01/11/2017

Reflectindo

Novembro

Começa o Mês de Novembro e o costume popular chama-lhe o Mês dos defuntos.

Não concordo!

Este mês é o Mês dos vivos que são todos que na terra mereceram viver para sempre no Reino do Céu.

Se pudesse escolher sem receio de ser mal-entendido, repetiria todos os dias:

Vultum Tuum Domine requiram!



AMA, 01.11.2017

Reflectindo

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Começa o Mês de Novembro e o costume popular chama-lhe o Mês dos defuntos.

Não concordo!

Este mês é o Mês dos vivos que são todos que na terra mereceram viver para sempre no Reino do Céu.

Se pudesse escolher sem receio de ser mal-entendido, repetiria todos os dias:

Vultum Tuum Domine requiram!


AMA, 01.11.2017

Deus não te arranca do teu ambiente

Deus não te arranca do teu ambiente, não te tira do mundo, nem do teu estado, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, quer-te santo! (Forja, 362)

Convencei-vos de que a vocação profissional é parte essencial e inseparável da nossa condição de cristãos. O Senhor quer que sejais santos no lugar onde estais e no trabalho que haveis escolhido pelas razões que vos aprouveram: pela minha parte, todos me parecem bons e nobres – desde que não se oponham à lei divina – e capazes de ser elevados ao plano sobrenatural, isto é, enxertados nessa corrente de Amor que define a vida de um filho de Deus. (...).


Temos de evitar o erro de considerar que o apostolado se reduz ao testemunho de algumas práticas piedosas. Tu e eu somos cristãos, mas, ao mesmo tempo e sem solução de continuidade, cidadãos e trabalhadores, com obrigações bem nítidas que temos de cumprir exemplarmente, se deveras queremos santificar-nos. É Jesus Cristo que nos estimula: Vós sois a luz do mundo. (Amigos de Deus,  60–61)

Reflectindo

Memórias dos defuntos


Com uma família tão grande - dez irmãos, mais de cem sobrinhos - é natural que celebre memórias de muitos que o Senhor já chamou para a Vida Eterna.

E digo celebrar e não lamentar, porque tenho a felicidade de ter muitos que, na presença de Deus, intercedem por mim.



(AMA, reflexões, 17.07.2017)

Evangelho e comentário

Tempo Comum

Todos os Santos

Evangelho: Mt 5, 1-12

1 Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. 2 Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo: 3 «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 4 Felizes os que choram, porque serão consolados. 5 Felizes os mansos, porque possuirão a terra. 6 Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7 Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. 9 Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. 11 Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa. 12 Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.»

Comentário:

Jesus Cristo proclama o Sermão da Montanha que será, ao longo dos tempos, como que uma “Magana Carta” sobre a felicidade.

Os pobres em espírito;
Os que choram;
Os mansos;
Os que têm fome e sede de justiça;
Os misericordiosos,
Os puros de coração;
Os pacificadores;
Os que sofrem perseguição por amor da justiça;
Os perseguidos, que sofrem insultos e calúnias.

Em nome de Cristo, por amor a Deus, todos estes receberão a ventura eterna, portanto, alcançarão a felicidade maior a que se pode aspirar.


(AMA, comentário sobre Mt 5, 1-12, 18.07.2017)

Temas para meditar

A força do Silêncio, 191

No Céu, as almas estão unidas aos anjos e aos santos pelo Espírito. Então, já não há palavras. 
É um silêncio sem fim, aconchegado no amor de Deus. 
A liturgia da eternidade é silenciosa; as almas não têm nada a fazer senão associar-se ao coro dos anjos. 
Estão unicamente em contemplação. 
Aqui na Terra, contemplar já é ficar em silêncio. 
No Céu, o silêncio torna-se um silêncio de plenitude, vendo a Deus. 
O silêncio da eternidade é um silêncio de maravilha e admiração. (…) 
Com efeito o silêncio da eternidade está ligado à plenitude de Deus, é um silêncio trinitário.



CARDEAL ROBERT SARAH

As pedras da vida

AS “PEDRAS DA VIDA”

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Na terça feira passada tive que fazer uma operação para remover uma pedra que estava onde não devia.
A operação correu até muito bem, e depois de ter vindo para casa, no dia a seguir, pensei que tudo estava passado, mas nessa noite e dia seguintes, as dores foram-me “desiludindo” da esperança que tinha de que tudo passasse sem grande dor ou incómodo.
Lá fui e vou rezando, oferecendo as dores por aqueles que com certeza têm problemas e dores muito maiores do que as minhas, e reflectindo em toda a situação.

Costumamos dizer, quando temos problemas e provações na nossa vida, que são pedras no caminho que precisamos remover e ultrapassar, para podermos viver a vida em plenitude que Deus nos dá.

