25/06/2017

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Leitura espiritual Amar a Igreja



Amar a Igreja
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A Igreja é católica

Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.

Porque há um só Deus, e há um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo Homem, o qual se deu a si mesmo em resgate de todos e para testemunho no tempo oportuno.

Jesus Cristo institui uma única Igreja, a sua Igreja; por isso, a Esposa de Cristo é Una e Católica:

universal, para todos os homens.

Desde há séculos que a Igreja está estendida por todo o mundo, contando com pessoas de todas as raças e condições sociais.

Mas a catolicidade da Igreja não depende da extensão geográfica, mesmo que isto seja um sinal visível e um motivo de credibilidade.

A Igreja era Católica já no Pentecostes; nasce Católica no Coração chagado de Jesus, como um fogo que o Espírito Santo inflama.

No século II, os cristãos definiam como Católica a Igreja, para a distinguir das seitas que, utilizando o nome de Cristo, traíam nalgum ponto a sua doutrina.

Chamamos-lhe Católica, escreve São Cirilo, quer porque se encontra difundida por todo o orbe da Terra, dum confim ao outro, quer porque ensina de modo universal e sem defeito todos os dogmas que os homens devem conhecer, do visível e do invisível, do celestial e do terreno.

Também porque submete ao recto culto todo o tipo de homens, governantes e cidadãos, doutos e ignorantes.

E, finalmente, porque cura e sana todo o género de pecados, da alma, ou do corpo, possuindo além disso - seja qual for o nome com que se designe - todas as formas de virtude, em factos, em palavras e em toda a espécie de dons espirituais.

A catolicidade da Igreja não depende de que os não católicos a aclamem ou tenham consideração por Ela.

Nem se relaciona com o facto de que, em assuntos não espirituais, as opiniões de algumas pessoas, dotadas de autoridade na Igreja, sejam consideradas - e às vezes instrumentalizadas - por meios de opinião pública de correntes afins ao seu pensamento.

Acontecerá frequentemente que a parte de verdade que se defende em qualquer ideologia humana, encontre no ensino perene da Igreja algum eco ou algum fundamento; isto é, em certa medida, um sinal da divindade da Revelação que esse Magistério guarda.

Mas a Esposa de Cristo é Católica mesmo quando for deliberadamente ignorada por muitos, e inclusivamente ultrajada e perseguida, como acontece hoje por desgraça em tantos sítios.

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A Igreja não é um partido político, nem uma ideologia social, nem uma organização mundial de concórdia ou de progresso material, mesmo reconhecendo a nobreza dessas e doutras actividades.

A Igreja realizou sempre e continua a realizar um imenso trabalho em benefício dos necessitados, dos que sofrem e de todos aqueles que, de alguma maneira, padecem as consequências do único e verdadeiro mal, que é o pecado.

E a todos - aos que são de qualquer forma indigentes e aos que julgam gozar da plenitude dos bens da terra - a Igreja vem confirmar uma única coisa essencial, definitiva: que o nosso destino é eterno e sobrenatural; que só em Jesus Cristo nos salvamos para sempre; e que só n'Ele alcançamos, já nesta vida, de algum modo, a paz e a felicidade verdadeiras.

Pedi agora comigo a Deus Nosso Senhor que nós, os católicos, nunca nos esqueçamos destas verdades e que nos decidamos a pô-las em prática.

A Igreja Católica não precisa do "visto bom" dos homens, porque é obra de Deus.

Católicos nos mostraremos pelos frutos de santidade que dermos, visto que a santidade não admite fronteiras nem é património de nenhum particularismo humano.

Católicos nos mostraremos se rezarmos, se continuamente procurarmos dirigir-nos a Deus, se nos esforçarmos, sempre e em tudo, por ser justos - no mais amplo alcance do termo justiça, não raramente utilizado nestes tempos com um matiz materialista e erróneo -, se amarmos e defendermos a liberdade pessoal dos outros homens.

