23/03/2017

Fátima: Centenário – Inconformidade

Imprecação à minha querida Mãe do Céu

Mãe, desculpa a minha franqueza, mas eu, por momentos, penso que o Teu Divino Filho dorme!

Estou siderado com a loucura que se está a instalar neste País do qual és Rainha.

As leis iníquas que alguns – infelizmente tantos – pretendem aprovar e que, outros, por respeito humano ou pura cobardia, estarão dispostos a ractificar:

O aborto, a eutanásia, a ideologia de género, a legalização da união de pessoas do mesmo sexo, tudo feito e imaginado por mentes doentias, sem critério nem formação, que pretendem fazer crer que fazem o que fazem por preocupação pelos direitos dos outros, por solidariedade, por “bons motivos”.

São pessoas, bem sei, e teus filhos também, não me esqueço, mas são doentes, insanos, quando não agentes de seitas ou associações que têm como único objectivo destruir a família e aviltar a dignidade da pessoa humana.

Desculpa, Mãe, mas estou sem saber o que fazer, o que posso fazer!

Então… ouvi a resposta:

‘Enganas-te, filho, o meu Divino Filho não dorme NUNCA!
 
O que podes e deves e tens a fazer:

REZA MAIS E COM MAIOR DEVOÇÂO E CONFIANÇA!’

(AMA, Reflexões, 22.03.2017)


Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Semeadores de paz e de alegria

Ris-te porque te digo que tens "vocação matrimonial"? – Pois é verdade: assim mesmo, vocação. Pede a São Rafael que te conduza castamente ao termo do caminho, como a Tobias. (Caminho, 27)


É muito importante que o sentido vocacional do matrimónio nunca falte, tanto na catequese e na pregação como na consciência daqueles a quem Deus quer levar por esse caminho, porque estão real e verdadeiramente chamados a integrar-se nos desígnios divinos da salvação de todos os homens.


Por isso, talvez não possa apresentar-se aos esposos cristãos melhor modelo que o das famílias dos tempos apostólicos: o centurião Cornélio, que foi dócil à vontade de Deus e em cuja casa se consumou a abertura da Igreja aos gentios; Áquila e Priscila, que difundiram o cristianismo em Corinto e em Éfeso, e que colaboraram no apostolado de S. Paulo; Tabita, que com a sua caridade assistiu aos necessitados de Jope... E tantos outros lares de judeus e de gentios, de gregos e de romanos, nos quais lançou raízes a pregação dos primeiros discípulos do Senhor.



Famílias que viveram de Cristo e que deram a conhecer Cristo. Pequenas comunidades cristãs que foram centros de irradiação da mensagem evangélica. Lares iguais aos outros lares daqueles tempos, mas animados de um espírito novo que contagiava aqueles que os conheciam e com eles conviviam. Assim foram os primeiros cristãos e assim havemos de ser os cristãos de hoje: semeadores de paz e de alegria, da paz e da alegria que Cristo nos trouxe. (Cristo que passa, 30)

Temas para meditar - 694

Fidelidade


Fiéis à verdade, devemos rectificar convenientemente uma notícia deformada, corrigir um silêncio calculado e manhoso, contribuir para uma meditação ponderada. 




(javier abad gómez Fidelidade Quadrante 1991 pg. 77)

Evangelho e comentário

Tempo da Quaresma


Evangelho: Lc 11, 14-23

Naquele tempo, Jesus estava a expulsar um demónio que era mudo. Logo que o demónio saiu, o mudo falou e a multidão ficou admirada. Mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa».

Comentário:

Por mais absurdas que possam ser as alegações dos que manifestamente estão contra Ele, o Senhor nunca deixa de responder.
Há um claro objectivo de instruir o povo que o rodeia que, na ausência de uma resposta Sua poderia ficar a pensar se os outros não teriam razão.

É um exemplo que todos os cristãos devemos seguir, não deixar de esclarecer o erro - por mais crasso ou ridículo que possa apresentar-se - e repor a verdade tal qual é.

(ama, comentário sobre LC 11, 14-23 2016.03.03)






Leitura espiritual

A Cidade Deus
A CIDADE DE DEUS


Vol. 2

LIVRO X

CAPÍTULO XXVI

Inconstância de Porfirio hesitando entre a confissão do verda­deiro Deus e o culto dos demó­nios.