Na pedra que tirei na terça feira foi preciso um médico e bastante mais pessoas, num processo que envolve sempre algum risco e sobretudo muito incómodo.

Nas “pedras da vida” temos também um “Médico” para nos ajudar a removê-las, bastando para tal, aceitarmos o seu amor e a sua vontade, embora muitas vezes não entendamos o porquê de tais “pedras da vida”, a não ser quando somos nós mesmos que as provocamos.

Também por vezes, a remoção dessas “pedras da vida”, se torna dolorosa, não na dor física, mas na dor psíquica/espiritual, e é preciso algum tempo para que tais “pedras da vida” saíam por fim da nossa vida.

Mas nesta “cura” das “pedras da vida” temos a certeza de que o “Médico” está sempre connosco, e mais do que nos operar e medicar, nos toma pela mão e nos enche de amor e da certeza que no fim, tudo acabará num bem, porque a “cura” de Deus é sempre o bem, seja em que circunstâncias for.

E na “cura” das “pedras da vida”, quando nos entregamos a Deus, sabemos sempre que não é necessária uma segunda opinião, porque a Deus nada é impossível.

Por isso, glória ao Senhor, agora e sempre e em tudo!


Marinha Grande, 27 de Outubro de 2017
Joaquim Mexia Alves

Tratado da vida de Cristo 180

Questão 58: De Cristo sentado à direita do Pai

Art. 2 — Se estar sentado à direita do Pai convém a Cristo enquanto Deus.

O segundo discute-se assim. — Parece que estar sentado à direita do Pai não convém a Cristo enquanto Deus.

1. — Pois Cristo, enquanto Deus é à direita do Pai. Ora, ser a direita de alguém e estar sentado à sua direita não é o mesmo. Logo, Cristo, enquanto Deus, não está sentado à direita do Pai.

2. Demais. — O Evangelho diz: O Senhor Jesus foi assunto ao céu onde está sentado à mão direita de Deus. Ora, Cristo não foi assunto do céu enquanto Deus. Logo, também não é como Deus que está sentado à direita de Deus.

3. Demais. — Cristo, enquanto Deus é igual ao Pai e ao Espírito Santo. Logo, se Cristo, enquanto Deus, está sentado à direita do Pai, pela mesma razão o Espírito Santo estará sentado à direita do Pai e do Filho; e o próprio Pai, à direita do Filho. O que não se lê em nenhum lugar da Escritura.

Mas, em contrário, diz Damasceno: Chamamos direita do Pai à glória e às honras da divindade, onde o Filho de Deus tem o seu lugar antes de todos os séculos como Deus e consubstancial com o Pai.

Como do sobredito se colige, ao vocábulo — direita — podemos atribuir três sentidos: primeiro, conforme Damasceno, a glória da divindade; segundo, de acordo com Agostinho, a beatitude do Pai; terceiro, ainda de acordo com o mesmo, o poder judiciário. Ora, o facto de estar sentado, como se disse, designa uma habitação, ou uma dignidade régia ou judiciária. Donde, estar sentado à direita do Pai não é outra causa senão participar simultaneamente com ele da glória da divindade, da beatitude e do poder judiciário, e isso de modo imutável e como rei. Ora, isso convém ao Filho enquanto Deus. Donde, é manifesto que Cristo, enquanto Deus, está sentado à direita do Pai: contanto que a preposição a, (ad) que é transitiva, signifique a ordem da origem, e não o grau de natureza ou de dignidade, que não existe nenhum nas Pessoas divinas, como estabelecemos na Primeira Parte.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — O Filho de Deus é chamado a direita do Pai em sentido próprio, do mesmo modo por que também é chamado a virtude do Pai. Ora, a direita do Pai, nas três significações supra-referidas, é algo de comum às três Pessoas.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Cristo, enquanto homem foi assunto à honra divina, que supõe o facto de estar sentado à direita do Pai. Contudo, essa honra convém por disposição divina, a Cristo enquanto Deus, não em virtude de qualquer assunção, mas pela origem eterna.

RESPOSTA À TERCEIRA. — De nenhum modo podemos dizer que o Pai está sentado à direita do Filho ou do Espírito Santo; porque o Filho e o Espírito Santo tiram a sua origem do Pai e não inversamente. Mas o Espírito Santo podemos propriamente dizer, que está sentado à direita do Pai ou do Filho, no sentido referido; embora por uma certa apropriação o estar sentado seja atribuído ao Filho, de quem é próprio a igualdade; porque, como diz Agostinho, ao Pai é própria a unidade, ao Filho a igualdade e ao Espírito Santo a conexão entre a unidade e a igualdade.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



La barca zarandeada por las olas

Cuántas veces nuestra vida se parece a esa barca "zarandeada por las olas a causa del viento contrario". La barca zarandeada puede ser el propio matrimonio, los negocios, la salud... El viento contrario puede ser la hostilidad y la incomprensión de las personas, los reveses continuos de la vida, la dificultad para encontrar casa o trabajo.
               