Lembro-vos também outro sinal claro da catolicidade da Igreja: a fiei conservação e administração dos Sacramentos como foram instituídos por Jesus Cristo, sem tergiversações humanas nem más tentativas de os condicionar psicológica ou sociologicamente.

Pois ninguém pode determinar o que está sob a potestade de outrem, a não ser aquilo que está em seu poder.

E como a santificação do homem está sob a potestade de Deus santificante, não compete ao homem estabelecer, segundo o seu critério, quais as coisas que o hão-de santificar, mas isto há-de ser determinado por instituição divina.

Essas tentativas de tirar a universalidade à essência dos Sacramentos, poderiam ter talvez uma justificação se se tratasse apenas de sinais, de símbolos, que actuassem por leis naturais de compreensão e entendimento.

Mas, os Sacramentos da Nova Lei são ao mesmo tempo causas e sinais.

Por isso comummente se ensina que causam o que significam. Daí que conservem perfeitamente a razão de Sacramento, enquanto se ordenam a algo sagrado, não só como sinal, mas também como causas.

SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ


(cont)

Hoy el reto de Amor es meter en tu bolsillo un signo

¿TU BOLSILLO TE HABLA DE CRISTO?

Para la Vigilia Pascual nos ponemos todas nuestro mejor hábito, el velo más nuevo, los zapatos más elegantes... incluso a Celia le hizo un peinado precioso Sión. Todo es poco para Cristo, y más en esa Noche Santa.

Cuando me estaba poniendo la saya limpia (falda blanca que llevamos debajo del hábito), fui a coger las cosas que tenía en los bolsillos de la que había estado usando. Pero, como los tenía bien cargados, decidí coger sólo lo fundamental.

Para el bolsillo derecho cogí mi Cruz y mi Rosario, y, para el izquierdo, unos Evangelios tamaño bolsillo y un dedal.

Al ponerme la saya, me reía yo sola: ¡vaya bolsillos! Quién me iba a imaginar llevando estas cosas...

Justo esa mañana, Lety nos había dado un tema preparativo para la Vigilia Pascual, en el que explicaba que tenemos necesidad de signos y ritos que nos hablen de Cristo, y por eso la liturgia (y especialmente esa noche) está cargada de ellos: cirio, luz, fuego, agua... Los necesitamos porque son sencillos y cualquiera los puede comprender, de manera que no nos cuesta ver a Cristo en lo que representan.

Entonces vi el tema hecho realidad en mis bolsillos. Me gusta mucho echar mi mano al bolsillo y poder agarrar fuerte mi Cruz pidiéndole al Señor poder verle, o pasar las cuentas del rosario cuando necesito recobrar la paz.

Sí, lo sé, no es que sean unos bolsillos convencionales, quizá de una monja te esperas cualquier cosa, aunque seguro que te preguntas qué pinta un dedal en todo esto.

Se trata de un ejemplo que hace años me puso un sacerdote:

"Imagina que vives en un pueblo antiquísimo, de esos en los que sólo hay una fuente. Todo el que tiene necesidad de agua va a la fuente a por ella. Y ahora, imagina que tu cántaro es así de pequeñito, tan pequeño como ese dedal. ¿Qué te ocurriría? Intentarías irte de la fuente con él lleno, pero tendrías que volver enseguida. No te puedes ir muy lejos sin sentir una gran sed. Y, al final, acabas dándote por vencido y decides quedarte en la fuente.

Pues eso es tu pobreza, tu humor, tu pequeñez o lo que te hace caer; es tu dedal, el que continuamente te vuelve al Señor, a la fuente."

Este pequeño signo en mi bolsillo me vuelve continuamente a Él; cuando lo veo, siento que mi corazón se ensancha, porque hay una Fuente que me espera.

