhecer-vos-ão como meus escolhidos, porque não sois comilões nem bebedores.

A vida limpa de Cristo era - como foi e será em todas as épocas - uma bofetada na sociedade de então, tão podre como a de agora.
A sua sobriedade, outro látego para aqueles que se banqueteavam continuamente e provocavam o vómito depois de estarem cheios, para poderem continuar a comer, cumprindo à letra as palavras de Saulo: convertem o seu ventre num Deus.

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A humildade do Senhor era outro golpe naquele modo de consumir a vida, cada um ocupado apenas consigo mesmo.

Estando em Roma, comentei repetidas vezes, e talvez até já mo tenhais ouvido dizer, que por baixo desses arcos, hoje em ruínas, desfilavam, triunfantes, vãos, orgulhosos, cheios de soberba, os imperadores e os seus generais vitoriosos.
Ao atravessarem esses monumentos, é provável que baixassem a cabeça com receio de baterem no arco grandioso com a majestade das suas frontes. Todavia, Cristo, tão humilde, também não declara: conhecerão que sois meus discípulos, se fordes humildes e modestos.

Queria fazer-vos notar que, após vinte séculos, ainda aparece com toda a pujança de novidade o Mandato do Mestre, que é uma espécie de carta de apresentação do verdadeiro filho de Deus.

Ao longo da minha vida sacerdotal, tenho pregado com muitíssima frequência que, desgraçadamente para muitos, continua a ser novo, porque nunca ou quase nunca se esforçaram por praticá-lo.
É triste, mas é assim.
E não há dúvida nenhuma de que a afirmação do Messias ressalta de modo terminante: nisto vos conhecerão, que vos amais uns aos outros!
Por isso, sinto a necessidade de recordar constantemente essas palavras do Senhor. S. Paulo acrescenta: levai os fardos uns dos outros e, desta maneira, cumprireis a lei de Cristo.
Momentos perdidos, talvez com a falsa desculpa de que te sobra tempo... se há tantos irmãos, amigos teus, sobrecarregados de trabalho!
Com delicadeza, com cortesia, com um sorriso nos lábios, ajuda-os, de tal maneira que se torne quase impossível que o notem; e que nem se possam mostrar agradecidos, porque a discreta finura da tua caridade fez com que ela passasse inadvertida.

Não tinham tido um instante livre, argumentariam aquelas infelizes que vão com as lâmpadas vazias.
Aos operários da praça sobra-lhes a maior parte do dia, porque não se sentem obrigados a prestar serviço, embora o convite do Senhor seja contínuo e urgente desde a primeira hora.
Aceitemo-lo nós, respondendo que sim, e suportemos por amor - que já não é suportar - o peso do dia e do calor.

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Render para Deus

Consideremos agora a parábola daquele homem que, estando para empreender uma viagem, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens.
Confia a cada um deles uma quantia diferente, para ser administrada na sua ausência.
Parece-me muito oportuno repararmos bem na conduta daquele que aceitou um talento: comporta-se de uma forma que na minha terra se chama esperteza de cuco.
Pensa, raciocina com aquele cérebro pequenino e decide-se: cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

Que ocupação escolherá depois este homem, se abandonou o instrumento de trabalho?
Decidiu irresponsavelmente optar pela comodidade de devolver só o que lhe entregaram.
Dedicar-se-á a matar os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos, a vida!
Os outros afadigam-se, negoceiam, empenham-se nobremente em restituir mais do que receberam: aliás, o legítimo fruto, porque a recomendação foi muito concreta: negotiamini dum venio, encarregai-vos deste trabalho para conseguirdes algum lucro, até que o dono regresse.
Pois este não; este inutiliza a sua existência.

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Que pena viver tendo como ocupação matar o tempo, que é um tesouro de Deus!

Não há desculpas para justificar essa actuação.

