14/07/2017

Faz o que deves e está no que fazes

Fazei tudo por Amor. – Assim não há coisas pequenas: tudo é grande. – A perseverança nas pequenas coisas, por Amor, é heroísmo. (Caminho, 813)

Queres deveras ser santo? – Cumpre o pequeno dever de cada momento faz o que deves e está no que fazes. (Caminho, 815)

A santidade "grande" consiste em cumprir os "pequenos deveres" de cada instante. (Caminho, 817)

Dizes-me: quando se apresentar a ocasião de fazer algo de grande... então sim! – Então! Pretendes fazer-me crer, e crer tu seriamente, que poderás vencer na Olimpíada sobrenatural, sem a preparação diária, sem treino? (Caminho, 822)

Viste como ergueram aquele edifício de grandeza imponente? – Um tijolo, e outro. Milhares. Mas um a um. – E sacos de cimento, um a um. E blocos de pedra, que pouco representam na mole do conjunto. – E pedaços de ferro. – E operários que trabalham, dia a dia, as mesmas horas... Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente?... À força de pequenas coisas! (Caminho, 823)


Não tens reparado em que "ninharias" está o amor humano? – Pois também em "ninharias" está o Amor divino. (Caminho, 824)

Publicações em 14 de Julho

Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 10, 16-23

16 «Envio-vos como ovelhas para o meio dos lobos; sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. 17 Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas suas sinagogas; 18 sereis levados perante governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e dos pagãos. 19 Mas, quando vos entregarem, não vos preocupeis nem como haveis de falar nem com o que haveis de dizer; nessa altura, vos será inspirado o que tiverdes de dizer. 20 Não sereis vós a falar, mas o Espírito do vosso Pai é que falará por vós. 21 O irmão entregará o seu irmão à morte, e o pai, o seu filho; os filhos hão-de erguer-se contra os pais e hão-de causar-lhes a morte. 22 E vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas aquele que se mantiver firme até ao fim será salvo. 23 Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: Não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do Homem.»

Comentário:

Tudo quanto Jesus Cristo anuncia não é um vaticínio, uma previsão, mas sim uma profecia e, como todas as profecias, há-de verificar-se palavra por palavra, tal qual sem qualquer alteração.


Pois profetas do A T, falavam de forma figurada, por imagens mais ou menos claras, muitas vezes algo enigmáticas.



Jesus Cristo não!


Revela com clareza e até detalhe o que acontecerá.


Eles profetizavam em nome dele, Ele, afirma o que sabe irá acontecer.




(AMA, comentário sobre Mt 10, 16-23, 2013.07.12)

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Doutrina – 349

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS

«JESUS CRISTO DESCEU AOS INFERNOS, RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA»

126. Que «sinais» atestam a ressurreição de Jesus?



Para além do sinal essencial constituído pelo túmulo vazio, a Ressurreição de Jesus é atestada pelas mulheres que foram as primeiras a encontrar Jesus e o anunciaram aos Apóstolos. A seguir, Jesus «apareceu a Cefas (Pedro) e depois aos Doze. Seguidamente, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez» (1 Cor 15,5-6) e a outros ainda. Os Apóstolos não teriam podido inventar a Ressurreição, uma vez que esta lhes parecia impossível: de facto, Jesus repreendeu-os pela sua incredulidade.

Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Fátima: Centenário - Vida de Maria - 25



Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


Anunciação


A voz do Magistério

«A Sagrada Escritura do Antigo e Novo Testamento e a venerável Tradição apresentam de modo progressivo, até nos mostrarem claramente, o papel da Mãe do Salvador na economia da salvação. Os livros do Antigo Testamento descrevem a história da salvação na qual se vai preparando lentamente a vinda de Cristo ao mundo.
Esses antigos documentos, tais como são lidos na Igreja e interpretados à luz da plena revelação ulterior, vão pondo cada vez mais em evidência a figura duma mulher, a Mãe do Redentor. A esta luz, Maria encontra-se já profeticamente presente na promessa da vitória sobre a serpente [i], feita aos nossos primeiros pais caídos no pecado.
Ela é, igualmente, a Virgem que conceberá e dará à luz um Filho, cujo nome será Emanuel [ii]. É a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, Filha excelsa de Sião, passada a longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da salvação, quando o Filho de Deus dela recebeu a natureza humana, para libertar o homem do pecado pelo mistério da sua encarnação».

Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 55.




[i] cfr. Gn. 3,15
[ii] cfr. Is. 7,14; cfr. Mq 5, 2-3; Mt 1, 22-23