Hoy el reto de Amor es meter en tu bolsillo un signo, algo que te recuerde que Cristo te ama. Desde un crucifijo, una imagen en la cartera, o aquello que sabes que, cuando lo veas, te va a recordar que eres amado por Él.

Cruz, medalla, dedal... ¿cuál es el tuyo?


VIVE DE CRISTO

Doutrina – 341

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«JESUS CRISTO PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS, FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO»

119. Com é que Cristo se ofereceu ao Pai?


Toda a vida de Cristo é oferta livre ao Pai para realizar o seu desígnio de salvação.
Ele dá «a sua vida em resgate por muitos» [i] e deste modo reconcilia com Deus toda a humanidade.
O seu sofrimento e a sua morte manifestam como a sua humanidade é o instrumento livre e perfeito do Amor divino que quer a salvação de todos os homens.




[i] Mc 10, 45

Fátima: Centenário - Vida de Maria - 6

Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima



Imaculada Conceição


A VOZ DOS PADRES E ESCRITORES ANTIGOS


«Os meses iam-se passando para a menina. Ao fazer dois anos, disse Joaquim a Ana: “Levemo-la ao templo do Senhor para cumprir a promessa que Lhe fizemos, para que não a reclame e nossa oferenda se torne inaceitável a Seus olhos”. Ana respondeu: “Esperamos  até que complete três anos, para que a menina não tenha saudades de nós. Joaquim respondeu: “Esperaremos”».

Ao chegar aos três anos, disse Joaquim: “Chama as donzelas hebreias que não têm mancha e que cada uma leve uma lâmpada acesa e a acompanhem, para que a menina não olhe para trás e seu coração seja cativado por alguma coisa fora do templo de Deus. Assim fizeram, enquanto iam subindo para o templo de Deus. Lá recebeu-a o sacerdote, que abraçando-a, abençoou-a e exclamou: “O Senhor glorificou o teu nome diante de todas as gerações, e no final dos tempos, manifestará em ti sua redenção aos filhos de Israel”».

Fê-la sentar-se no terceiro degrau do altar. O Senhor derramou graças sobre a menina, que dançou cativando toda a casa de Israel.

«Os seus pais saíram do templo cheios de admiração e louvando a Deus porque a menina não tinha olhado para trás. Maria permaneceu no templo alimentando-se como uma pomba e recebendo alimento pelas mãos de um anjo».

Proto-evangelho de Santiago, VII-VIII (Escrito apócrifo do século II).

***

«Quando ultrapassou a idade da amamentação e fez três anos, os seus bem-aventurados pais levaram-na ao templo de Deus e consagraram-na como oferenda, de acordo com a promessa que tinham feito antes do seu nascimento. Conduziram-na com glória e honra, como era justo; precediam-na muitas virgens e acompanhavam-na com lâmpadas acesas, como tinha pre-anunciado um dia o rei profeta [1], antepassado da Virgem imaculada, dizendo: As suas jovens companheiras conduziram-na até ao rei, os seus amigos ofereceram-lha [2]. O profeta tinha dito isto com antecedência, a propósito da apresentação no templo e das virgens que a precediam e a acompanhavam».

«No entanto, esta profecia não diz respeito somente àquelas virgens, mas refere-se também às almas virgens que seguiram os seus passos, almas a que o profeta chamou "seus amigos". Embora todos sejam inferiores a Ela na amizade e na semelhança, no entanto, por graça e bondade do seu Filho, o Senhor, as almas dos santos são chamadas " seus amigos "; por outro lado, o próprio Senhor e Criador do universo não considerou indigno chamar "irmãos" àqueles que lhe são gratos e o imitam. Na realidade, todas as almas dos justos que chegaram a ser "seus amigos" mediante o exercício da santidade, gozarão da sua ajuda e estarão espiritualmente unidas ao Senhor seu Filho e serão introduzidas Santo dos Santos celestial».