Quanto a mim, não sei porque é que Porfirio se sentia envergonhado entre os seus amigos teurgos. Sabia de certo modo tudo isto, mas não se sentia com liberdade para o defender contra o culto dos múltiplos deuses. Disse que havia de facto anjos que, descendo do alto, ensinavam aos teurgos as coisas divinas; e que outros, estando na Terra, anunciavam as coisas do Pai, sua sublimidade e profundidade. Será que se pode acreditar que estes anjos, cujo ofício consiste em nos anunciar a vontade do Pai, queiram ver-nos submetidos a outros que não Àquele cuja vontade nos anunciam? Por isso mesmo o platónico nos aconselha com toda a razão que, em vez de os invocarmos, devemos imitá-los. Não devemos, portanto, ter receio de ofender estes seres imortais e bem-aventurados por não lhes oferecermos sacrifícios. Porque o que eles sabem não ser devido senão ao verdadeiro Deus, cuja posse constitui a sua felicidade, sem dúvida alguma não o desejam eles para si, nem em figura, nem na sua própria realidade expressa pelos sacramentos. Esta arrogância é própria dos demónios orgulhosos e infelizes dos quais estão muito longe os piedosos servi ores Deus que não procuram a sua felicidade senão na união com Ele. Para conseguirem este bem devem eles favorecer-nos com sincera benevolência, não arrogando o direito de a eles nos sujeitarem, mas anunciando-nos Aquele sob cuia autoridade nós lhes seremos associados na paz.


Porque receias então, ó filósofo, levantar livremente a voz contra estas potências ciosas das verdadeiras virtudes e dos dons do verdadeiro Deus? Já distinguiste os anjos que anunciam a vontade do Pai, daque­les que atraídos não sei porque artimanha descem até aos teurgos. Porque continuas ainda a honrá-los ao ponto de afirmares que eles anunciam coisas divinas? Que coisas divinas podem anunciar esses anjos que não anunciam a vontade do Pai? Outros não são eles senão esses espíritos que um invejoso amarrou com os seus sortilégios para os impedir de purificarem uma alma, sem que o homem de bem que, como dizes, deseja essa purificação, possa libertá-los das suas amarras e restituir-lhes o seu poder. Duvidas ainda que sejam malignos demónios ou finges talvez ignorar, com receio de ofender os teurgos que enganaram a tua curiosidade e que te transmitiram, como um grande benefício, essa ciência perniciosa e insensata? E ousas levantar até aos Céus, acima dos ares, esta inveja que não é um poder mas uma pestilência — não uma senhora mas, como confessas, uma escrava de invejosos — atreves-te a colocá-la entre os vossos deuses sidérios ou infamar os próprios astros com semelhantes opróbrios?


CAPÍTULO XXVII

A impiedade de Porfirio ultrapassa o erro de Apuleio.

Muito mais humano e suportável foi o erro do platónico Apuleio teu correligionário; este, ao tratar do culto dos deuses, confessou, por querer ou sem querer, que apenas os demónios colocados abaixo da esfera da Lua são agitados pelas enfermidades das paixões e pelas desordens da mente. Mas os deuses supremos do Céu que residem nos espaços etéreos, quer os visíveis que brilham tão claramente aos seus olhos (como o Sol, a Lua e os outros astros), quer os invisíveis que ele via em imaginação, põe ele toda a sua argumentação em preservá-los do menor contágio dessas perturbações.

Mas tu, não foi de Platão, foi de teus mestres caldeus que aprendeste a levantar os vícios humanos até às sublimidades do mundo, etéreas ou empíreas, e até aos celestes firmamentos, para que os vossos deuses pudessem anunciar aos teurgos as coisas divinas. Todavia, pela tua vida intelectual tu pões-te acima destas coisas divinas, não duvidando de que, na tua qualidade de filósofo, não tens necessidade das purificações da arte teúrgica. Todavia, impõe-nas aos outros, como que para pagares uma espécie de dívida para com os mestres, pois aos que não podem filosofar tratas de os arrastar para essas purificações que julgas inú­teis para ti, dotado de mais altas capacidades. Quer di­zer: todos os que estão afastados da virtude da filosofia, que é árdua e de poucos, na tua opinião devem buscar os teurgos para se fazerem purificar, não na sua alma intelectual, mas, o menos, na sua alma espiritual. E como aqueles que não gostam de filosofar são incomparavelmente em muito maior número, a maior parte é forçada a socorrer-se mais desses teus ilícitos segredos do que das escolas platónicas. Realmente, foi isto que te prometeram os imundos demónios, fingindo-se deuses etéreos de que te fizeste o pregador e o anjo: que as purificações pela parte teúrgica na alma espiritual não voltam com certeza ao Pai mas habitarão para lá das regiões aéreas entre os deuses etéreos.

É isto que a multidão dos homens, que Cristo veio libertar do domínio dos demónios, não ouve. E, na verdade, n ’Ele que encontram a mais misericordiosa das purificações — a da inteligência, a do espírito e a do corpo. Porque se Ele assumiu o homem todo, sem o pecado, foi para curar da peste do pecado tudo o que constitui o homem. Oxalá o tivesses tu conhecido e, para alcançares com mais segurança a salvação, te tivesses encomendado mais a Ele que à tua virtude humana, frágil
e débil, ou à tua funesta curiosidade. Realmente, não te teria enganado Aquele que os vossos oráculos, como tu mesmo escreveste, reconheceram como santo e imortal. D’Ele disse também o mais ilustre dos poetas — é certo que como poeta, pois o disse figuradamente de outra pessoa — mas que com toda a verdade referimos a Cristo:

Sob a tua chefia, se algum vestígio do nosso crime perdura,
ele será apagado e a Terra libertada do seu perpétuo terror.
[i]

Trata-se aqui do que, dada a fraqueza desta vida, pode subsistir se não de crimes, pelo menos de vestígios de crimes, mesmo entre os mais avançados na virtude da justiça e que só o Salvador designado nestes versos pode apagar. Que não fala em seu próprio nome, o próprio Vergílio o indica no quarto verso, creio eu, da sua égloga ao dizer:

Já chegou a última idade do oráculo de Cumas.[ii]

Daqui se conclui, sem receio, que quem isto disse foi a Sibila de Cumas.

