03/09/2017

Publicações em 03 Set


Pequena agenda do cristão

DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?

Pôr Cristo no cume de todas as actividades

Qualquer actividade – quer seja ou não humanamente muito importante – tem de converter-se para ti num meio de servir Nosso Senhor e os homens: aí está a verdadeira dimensão da sua importância. (Forja, 684)

Trabalha sempre e em tudo, com sacrifício, para pôr Cristo no cume de todas as actividades dos homens. (Forja, 685)

A correspondência à graça também está nessas coisas miúdas do dia, que parecem sem categoria e, no entanto, têm a transcendência do Amor. (Forja, 686)

Não se pode esquecer que o trabalho humanamente digno, nobre e honesto, pode – e deve! – elevar-se à ordem sobrenatural, passando a ser uma tarefa divina. (Forja, 687)


Jesus, nosso Senhor e nosso Modelo, crescendo e vivendo como um de nós, revela-nos que na existência humana – a tua –, as ocupações correntes e vulgares têm um sentido divino, de eternidade. (Forja, 688).

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 16, 21-27

21 Desde então começou Jesus a manifestar a Seus discípulos que devia ir a Jerusalém e padecer muitas coisas dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas, ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. 22 Tomando-O Pedro à parte, começou a repreendê-l'O, dizendo: «Deus tal não permita, Senhor; não Te sucederá isto». 23 Ele, voltando-Se para Pedro, disse-lhe: «Retira-te de Mim, Satanás! Tu serves-Me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus, mas dos homens». 24 Então, Jesus disse aos Seus discípulos: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. 25 Porque quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim, acha-la-á. 26 Pois, que aproveitará a um homem ganhar todo o mundo, se vier a perder a sua alma? Ou que dará um homem em troca da sua alma? 27 Porque o Filho do Homem há-de vir na glória de Seu Pai com os Seus anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras.

Comentário:

E eu?
Sim, eu?
Quem digo eu que Tu és?

Sei-o, no meu coração, na minha alma, que Tu, és o Filho de Deus, o meu Salvador e o Redentor do mundo.

Sei, desde pequenino, tudo isso, só que, por vezes – tantas vezes! – actuo como se não o soubesse.

Levado pelos respeitos humanos, pelos preconceitos, pela falta de coragem, desvio muitas vezes a “conversa”, esquivo-me ao tema, digo para mim mesmo que “não é nem o tempo nem o lugar certos”.

E, Tu, Senhor, que nunca me esqueces nem me negas como Teu filho!
Tão triste deves ficar!

Ajuda-me a retribuir o Teu grande amor por mim com o meu pequeno amor por Ti.

Pequeno, porque sou pouca coisa, mas grande, porque é todo o que tenho.



(AMA, Comentário sobre Mt 16, 13-20, Agosto 2008)