08/08/2017

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 14, 22-36

22 Depois, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões. 23 Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só. 24 O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. 25 De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. 26Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo. 27 No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!» 28 Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.» 29 «Vem» - disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. 30 Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!» 31 Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» 32 E, quando entraram no barco, o vento amainou. 33 Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!» 34 Após a travessia, pisaram terra em Genesaré. 35 Ao reconhecerem-no, os habitantes daquele lugar espalharam a notícia por toda a região. Trouxeram-lhe todos os doentes, 36suplicando-lhe que, ao menos, os deixasse tocar na orla do seu manto. E todos aqueles que a tocaram, ficaram curados.


Comentário:

Este como que lamento de Jesus «homem de pouca fé, porque duvidaste?» fica-nos gravado na alma de forma indelével.

Este como que lamento de Jesus «homem de pouca fé, porque duvidaste?» fica-nos gravado na alma de forma indelével.
Também nós, tantas vezes, duvidamos que Ele pode tudo e, se nos convida a segui-lo, não obstante o “pouca coisa” que somos e as dificuldades que possamos encontrar, a Sua assistência, nunca nos faltará.

Ele convida quem quer para O seguir mais de perto e, quem é convidado não tem que interrogar-se o porquê do convite porque não sabemos os planos que Ele terá a nosso respeito.

Coisas grandes ou de escasso relevo, mas, certamente, importantes ou não faria o convite.

Não sei, não sirvo, não sou digno, não tenho capacidade… tudo isto são razões sem razão porque, Ele, se convida, sabe.

Aceitemos sem medo, ouvindo-O dizer como neste episódio que o Evangelista relata «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!».

E, acrescentando, comigo estarás sempre a salvo, seguro e no caminho certo!


(AMA, comentário sobre Mt 14, 22-36, 09.05.2017)

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