Vida de Maria, atribuída a São Máximo o Confessor (século VII)




[1] David
[2] Sal 44 15

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 10, 26-33

26Não os temais, portanto, pois não há nada encoberto que não venha a ser conhecido. 27O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços. 28Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer na Geena o corpo e a alma. 29Não se vendem dois pássaros por uma pequena moeda? E nem um deles cairá por terra sem o consentimento do vosso Pai! 30Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados! 31Não temais, pois valeis mais do que muitos pássaros.» 32«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. 33Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei-de negar diante do meu Pai que está no Céu.

Comentário:

Temer o demónio?

Parece que é esta a recomendação de Jesus, tal como Evangelista escreve, mas o que na verdade quer dizer é que devemos ter cuidado com as tentações que quando menos esperamos ele insinua no nosso espírito.
Já o dissemos e repetimos com absoluta segurança: o demónio não tem qualquer poder sobre nós a menos que nós próprios lho outorguemos.

Nem devemos ter medo das tentações porque o Senhor prometeu que jamais consentiria que fossemos tentados além das nossas forças.
Uma coisa é ter medo outra, completamente diferente, é ter cuidado e cautela redobrados sobretudo naquelas situações ou circunstâncias em que podemos estar mais frágeis ou pouco vigilantes.

No Pai-Nosso, Jesus Cristo ensinou-nos que não devemos pedir não ser tentados, mas sim força, ânimo e ajuda para não cairmos na tentação.

Ah! E sabemos muito bem que quanto mais progredimos na nossa união com Cristo mais o demónio se encarniçará contra nós, por isso, tenhamos especial cuidado na vigilância e unidade de vida e, assim, estaremos a salvo.

(AMA, comentário sobre Mt 10, 26-33, 16.02.2017)






Tratado da vida de Cristo 166

Questão 55: Da manifestação da ressurreição

Art. 2 — Se os discípulos deviam ver Cristo ressuscitar.

O segundo discute-se assim. — Parece que os discípulos deviam ver Cristo ressuscitar.

1. — Pois os discípulos deviam testificar a ressurreição de Cristo, segundo a Escritura: Os apóstolos com grande valor davam testemunho da ressurreição de Jesus Cristo Nosso Senhor. Ora, o testemunho mais certo é o da vista. Logo, eles deviam por si mesmos presenciar a ressurreição de Cristo.

2. Demais. — Para terem a certeza da fé os discípulos presenciaram a ascensão de Cristo, segundo a Escritura: Vendo-o eles, se foi elevando. Ora, também era necessário que tivessem uma fé certa na ressurreição de Cristo. Logo parece que Cristo devia ressuscitar na presença deles.  

3. Demais. — A ressurreição de Lázaro foi um sinal da ressurreição futura de Cristo. Ora, o Senhor ressuscitou Lázaro à vista dos discípulos. Logo, parece que também Cristo devia ressuscitar na presença deles.

Mas, em contrário, o Evangelho: O Senhor, tendo ressuscitado de manhã no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena. Ora, Maria Madalena não o viu ressuscitar, mas, estando à procura dele no sepulcro ouviu do Anjo: Ressuscitou, não está aqui. Logo, ninguém o viu ressuscitar.