Mas os teurgos, ou antes os demónios na aparência e figura de deuses, em vez de purificarem o espírito humano, sujam-no com a falsidade das suas visões e o enganoso ludíbrio das suas vãs formas. Com o poderão purificar o espírito humano eles que têm sujo o seu? Se assim não fosse não se deixariam prender por encantamentos de um homem invejoso nem reteriam, por medo, ou negariam, por uma inveja seme­lhante, aquele mesmo benefício ilusó­rio que, parecia, iam prestar. Basta que de ares a teurgia incapaz de justificar a nossa alma intelectual, isto é, a inteligência; quanto à parte espiritual, inferior à inteligência, se essa arte, como tu afirmas, a pode purificar, ela não pode — és tu quem o confessa — torná-la imortal e eterna. Cristo, porém, promete a vida eterna — e por isso o Mundo corre para Ele causando-vos indignação, sem dúvida, e também admiração e espanto.

E de que é que serve tudo isso, se não pudeste negar que os homens erraram com o ensino teúrgico e que muitos se extraviaram por causa desta doutrina cega e estulta, e que é um erro bem evidente recorrer aos principados e aos anjos com as nossas súplicas e ritos? Foi para não parecer que perdeste o teu trabalho a ensinares estas coisas que remetes os homens para os teurgos, para que, por sua intervenção, se purifique a alma espiritual dos que não vivem segundo a alma intelec­tual?


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Vergílio, Égl., IV, 13-14.
[ii] Vergílio, Égl., IV, 4.

Doutrina - 247

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»

CAPÍTULO TERCEIRO: A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS

EU CREIO

28. Quais as características da fé?

A Fé, dom gratuito de Deus e acessível a quantos a pedem humildemente, é uma virtude sobrenatural necessária para a salvação. O acto de fé é um acto humano, isto é, um acto da inteligência do homem que, sob decisão da vontade movida por Deus, dá livremente o seu assentimento à verdade divina. Além disso, a fé é certa porque fundada sobre a Palavra de Deus; é operante «por meio da caridade» [1]; é em contínuo crescimento, graças, em especial, à escuta da Palavra de Deus e à oração. Ela faz-nos saborear, de antemão, a alegria celeste.







[1] Gal 5,6

Eutanásia: o que está em causa? Contributos para um diálogo sereno e humanizador

Nota Pastoral do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa

1. As questões ligadas à legalização da eutanásia e do suicídio assistido estão em discussão na Assembleia da República e na sociedade. Como contributo para esse debate, que desejamos seja em diálogo sereno e humanizador, surge esta Nota Pastoral do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa sobre o que verdadeiramente está em causa[1].


(cont)

Epístolas de São Paulo – 23

1ª Epístola de São Paulo aos Coríntios

II. ESCÂNDALOS NA IGREJA (5,1-6,20)

Capítulo 5

Um caso de incesto (Lv 18,8; 20,11; Dt 27,20)

1Ouve-se dizer por toda a parte que existe entre vós um caso de imoralidade, e uma imoralidade como não se encontra nem mesmo entre os pagãos: um de vós vive com a mulher de seu pai. 2E continuais cheios de orgulho, em vez de andardes de luto, a fim de que seja retirado do meio de vós o autor de tal acção.
3Quanto a mim, ausente de corpo mas presente em espírito, já julguei, como se estivesse presente, aquele que assim procedeu: 4em nome do Senhor Jesus e com o seu poder, por ocasião de uma assembleia onde eu estarei presente em espírito, que 5tal homem seja entregue a Satanás para mortificação da sua carne, a fim de que o seu espírito seja salvo no Dia do Senhor. 6Não é digno o vosso motivo de orgulho! Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? 7Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa, já que sois pães ázimos. Pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. 8Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade.
9Já vos escrevi na minha carta, para não vos relacionardes com os devassos. 10Não me referia, genericamente, aos devassos deste mundo, ou aos avarentos, ladrões, ou idólatras, porque, então, teríeis de sair deste mundo. 11Não. Escrevi que não devíeis associar-vos com quem, dizendo-se irmão, fosse devasso, avarento, idólatra, caluniador, beberrão ou ladrão. Com estes, nem sequer deveis comer.

12Porventura, compete-me, a mim, julgar os de fora? Não são os de dentro que tendes de julgar? 13Os de fora, Deus os julgará. Afastai o mau do meio de vós.

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?