Que ninguém diga: só tenho um talento, não posso ganhar nada.
Também com um só talento podes agir de modo meritório.
Que tristeza não tirar partido, autêntico rendimento de todas as faculdades, poucas ou muitas, que Deus concede ao homem para que se dedique a servir as almas e a sociedade!

Quando o cristão mata o seu tempo na Terra, coloca-se em perigo de matar o seu Céu, se, pelo seu egoísmo, se retrai, se esconde, se despreocupa.
Quem ama a Deus, não entrega só o que tem, o que é, ao serviço de Deus: dá-se a si mesmo.
Não vê - em perspectiva rasteira - o seu eu na saúde, no nome, na carreira.

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Meu, meu, meu..., pensam, dizem e fazem muitos.

Que coisa tão triste!
Comenta S. Jerónimo que, verdadeiramente, o que está escrito: "para encontrar desculpas dos pecados" (Ps CXL, 4), acontece com estas pessoas que, ao pecado de soberba, acrescentam a preguiça e a negligência.

É a soberba que afirma continuamente meu, meu, meu... é um vício que converte o homem numa criatura estéril, que lhe anula as ânsias de trabalhar por Deus e que o leva a desaproveitar o tempo.

A tua vida para ti?
A tua vida para Deus, para o bem de todos os homens, por amor ao Senhor.
Desenterra esse talento!
Torna-o produtivo e saborearás a alegria de saber que, neste negócio sobrenatural, não importa que o resultado na terra não seja uma maravilha que os homens possam admirar.
O essencial é entregarmos tudo o que somos e possuímos, procurarmos que o talento renda e empenharmo-nos continuamente em produzir bom fruto.

Deus concede-nos talvez um ano mais para o servir.
Não penses em cinco, nem em dois.
Pensa só neste: em um, no que começámos.
E entrega-o, não o enterres!
Esta há-de ser a nossa determinação.

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Junto da vinha


Havia um pai de família, que plantou uma vinha, e a cercou com uma sebe, e cavou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se daquela região.

Gostaria que meditássemos nos ensinamentos desta parábola, do ponto de vista que nos interessa agora.
A tradição viu, neste relato, uma imagem do destino do povo eleito por Deus; e ensinou-nos sobretudo como, a tanto amor da parte do Senhor, correspondemos nós, homens, com infidelidade, com falta de gratidão.

Pretendo concretamente deter-me nas palavras ausentou-se daquela região.
Chego logo à conclusão de que nós, cristãos, não devemos abandonar esta vinha em que nos meteu o Senhor.
Temos de empregar as nossas forças nesta tarefa, dentro da cerca, trabalhando no lagar e, acabada a jornada, descansando na torre.
Se nos deixássemos arrastar pelo comodismo, seria o mesmo que responder a Cristo: os meus anos são para mim; não para Ti.
Não quero decidir-me a tratar da tua vinha.

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O Senhor deu-nos a vida, os sentidos, as potências, graças sem conta.
E não temos o direito de esquecer que somos, cada um, um operário, entre tantos, nesta fazenda em que ele nos colocou, para colaborar na tarefa de dar alimento aos outros.
Este é o nosso sítio: dentro destes limites.
Aqui temos nós de nos gastar diariamente com ele, ajudando-o no seu trabalho redentor.

Deixai-me que insista: o teu tempo para ti?
O teu tempo para Deus!
Pode ser que, pela misericórdia do Senhor, esse egoísmo não tenha entrado de momento na tua alma.
Digo-te isto desde já, para estares prevenido no caso de sentires alguma vez que o teu coração vacila na fé de Cristo.
Então, peço-te - pede-te Deus - que sejas fiel no teu empenhamento, que domines a soberba, que sujeites a imaginação, que não te deixes ir longe demais por leviandade, que não desertes.