Como diz o Apóstolo, as causas de Deus são ordenadas. Ora, é ordem instituída por Deus que as verdades superiores ao homem lhes sejam reveladas pelos anjos, como está claro em Dionísio: Ora, Cristo ressuscitado não voltou a viver uma vida habitual dos homens, mas passou a uma vida imortal como a que é própria de Deus, segundo o Apóstolo: Mas enquanto ao viver, vive para Deus. Por isso, a própria ressurreição de Cristo não devia ser imediatamente presenciada pelos homens, mas a eles anunciada pelos anjos. Donde o dizer Hilário: O anjo foi o primeiro mensageiro da ressurreição, para que esta fosse anunciada por um ministro familiar da vontade paterna.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Os Apóstolos puderam ser testemunha de vista da ressurreição de Cristo, porque com os próprios olhos viram-no vivo, depois de ressuscitado, a ele que sabiam tinha morrido. Ora, assim como chegamos à visão da bem-aventurança pela fé que ouvimos pregar, assim os homens chegaram à visão de Cristo ressuscitado pelo que primeiro ouviram dos anjos.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A ascensão de Cristo, quanto ao seu ponto de partida, não transcendia o conhecimento comum aos homens; mas só quanto ao seu termo de chegada. Por isso os discípulos puderam presenciar o início da ascensão de Cristo, isto é, quando se elevava da terra. Mas não a viram no seu termo, porque não viram como foi recebido no céu. Ao passo que a ressurreição de Cristo transcendia o conhecimento comum quanto ao seu ponto de partida, que foi a volta da sua alma dos infernos e a saída do corpo do sepulcro fechado. E também quanto ao ponto de chegada, pelo qual alcançou a vida gloriosa. Por isso a ressurreição não devia ser tal que fosse vista pelos homens

RESPOSTA À TERCEIRA. — Lázaro ressuscitou para voltar à vida que antes vivia, e que não ultrapassava o conhecimento comum dos homens. Donde, não há semelhança de razão. 

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Epístolas de São Paulo – 101

Carta aos Hebreus - cap 8

2. CRISTO, SUMO SACERDOTE DE UMA NOVA ALIANÇA (8,1-9,28)

O novo Santuário e a nova Aliança (Jr 31,31-34)


- 1O ponto principal do que estamos a dizer é que temos um Sumo Sacerdote que se sentou nos céus à direita do trono da Majestade, 2como ministro do santuário e da verdadeira tenda, construída pelo Senhor e não pelo homem. 3Todo o Sumo Sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; daí a necessidade de também ele ter algo para oferecer. 4Se Cristo estivesse na terra, nem sequer seria sacerdote, pois já existem aqueles que oferecem os dons segundo a Lei. 5Esses prestam um culto que é uma imagem e uma sombra das realidades celestes, como foi revelado a Moisés quando estava para construir a tenda. Foi-lhe dito: Presta atenção, faz tudo segundo o modelo que te foi mostrado no monte. 6Mas, de facto, ele obteve um ministério tanto mais elevado, quanto maior é a aliança de que é mediador, a qual foi estabelecida sobre melhores promessas. 7Se, na verdade, a primeira fosse perfeita, não haveria lugar para a segunda. 8De facto, censurando-os, diz: Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova, 9não como a aliança que fiz com os seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os fazer sair do Egipto; porque eles não permaneceram na minha aliança, também Eu me desinteressei deles - diz o Senhor. 10Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, depois daqueles dias. Diz o Senhor: Porei as minhas leis na sua mente e as imprimirei nos seus corações; serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 11Ninguém ensinará o seu próximo nem o seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor’; porque todos me conhecerão, do mais pequeno ao maior, 12pois perdoarei as suas iniquidades e não mais me lembrarei dos seus pecados.13Ao falar de uma aliança nova, Deus declara antiquada a primeira; ora, o que se torna antiquado e envelhece está prestes a desaparecer.

Há pobres que realmente são ricos. E vice-versa

Não esqueças: tem mais aquele que precisa de menos. - Não cries necessidades. (Caminho, 630)

Desapega-te dos bens do mundo. - Ama e pratica a pobreza de espírito. Contenta-te com o que basta para passar a vida sóbria e temperadamente.

- Se não, nunca serás apóstolo. (Caminho, 631)

A verdadeira pobreza não consiste em não ter, mas em estar desprendido, em renunciar voluntariamente ao domínio sobre as coisas.

- Por isso há pobres que realmente são ricos. E vice-versa. (Caminho, 632)


Não tens espírito de pobreza, se, podendo escolher de modo que a escolha passe inadvertida, não escolhes para ti o pior. (Caminho, 635)

Pequena agenda do cristão


DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?