Los hechos del Evangelio no han sido escritos sólo para ser contados, sino también para ser revividos. A quien les escucha se le invita cada vez a entrar dentro de la página del Evangelio, a convertirse de espectador en actor, a ser parte en causa. La Iglesia primitiva nos da el ejemplo. La manera en que se cuenta el episodio de la tempestad calmada muestra que la comunidad cristiana lo aplicó a su propia situación. En aquella tarde, cuando había despedido a la multitud, Jesús había subido solo al monte para rezar; ahora, en el momento en el que Mateo escribe su Evangelio, Jesús se ha despedido de sus discípulos y ha ascendido al cielo, donde vive rezando e "intercediendo" por los suyos. En aquella tarde echó mar adentro la barca; ahora ha echado a la Iglesia en el gran mar del mundo. Entonces se había levantado un fuerte viento contrario; ahora la Iglesia vive sus primeras experiencias de persecución.

En esta nueva situación, ¿qué les decía a los cristianos el recuerdo de aquella noche? Que Jesús no estaba lejos ni ausente, que siempre se podía contar con él. Que también ahora daba órdenes a sus discípulos para que se le acercaran "caminando sobre las aguas", es decir, avanzando entre las corrientes de este mundo, apoyándose sólo en la fe.

Es la misma invitación que hoy nos presenta: aplicar lo sucedido a nuestra vida personal. Cuántas veces nuestra vida se parece a esa barca "zarandeada por las olas a causa del viento contrario". La barca zarandeada puede ser el propio matrimonio, los negocios, la salud... El viento contrario puede ser la hostilidad y la incomprensión de las personas, los reveses continuos de la vida, la dificultad para encontrar casa o trabajo. Quizá al inicio hemos afrontado con valentía las dificultades, decididos a no perder la fe, a confiar en Dios. Durante un tiempo nosotros también hemos caminado sobre las aguas, es decir, confiando únicamente en la ayuda de Dios. Pero después, al ver que nuestra prueba era cada vez más larga y dura, hemos pensado que no podíamos más, que nos hundíamos. Hemos perdido la valentía.

Este es el momento de acoger y experimentar como si se nos hubieran dirigido personalmente a nosotros las palabras que Jesús dirigió en esta circunstancia a los apóstoles: "¡Ánimo!, que soy yo; no temáis". Es famosa la frase con la que el sacerdote Abundio, en Los novios de Alessandro Manzoni, justifica su miedo y cobardía: "Quien no tiene valentía no se la puede dar". Tenemos que desterrar precisamente esta convicción. ¡Quien no tiene valentía se la puede dar! ¿Cómo? Con la fe en Dios, con la oración, basándose en la promesa de Cristo.

Alguno dirá que esta valentía, basada en la fe en Dios y en la oración, es un pretexto, una huida de las propias posibilidades y responsabilidades. Una manera de descargar en Dios los propios deberes. Es la tesis de fondo de la obra de teatro de Bertolt Brecht, ambientada en Alemania en tiempos de la guerra de los Treinta Años, que tiene como protagonista a una mujer del pueblo llamada, por su capacidad de decisión y valor, "Madre Coraje". En plena noche, las tropas imperiales, tras haber matado a los guardias, avanzan contra la ciudad protestante de Halle para quemarla. En los alrededores de la ciudad, una familia de campesinos, que acoge a la Madre Coraje con la hija muda, Kattrin, sabe que lo único que puede hacer para salvar a la ciudad de la ruina es rezar. Pero Kattrin, en lugar de ponerse a rezar, sube al techo de la casa, y se pone a tocar desesperadamente el tambor hasta que ve que los habitantes se han despertado y están de pie. Es asesinada por los soldados, pero la ciudad se salva.

Con esta crítica, que es la clásica crítica del marxismo, se ataca a quien pretende quedarse con los brazos cruzados, en espera de que Dios lo haga todo. Pero esto no tiene nada que ver con la verdadera fe y la verdadera oración, que es lo contrario de la resignación pasiva. Jesús dejó que los apóstoles remaran contra el viento durante toda la noche y que utilizaran todos sus recursos antes de intervenir personalmente.

Raniero Cantalamessa

Ref:
1 Reyes 19, 9a.11-13a;
Romanos 9, 1-5;
Mateo14, 22-33



Perguntas e respostas

O CÉU

B. COMO ALCANÇAR O CÉU?

9. Convém desejar o céu?


É muito conveniente desejar o céu fomentando o ânimo e a esperança de chegar a ver a Deus. Além de desejá-lo, deverá ir-se dando passos em direcção ao céu, mas caminha-se mais rapidamente em direcção dos ideais se se fomenta a ilusão pela meta.

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?