Àqueles jornaleiros que estavam no meio da praça sobrava-lhes todo o dia; o que escondeu o talento na terra queria matar as horas; o que se devia ocupar da vinha vai para outro lado.
Todos demonstram a mesma insensibilidade perante a grande tarefa que a cada um dos cristãos foi encomendada pelo Mestre - a de nos considerarmos e de nos comportarmos como instrumentos seus, para corredimir com Ele; a de consumirmos toda a vida no alegre sacrifício de nos entregarmos pelo bem das almas.

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A figueira estéril

Também é S. Mateus quem nos conta que Jesus voltava de Betânia com fome.

A mim comove-me sempre Cristo - particularmente quando vejo que é Homem verdadeiro e perfeito, sendo também perfeito Deus - que nos ensina a aproveitar até a nossa indigência e as nossas debilidades naturais e pessoais, a fim de nos oferecermos integralmente - tal como somos - ao Pai, que aceita gostosamente esse holocausto.

Tinha fome!
O Criador do universo, o Senhor de todas as coisas padece fome!
Senhor, agradeço-Te que - por inspiração divina - o escritor sagrado tenha deixado esse sinal nesta passagem, com um pormenor que me obriga a amar-Te mais, que me ensina a desejar vivamente a contemplação da tua Humanidade Santíssima! Perfectus Deus, perfectus homo, perfeito Deus e perfeito Homem, de carne e osso, como tu, como eu!

(cont)


Evangelho e comentário


Tempo Comum

Santa Teresa do Menino Jesus - Doutora da Igreja [i]

Evangelho: Lc 10, 17-24

17 Os setenta e dois voltaram alegres, dizendo: «Senhor, até os demónios se nos submetem em virtude do Teu nome». 18 Ele disse-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um raio. 19Eis que vos dei poder de caminhar sobre serpentes e escorpiões, e de vencer toda a força do inimigo, e nada vos fará dano. 20 Contudo não vos alegreis porque os espíritos maus vos estão sujeitos, mas alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos nos céus». 21 Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo, e disse: «Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos simples. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. 22 Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar». 23 Depois, tendo-Se voltado para os discípulos, disse: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. 24 Porque Eu vos afirmo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram, ouvir o que vós ouvis e não o ouviram».

Comentário:

Esta afirmação dos discípulos revela uma profunda humildade: «Senhor, até os demónios se nos submetem em virtude do Teu nome».

De facto é sempre o Senhor quem actua através de nós.

Não passamos de simples instrumentos dos quais se serve para vencer a luta pela conquista do Reino.
Quanto mais fiéis formos mais alcançaremos porque o Senhor nunca se deixa vencer em generosidade.

(ama, comentário sobre Lc 10, 27-34, 2015.10.03)











[1] Santa Teresa do Menino Jesus, virgem e doutora da igreja, que, entrando ainda muito jovem no mosteiro das carmelitas de Lisieux, na França, pela sua vida de inocência e simplicidade se tornou mestra da santidade em Cristo, ensinando o caminho da infância espiritual para atingir a perfeição cristã e pondo toda a sua mística solicitude ao serviço da salvação das almas e do fortalecimento da igreja. terminou a sua vida terrena aos vinte e cinco anos de idade e morreu no dia 30 de Setembro.

O horror da eutanásia



Antigo testamento / Êxodo

Êxodo 36

1 "Assim Bezalel, Aoliabe e todos os homens capazes, a quem o ­Senhor concedeu destreza e habilidade para fazer toda a obra de construção do santuário, realizarão a obra como o Senhor ordenou".

2 Então Moisés chamou Bezalel e Aoliabe e todos os homens capazes a quem o Senhor dera habilidade e que estavam dispostos a vir realizar a obra.

3 Receberam de Moisés todas as ofertas que os israelitas tinham trazido para a obra de construção do santuário. E o povo continuava a trazer voluntariamente ofertas, manhã após manhã.

4 Por isso, todos os artesãos habilidosos que trabalhavam no santuário interromperam o trabalho e disseram a Moisés: "O povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a obra que o Senhor ordenou".

5 Então Moisés ordenou que fosse feita esta proclamação em todo o acampamento: "Nenhum homem ou mulher deverá fazer mais nada para ser oferecido ao santuário". Assim, o povo foi impedido de trazer mais, pois o que já haviam recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra.

O tabernáculo

6 Todos os homens capazes dentre os trabalhadores fizeram o tabernáculo com dez cortinas internas de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, com os querubins bordados sobre eles.

7 Todas as cortinas internas tinham o mesmo tamanho: doze metros e sessenta centímetros de comprimento por um metro e oitenta centímetros de largura.

9 Prenderam cinco cortinas internas e fizeram o mesmo com as outras cinco.

10 Em seguida, fizeram laçadas de tecido azul ao longo da borda da última cortina interna do primeiro conjunto de cortinas internas, fazendo o mesmo com o segundo conjunto.

11 Fizeram também cinquenta laçadas na primeira cortina interna e cinquenta laçadas na última cortina interna do segundo conjunto; as laçadas estavam opostas umas às outras.

12 Depois fizeram cinquenta ganchos de ouro e com eles prenderam um conjunto de cortinas internas ao outro, para que o tabernáculo formasse um todo.

13 Com o total de onze cortinas internas de pelos de cabra fizeram uma tenda para cobrir o tabernáculo.

14 As onze cortinas internas tinham a mesma medida: treze metros e meio de comprimento por um metro e oitenta centímetros de largura.

15 Prenderam cinco cortinas internas num conjunto e as outras seis noutro conjunto.

16 Depois fizeram cinquenta laçadas em volta da borda da última cortina interna de um dos conjuntos e também na borda da última cortina interna do outro conjunto.

17 Fizeram também cinquenta ganchos de bronze para unir a tenda, formando um todo.

18 Em seguida, fizeram para a tenda uma cobertura de pele de carneiro tingida de vermelho, e por cima desta uma cobertura de couro.

19 Fizeram ainda armações verticais de madeira de acácia para o tabernáculo.

20 Cada armação tinha quatro metros e meio de comprimento por setenta centímetros de largura, com dois encaixes paralelos um ao outro. E fizeram todas as armações do tabernáculo dessa madeira.

21 Fizeram também vinte armações para o lado sul do tabernáculo e quarenta bases de prata para serem colocadas debaixo delas; duas bases para cada armação, uma debaixo de cada encaixe.

22 Para o outro lado, o lado norte do tabernáculo, fizeram vinte armações e quarenta bases de prata, duas debaixo de cada armação.

23 Fizeram ainda seis armações na parte de trás do tabernáculo, isto é, para o lado ocidental, e duas armações foram montadas nos cantos, na parte de trás do tabernáculo.

24 Nesses dois cantos as armações eram duplas, desde a parte inferior até a mais alta, colocadas numa só argola, ambas feitas do mesmo modo.

25 Havia, pois, oito armações e dezasseis bases de prata, duas debaixo de cada armação.

26 Também fizeram travessões de madeira de acácia: cinco para as armações de um lado do tabernáculo, cinco para as do outro lado e cinco para as do lado ocidental, na parte de trás do tabernáculo.

27 Fizeram o travessão central de uma extremidade à outra, passando pelo meio das armações.

28 Revestiram de ouro as armações e fizeram argolas de ouro para sustentar os travessões, os quais também revestiram de ouro.

29 Fizeram o véu de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e mandaram bordar nele querubins.

30 Fizeram-lhe quatro colunas de madeira de acácia e as revestiram de ouro. Fizeram-lhe ainda ganchos de ouro e fundiram as suas bases de prata.

31 Para a entrada da tenda fizeram uma cortina de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho obra de bordador; e fizeram-lhe cinco colunas com ganchos. Revestiram de ouro as partes superior e lateral das colunas e fizeram de bronze as suas cinco bases.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?

Leitura espiritual